Governo de Minas investe em plataforma que reúne todos os serviços de Segurança Pública disponíveis para o cidadão

Iniciativa busca facilitar o acionamento e a compreensão sobre os diferentes canais de atendimento na área

GOV. MG

Segurança em Rede é a nova plataforma do Governo de Minas que reúne informações sobre todos os serviços de Segurança Pública disponíveis para o cidadão mineiro. Ao clicar em segurancaemrede.com.br a população encontrará descrições sobre os canais de atendimento e os demais equipamentos e serviços de Segurança Pública disponíveis no estado.

O objetivo do novo site é esclarecer e facilitar a compreensão sobre os diferentes canais e serviços existentes para que, no momento de necessidade, o cidadão saiba o caminho certo para pedir a ajuda das Forças de Segurança ou até mesmo para buscar informações.

De acordo com levantamento da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), os canais de atendimento 190, 193, 197, 181 e Emergência MG, juntos, somam cerca de 13 mil chamados por dia. Os números fizeram com que o Governo de Minas buscasse fornecer ao cidadão mais informações sobre cada um desses canais para aprimorar ainda mais o atendimento.
Em caso de um bebê engasgado, por exemplo, a quem a pessoa deve recorrer para pedir por socorro? Muitas recorrem ao 190 diretamente; mas elas também podem ligar para o Corpo de Bombeiros Militar, via 193, ou até mesmo acionar o outro recém-lançado serviço do Governo de Minas, que é o Emergência MG, por meio do qual é possível fazer chamada de vídeo para receber as orientações de um militar
“A prevenção à criminalidade em Minas Gerais é muito importante e assunto que tratamos como prioridade durante minha gestão. Aqui, em Minas, as Forças de Segurança atuam de forma integrada”, destacou o governador Romeu Zema.
“Temos uma novidade muito boa: acabamos de lançar o site Segurança em Rede, que vai facilitar o acesso a serviços de Segurança Pública em todo o estado”, anunciou Romeu Zema.

O governador reforçou ainda que o novo site vai ajudar mineiros que têm dúvida sobre qual serviço ou Força de Segurança acionar, e lembrou que o acesso ao canal vai facilitar essa identificação. Romeu Zema também reforçou que o site vai receber denúncias e convocou a população a participar dessa rede para ajudar na construção de um estado mais seguro.
“É fundamental que todos os mineiros participem para formar uma rede mais segura em todo o estado”, encerrou. .

Facilidade e agilidade

“O objetivo do site é mostrar as especificidades de cada serviço. Vamos refinar cada vez mais as informações para que o Segurança em Rede seja um portal onde o cidadão poderá encontrar os endereços e contatos de todos os nossos equipamentos de segurança pública espalhados por toda Minas Gerais”, avalia o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Rogério Greco.
Na página inicial do site, por meio de um filtro com as ocorrências mais comuns, o cidadão pode verificar a quem recorrer diante de uma necessidade. Ainda, por meio de um mapa com georreferenciamento, é possível saber quais são as bases comunitárias da Polícia Militar mais próximas do seu CEP.
Em breve, o sistema será abastecido com a localização de todos os equipamentos de segurança pública disponíveis em todas as regiões do estado, como delegacias, batalhões, companhias e unidades de prevenção à criminalidade.
Ao todo, há mais de 1,2 mil equipamentos das Forças de Segurança instalados em Minas, além dos comandos de aviação da PM e BM, que permitem a maior capilaridade do atendimento das forças, garantindo mais segurança e salvamento para os mineiros.
Integração com a comunidade
Uma campanha do Governo de Minas para divulgar o novo site chama a atenção para a necessidade de uma maior integração entre as forças de segurança e a comunidade.
Com o slogan “Quando polícia e comunidade jogam em rede, a segurança ganha” o estado pede para que a sociedade possa contribuir cada vez mais com a segurança pública.
A Rede de Vizinhos protegidos e o Disque Denúncia 181, por exemplo, são serviços que dependem 100% da participação popular. Somente o 181, canal de ligações anônimas, recebe uma média de 860 chamadas por dia. Em julho, de acordo com levantamento da Sejusp, foram 25.040 ligações atendidas.
Para o governador Romeu Zema, além da integração das forças de segurança, a participação ativa da comunidade por meio de denúncias é essencial na luta contra a criminalidade.
“Os cidadãos são frequentemente os primeiros a perceber atividades suspeitas e podem fornecer informações vitais que ajudam as autoridades a prevenir e a solucionar crimes”, encerra.

Quem é o presidente?

