PSDB-eleições!

Tania Tavares – Professora – SP – taniatma@hotmail.com

O PSDB não sacou que há muitos órfãos que não tem em quem votar. Não querem nem a esquerda e nem a direita. A oportunidade de voltar seria agora para a Prefeitura de São Paulo. Se tem que ser com o José Luiz Datena, que seja, mas o PSDB volta e se ele desistir o vice será alguém afinado com o partido

PARIS- moda!

Tania Tavares- Professora – SP – taniatma@hotmail.com

Nos Jogos Olímpicos na capital da moda, Paris, os uniformes da delegação brasileira são de uma falta de imaginação que deixa a desejar!

Histórias e canções de ninar

Ana Maria Coelho Carvalho – Bióloga – Uberlândia – -anacoelhocarvalho@terra.com.br

Tenho vasta experiência em histórias e cantigas de ninar. Foram anos e anos tentando fazer crianças dormirem (filhos, netos, sobrinhos). Só quem passou pela experiência sabe como é. Muitas vezes, embalados pelas cantigas, dormimos e a criança fica acordada. Ou, sonolentos, contamos a história toda errada, causando indignação na criançada.
Mas pior mesmo é quando a criança dorme no colo e não tem como colocá-la na cama. Parece que a cama tem espinhos. Sempre me lembro de uma história verídica sobre isso, publicada na revista Seleções, com fotos dos personagens. O pai fazia tanto malabarismo para colocar a criança na cama sem acordá-la, que um dia emaranhou-se todo, caiu, bateu o cotovelo no chão e quebrou o braço. Com um braço só, a missão ficou mais difícil. Caiu outra vez e quebrou o outro braço. Recentemente, também assisti a um vídeo de um pai que, após várias tentativas fracassadas de colocar uma menininha no berço, resolveu entrar no mesmo e ficar lá com ela, que se aninhou em sua barriga e dormiu. Essa tática eu não conhecia…
Nessa missão, às vezes impossível, as histórias infantis e as canções de ninar tem papel relevante. Por exemplo, uma vez minha sobrinha, então com sete anos, pediu-me para contar histórias para ela dormir. Sugeri Branca de Neve, Rapunzel ou a Bela Adormecida. Ela disse que não queria histórias de medo, tinha pavor de bruxas. Pensei então no Patinho Feio. Também não serviu, era muito triste, ela ficava com pena do patinho. Optamos pela Festa no Céu, aquela em que o sapo entra no violão do urubu.
Realmente, existem histórias e cantigas estranhas. Em “João e o pé de feijão”, o Joãozinho é mau caráter, rouba a galinha dos ovos de ouro e a harpa do gigante. Pra completar, corta o pé de feijão para o gigante se esborrachar no chão. O Gato de Botas também não é lá muito honesto, engana o gigante e fica com seu castelo.
Aliás, existe sobre isso um texto bem humorado de dois meninos conversando. O primeiro menino conta que estava chateado com a mãe, pois ela andava com uns papos estranhos, disse que a cuca vinha pegar. Ele nem conhecia esta cuca, não tinha feito nada e a cuca vinha pegá-lo? O pior é que entendeu que quando a cuca viesse, estaria sozinho, pois o pai foi pra roça e a mãe foi passear. Como a mãe foi passear, se ela estava ali bem na frente, cantando? Será que ele era adotado? Se fosse, era até melhor, pois ficou sabendo umas coisas estranhas da mãe. Ela disse que pegou um pau e atirou no gato. Quanta maldade! O segundo menino perguntou por que será que sua mãe tinha feito isso. O primeiro respondeu que ela era perturbada. E pior, parece que a mãe estava traindo o pai dele, pois ela disse numa boa, cantando, que lá no bosque, no final da rua, tinha um cara que devia ser bonitão, pois ela o chamava de Anjo. O tal Anjo roubou o coração dela. E se fosse a dona da rua, mandava colocar ladrilho em tudo, só para o Anjo passar desfilando. Completou que achava que a mãe também não gostava dele, pois começou a chamar um boi de cara preta pra levá-lo embora, fazendo um monte de caretas. O segundo menino, que escutava boquiaberto, concluiu: -“Nossa, “véio”, com certeza ela não é sua mãe, nunca uma mãe ia fazer isso com o filho!”.
As histórias e cantigas ficam mesmo na imaginação das crianças. Prova disso foi o menininho que estava comigo certo dia, no museu da UFU, olhando encantado para o lobo guará taxidermizado. De repente, saiu de fininho e começou a olhar pra todo canto. Perguntei o que estava fazendo e ele respondeu: -“Procurando os três porquinhos”.

