Ivan Santos*

Atravessamos neste momento por um tempo perturbados por uma pandemia virótica que ameaça de morte gregos, troianos e baianos no Brasil e no mundo. Neste momento, para os principais cientistas mundiais, a esperança é uma vacina cuja eficiência ainda está sendo testada. No entanto é a única tábua de salvação à vista de todos, embora alguns nela não acreditem.
A pandemia e a paralisação parcial da atividade econômica já elevaram no Brasil o exército de desempregados a mais de 15 milhões de criaturas humanas e a mais de 25 milhões os trabalhadores informais. Espantados os investidores esperam por iniciativas do Governo. Mesmo com tanta preocupação nacional e agravamento setorial da crise como ocorre neste momento no Amazonas, os políticos congressistas estão empenhados é em eleger a próxima Mesa Direita na Câmara e a do Senado. Segundo especulações que transitam na imprensa, o presidente da República, Capitão Mito Bolsonaro trabalha para eleger um presidente na Câmara e no Senado que se comprometa em não pautar pedido de impedimento ao mandado dele.
O Capitão, pela conduta dele na chefia do Governo, sempre disposto a desafiar moinhos de vento e comunistas imaginários, está bastante isolado. Não é pessoa grata nos principais Estados da América do Sul: Argentina, Peru, Bolívia e Venezuela. É ignorado no Uruguai, no Chile e na Colômbia e poderá também ser também se deixado à parte na Casa Branca pelo novo habitante de lá. Na Europa é visto como trapalhão na França, Alemanha e Espanha. Para não ter as portas da Casa Branca fechadas para ele, o Mito mandou uma carta cumprimentado o novo presidente dos EUA e disse coisas que, certamente foram escritas por outra pessoa. O Mito não deve ter lido o documento que assinou.
Após a renovação das Mesas Diretoras da Câmara e do Senado os parlamentares deverão observar a reação das ruas. Se a popularidade do Mito continuar a cair, a temperatura poderá sugerir novo impeachment no Brasil. Um novo impeachment de presidente da República poderá fortalecer ou prejudicar a democracia. Então é melhor esperar para conhecer a cor da chita.

*Jornalista