Paulo Henrique Coimbra de Oliveira – Economista – RJ

O Brasil vive uma situação inusitada. Temos um presidente que foi “eleito ou nomeado”. Ainda há dúvidas sobre a honestidade da eleição. E o pior “não manda nada”. Gosta mesmo é de turismo. Temos alguns presidentes não eleitos e nomeados pelo Senado que habitam a sede do STF. Legislam, tomam decisões econômicas e outras sem entender absolutamente nada. Tomam decisões que cabem ao Executivo e decidem sempre de forma errada. Temos um presidente da Câmara que só pensa em dinheiro e “puder”. Temos um presidente do Senado e Congresso que fala bonito e não decide e não faz nada, mas manda e muito. E o povo como fica? Segundo Zélia de Melo” é um mero detalhe”. E nossa pergunta fica sem resposta. E o país sem rumo e sendo motivos de chacota no mundo inteiro. Que país é este?

O Conselho Federal de Medicina e o Bolsonarismo

Dr. Flávio de Andrade Goulart*

Meu amigo (há mais de 60 anos) Eduardo Guerra, também médico como eu e que já foi presidente do CRM-DF, sub Secretário de Saúde, além de outros cargos, preocupado com o andamento da escalada de ultradireita no movimentos médicos do país, inclusive em seu organismo principal, o Conselho Federal de Medicina, me manda um texto bastante elucidativo de sua autoria, sobre esta situação preocupante, não só para nós médicos como para a sociedade brasileira como um todo e a Democracia em geral, que prazerosamente reproduzo abaixo.
Considerações sobre as eleições para o CFM em 2024 – Vereda Saúde (veredasaude.com)
Bolsonarismo médico: longe do fim, infelizmente
Os médicos brasileiros – nem todos, mas com certeza aquela maioria diretamente influenciada pelos dirigentes dos Conselhos Federal e Estaduais de Medicina – foram sem dúvida cúmplices das ideias bolsonaristas sobre a pandemia, aí incluídas o receituário de cloroquina e ivermectina e a rejeição às medidas de isolamento. O DF não escapou disso, lamentavelmente. Mas agora a situação parece estar mudando. Ou não? Com efeito, a semana que passou foi marcada pelas eleições dos conselhos regionais. No geral, as chapas de situação, dominadas pelo conservadorismo bolsonarista e com direito a muito uso da máquina, se saíram vencedoras em todo o Brasil. No entanto, aqui em Brasília, a chapa de oposição conseguiu a vitória, mesmo sob fortes restrições impostas pela comissão eleitoral situacionista. Seria esta uma guinada incipiente nas orientações políticas desta categoria historicamente conservadora? No meu entendimento, é muito cedo para afirmar algo assim, mesmo que estejamos diante de uma transição geracional e de marcante incremento da quantidade de médicos no país. Aqui no DF, é bom lembrar, o CRM apoiou integralmente as diretrizes do CFM quanto ao uso da cloroquina, sem qualquer evidência, mesmo tendo sido confrontado por um abaixo assinado com grande quantidade de assinaturas. E certamente por influência de tal movimento de base, surgiu a iniciativa denominada Médicos em Movimento, que passou debater e propor mudanças, agora refletidas na chapa vitoriosa. Sem dúvida, tudo indica que aqui no DF havia marcante insatisfação com a cúpula médica, eternizada no poder graças a experiência acumulada na direção dos órgãos da categoria, além do CRM as associações médicas e sindicato.
Aqui vão algumas informações sobre as características atuais da profissão médica no DF, segundo a publicação Demografia Médica no Brasil, editada pelo CRM de São Paulo (Cremesp), junto com a Associação Médica Brasileira.
1. O DF tem 17.140 médicos registrados, nem todos em atividade plena, claro, sendo 27,3% generalistas e 72,7% especialistas, numa relação invertida em relação à realidade do pais como um todo.
2. Existem aqui 6 cursos de medicina com cerca de 600 vagas anuais, o que corresponde a 1,5% do total de vagas em todo o Brasil, versus uma população que se situa em torno de 3% daquela nacional.
3. O rendimento mensal de médicos, de acordo com dados da Receita Federal é o maior do Brasil, em torno de 37 mil reais. Já o número de consultas oferecidas anualmente é reduzido em relação às outas Unidades Federativas, não chegando a 600.
4. O que mais chama a atenção é o da razão médicos por mil habitantes; quando se compara com os estados, ele é simplesmente o maior do Brasil, ou seja, 5,53, versus o do Pará, por exemplo, que é o menor: 1,18.