Bingo!

Tania Tavares – taniatma@hotmail.com

Nicolás Maduro é mais esperto do que os governantes de seus países vizinhos. Ao desqualificar as urnas de alguns deles conseguiu que não enviem técnicos para acompanhar as eleições, e fará o que quiser. Não sei o que o sr. Celso Amorim enviado por Lula foi fazer lá. Acho que tomar o chá de “camomila “servido pela democracia relativa!

Fundamentalismo bolsonarista!

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

Desde que submergiu do baixo clero da Câmara dos Deputados em Brasília em 2017, se aventurando a ser presidente da república, depois de 27 anos como deputado federal sem ter nenhum projeto significante para a sociedade, Jair Bolsonaro virou o Mito dos conservadores, evangélicos, caminhoneiros, policiais militares, milicianos, soldados de baixa patente do exército e idosos.
Para manter esse grupo unido em seu projeto, era preciso comunicação e isso foi feito via aplicativos como WhatsApp e Telegram, além do uso massivo das redes sociais. Mas, o que e como falar com essa enorme população? Seus aliados e os filhos incentivaram-no a disseminar fake news contra seus adversários, o PT, à esquerda, Dilma e Lula, mesmo que estes não estivessem concorrendo à eleição em 2018.
Tudo isso deu certo e era importante, porém, era necessário que ele defendesse alguns pontos importantes para seus admiradores, como por exemplo: Liberação de armas indiscriminadamente; Redução do Estado; Ódio à esquerda e à fé cristã.
Para poder passar ao povo incauto e desinformado uma imagem de homem cristão, ele se transformou de católico, que foi a vida inteira, em evangélico, banhado nas águas do Rio Jordão por um pastor amigo. Com isso, arregimentou dezenas de pastores das grandes igrejas evangélicas, em particular das pentecostais.
Isso garantiu a ele não somente votos na eleição, mas a devoção que o levou a ser chamado de “Mito” por essa gente que não sabe o que significa mito. Mesmo com quatro anos sem ter realizado nada pelo país, nem pelos evangélicos ou muito menos para a classe média, a adoração permaneceu após o seu desastroso mandato.
Nem a falta de vacinas, ou a aquisição atrasada das mesmas, que matou quase 700 mil brasileiros, mudaram a adoração ao político canhestro de extrema direita, adorador de torturadores como Cel. Ustra. A explicação para essa lavagem cerebral coletiva de boa parte dos brasileiros, em especial os mais idosos, é algo quase impossível de ser feita.
Porém, a mistura de armas de fogo com fé religiosa exacerbada levou pessoas a romperem com amigos e familiares, algo que se mantém até os dias atuais. Levou rádios, emissoras de TV e jornais a mentirem aos seus ouvintes e leitores. E tudo isso por alguém que nada realizou por eles ou pela nação.
Para quem pesquisa, lê e acredita nos livros e na história nada mudou, o ex-militar expulso do exército por mau comportamento, ex-vereador e deputado federal incipiente, improdutivo e omisso do Rio de Janeiro, ex-presidente (2019-2022), nunca os enganou. Sabiam que aquele sujeito era uma farsa, seu pseudo amor à pátria, família e Deus eram mentiras para obtenção de votos, nada mais do que isso.
Porém, coadjuvado por vereadores, deputados estaduais e federais, senadores, governadores e pastores charlatães, esse político mesquinho, fraco, ignorante e sem legado, se mantém vivo graças às Fake News que eles disseminam e aos púlpitos de igrejas que ainda são mantidos por pastores envolvidos com politicagem, bandidagem e crimes.
Esse fundamentalismo pseudo-religioso lembra muito as décadas de 30 e 40 na Itália de Mussolini e na Alemanha de Adolf. Se os eleitores não saírem dessa pasmaceira, se livrando dessa lavagem cerebral a que foram submetidos, poderemos em breve ter a mesma situação dos países que permitiram que a religião se misturasse às armas e ao ódio que os levou ao terrorismo.

O DESAFIO DAS URNAS

Depois de quase quatro anos aproxima-se o momento do eleitorado uberlandense, novamente, manifestar-se soberanamente a respeito de quem deseja assistir propondo, organizando e estabelecendo leis e diretrizes que deverão nortear o caminho desta que é, indiscutivelmente, uma das metrópoles mais fecundas e grande geradora de oportunidades em todo o Brasil, mesmo que a sua atual administração ainda apresente falhas até certo ponto naturais porém relativamente compreensíveis e dado, imagino, a um perseguido, vertiginoso e constante progresso. E será que considerável parcela de votantes está, de fato, apta a assumir tamanha responsabilidade para consigo mesma? O amadurecimento e um conseqüente conhecimento político em sentido mais amplo, já estaria formado na consciência da maioria dos eleitores ou, ao contrário, muitos deles ainda deixariam-se tornar alvos fáceis porém valiosíssimos da abundante força midiática que cria, deslumbra e impulsiona imagens e textos que encobrem todo o vazio que alguns dos futuros candidatos possam trazer em seu cérebro, em termos progamáticos e ideológicos? Teriam também ciência do grande poder econômico que, subliminar e indefectivelmente, estará impulsionando a campanha de candidatos comumente superiores em termos eleitorais por essas plagas do portal da savana tupiniquim e o que, por outro lado, faria sombra em campanhas de candidatos economicamente menos favorecidos? Caso a resposta a essas indagações sejam negativas, então que rufem os tambores diante da grande ameaça de perdermos a oportunidade deste pujante município continuar em sua gloriosa marcha, de maneira a mantê-lo no patamar que conquistou com a força do seu povo e das suas naturais potencialidades. Teremos eleitores míopes e/ou sujeitos a serem facilmente manipulados por quem anseia conquistar o poder sem, ao menos, saber o endereço da Câmara Municipal desta metrópole e onde milhares de seus cidadãos se orgulhariam de estar oficial e garbosamente acomodados? Nossos futuros vereadores não precisarão copiar modelos administrativos de outros municípios ou de administrações passadas; basta que estejam imbuídos de uma profunda confiança em assumir seus futuros encargos e, obviamente, capacitados a darem continuidade a uma política desenvolvimentista austera, que privilegie todo e qualquer cidadão e enxote todos aqueles que queiram apenas especular em cima daquilo que este município e o seu povo vêm conquistando ao longo de décadas. Paternalismo governamental já não cabe ser cultivado por nossos políticos, mesmo porque tornou-se em algo démodé diante dos enormes desafios de qualquer administração municipal e que não visa privilegiar alguns poucos em detrimento da grande maioria. Bom seria que o paternalismo patrocinador de cargos em comissão, por exemplo, seja substituído por ações de relevada importância nas áreas da Saúde, Educação e Segurança….! E para que isso ocorra faz-se mister que os eleitores se conscientizem e escolham, com responsabilidade e sabedoria, os nossos futuros vereadores. Só assim esse nosso privilegiado município irá resgatar o suor e a dedicação de tantos outros vereadores que, no passado, souberam trabalhar por seu pujante desenvolvimento.

Gustavo Hoffay
Agente Social
Uberlandia(MG)