5. Um ranking entre capitais, que seria o mais adequado, mostra que algumas mostram cifras maiores do que 8 por mil habitantes, como são os casos de Vitória, Florianópolis, Porto Alegre, BH, Goiânia, além de outras capitais.
6. O DF tem apenas 1,5% da população do país, mas conta com 2,9% dos médicos registrados, existindo assim, em favor do DF, uma enorme desproporção entre a quantidade de médicos disponíveis e a população residente.
Em outras palavras, o DF tem uma pletora de médicos, mas isso não impede que postos de trabalho na periferia e na atenção básica não estejam preenchidos, o que dá bem uma medida de certa ideologia médica por aqui. Esta mesma ideologia que deu a maioria dos votos somados para as chapas conservadoras. Mas felizmente as eleições dos Conselhos são resolvidas em um único turno, senão teríamos a continuidade daquele mais do mesmo tradicional.
Em termos nacionais, o número de médicos mais do que dobrou no país em pouco mais de 20 anos e mesmo com uma eventual e hipotética suspensão da abertura de novos cursos de medicina, prevê-se um milhão de médicos em 2035. Sua densidade por 1.000 habitantes aumentou no país (2,60 em 2023) mas prevalecem a concentração geográfica e a força de atração dos grandes centros, nas capitais até 6,13/1000 hab, no interior 1,84. Nas cidades com menos de 50.000 habitantes, onde vive mais de 30% da população, estão presentes apenas 8% dos médicos, o que significa que a chamada “interiorização” de médicos está longe de ser realidade.
Enfim, o Brasil precisa de médicos para cuidar de toda a população, o que dependerá, em grande medida, da sustentabilidade e ampliação do SUS constitucional. Se perdurarem, o subfinanciamento público, o aumento dos gastos privados e a segmentação do sistema de saúde, irão determinar a atuação de grande parcela dos médicos. Na luta política para que isso seja revertido, os conselhos e demais entidades médicas têm papel fundamental, mas não parece ser esta a tendência dominante, conforme apontam as recentes eleições para os conselhos, nos quais a facção oligárquica e conservadora mantém quase total dominância.
Que me desculpem os colegas médicos Ana Maria Costa e Felipe Cavalcanti, ambos ligados à chapa vencedora aqui no DF. Eles acreditam que o que aconteceu aqui é o começo de uma grande virada nacional, conforme declararam em entrevista ao site outras.palavras. Eu gostaria de ser otimista assim, mas penso que isso não passa de sonho de uma noite de verão. A extinção do bolsonarismo médico (e de outras modalidades também), seja no DF e principalmente no restante do Brasil, infelizmente ainda está bem distante de se tornar realidade. Nada como estar atento à realidade e não se perder em meros pensamentos desejosos…
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Para compreender melhor a situação, resolvi consultar alguém que realmente entende do assunto em foco, ou seja, meu amigo Eduardo Guerra, que já foi presidente do CRM-DF e por ocasião da campanha eleitoral dirigiu uma esclarecedora carta circular aos médicos do DF, a qual estou autorizado a divulgar.
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Veja nos links abaixo uma síntese da pesquisa DMB 2023, o acesso ao texto completo da mesma, além de textos meus sobre a demografia médica do DF.
• https://www.fm.usp.br/fmusp/conteudo/DemografiaMedica2023.pdf
• Demografia Médica no Brasil 2023 sintese.docx
• https://saudenodf.com.br/2023/03/20/a-formacao-medica-e-o-distrito-federal/
• https://saudenodf.com.br/2023/03/08/a-renda-dos-medicos-no-df-algumas-consideracoes/
• https://saudenodf.com.br/2023/03/01/seriam-os-medicos-do-df-pouco-produtivos/
• https://saudenodf.com.br/2023/02/25/demografia-medica-no-distrito-federal/
Sobre a recente eleição para o CRM-DF:
• https://outraspalavras.net/outrasaude/o-presente-e-o-futuro-dos-conselhos-de-medicina/
• https://blogs.correiobraziliense.com.br/cbpoder/chapa-4-de-oposicao-vence-as-eleicoes-do-crm-df/

*Flávio de Andrade Goulart é médico, professor de Medicina na UFU e na UNB, secretário de Saúde em Uberlândia e sobrinho do poeta Carlos Drummond de Andrade

STF!

Tania Tavares – Professora – SP – taniatma@hotmail.com

O STF não se resume a três ministros que resolvem tudo: Sr. Toffoli anistiando “dívidas”, cujos valores poderiam ir para saúde e educação, Sr. Alexandre o xerife do condado, digo do supremo e o Sr. Flávio Dino achando que exerce a presidência, ministério, senador, etc… e palpitando em tudo. Não elegemos nenhum deles e quem foi eleito só quer discursar e passear. Socorro.

Estão voltando as “flores”…

Marília Alves Cunha – Educadora e escritora – Uberlândia – MG

“ A Pátria está logo abaixo da humanidade.”
Lima Barreto

A corrupção é um mal terrível. Exercida por um indivíduo ou grupos, pode chegar a um nível tão alto que afeta toda uma nação, tirando dela muitas e variadas possibilidades e muitas certezas. Mais do que simplesmente apossar-se do que é material, roubando das pessoas a possibilidade de ter uma vida adequada à cidadania, a corrupção solapa as esperanças, as crenças, a fé de um povo. Torna-o órfão de pátria. Extrai seu ânimo, sua capacidade de trabalhar e produzir, sabendo que todo esforço será em vão e que grande parte do fruto de seu trabalho será colhido por mãos gananciosas, que se sustentam apossando-se do alheio, do que é público, do que pertence ao povo.

Pior que a corrupção é a impunidade. Esta sustenta aquela. Esta é a exaltação, a glorificação, o louvor, o elogio daquela. Os impunes sempre retornam, mais poderosos, mais fortalecidos, mais confiantes, mais certos de que algum braço da lei os protegerá. A sensação deve ser uma maravilha(para os corruptos impunes)! A sensação de poder levar vantagem em tudo sem que nada ou ninguém interrompa um ciclo vicioso.

Os corruptos não fazem a mínima diferença entre o público e o privado. Continuam julgando que o Brasil é o quintal de sua casa. Não esmorecem com a desconfiança e o desprezo do povo. Interessa a eles apenas a proteção oferecida, para que continuem o seu avanço sobre todo o território, numa escalada que tende a aumentar, tendo como manto protetor a impunidade.

Precisamos enxergar melhor a corrupção. Ela nem sempre redunda em um Mensalão ou Petrolão. Tem vários disfarces… Atualmente ela aparece com um manto de legalidade através de emendas parlamentares, uma tal de emenda Pix que é distribuída a mancheias e ninguém sabe para onde vai o dinheiro, um tal de comprar voto e vender a alma, uma “brincadeira” sem graça na qual o brinquedo é o povo brasileiro. Aparece também em governos que gastam mais do que arrecadam, num prejuízo infame a toda a sociedade que, certamente, pagará o resultado do mal feito. Esconde-se nas anulações das multas resultantes nos acordos de leniência, feitos entre empresas e justiça. Está presente em ministérios mal geridos, por gente desprovida de capacidade técnica e intelectual, muitas vezes inaptos também moralmente. Gente fácil de ser conduzida e manipulada…Os que abusam do poder político podemos chamar também de corruptos. Este abuso trás estragos irremediáveis, muitas vezes, na vida dos cidadãos.

Tem chamado atenção o número extraordinário de voos dos aviões da FAB. Cruzam como nunca os céus deste nosso Brasil, atendendo ministros de todos os poderes, em viagens de cunho pessoal ou fazendo visitas a nichos eleitorais, com abuso explícito de todas as regras que regem o assunto. Impondo-se a todos a intensa promiscuidade existente entre o público e o privado, sem nenhum pejo, sem a mínima necessidade de dar explicações, deixando sentir que uma era de democracia e liberdade dá seus últimos suspiros…

Para coroar estas maravilhas e tantas outras, exibe-se o sigilo. E o que significa tanto sigilo se o mais apreciável de um governo e suas instituições deve ser a transparência, a clareza com que se gasta o dinheiro público? Queremos saber sim, em que foi gasto e onde foi gasto o nosso dinheiro. Queremos saber exatamente o que estão fazendo com o nosso suor, com o suor de todos os trabalhadores brasileiros que pagam um dos maiores impostos do mundo para recolher de volta ninharias ou até nada! Ou para ver tudo imerso em um profundo abismo de regalias, ilegalidades e corrupção.

Digo e repito: nada pior que a impunidade. Ela deixa, como num passe de mágica que corruptos voltem ao poder mais confiantes ainda, certos de que, tal como antes, nada haverá que os impeça de continuar sua sanha predatória. Não vivemos os melhores dias de nossa vida, num tempo em que grassa a inversão de valores, grassam culturas anti-família, antí-pátria, anti-sociedade próspera e civilizada. E, habitando hoje os palácios de Brasília, um descompromisso total com a realidade. Infelizmente!

Candidatos!

Tania Tavares – Professora – SP – taniatma@hotmail.com

Datena em nenhum momento recordou as benfeitorias feitas pelo PSDB em SP, partido que representa. Marçal sem comentários, melhor esquecer. Tábata é a melhor deles, porém no 2º turno os donos do seu partido apoiarão Boulos, nosso conhecido de invasões. Por exclusão sobram o atual prefeito Ricardo Nunes, que será avaliado se deve ou não permanecer no cargo. Marina e os outros tem que esperar as próximas eleições.