RADICAL BOLSONARISTA ASSUMIU A PRESIDÊNCIA DA CCJ DA CÂMARA FEDERAL

Ivan Santos – Jornalista

A Câmara Federal tem várias comissões permanentes que são presididas, por um ano, por um deputado(a) indicado(a) pelos partidos que têm representação na Casa. O partido que tem o maior número de deputados tem maior poder para indicar o presidente. Neste ano o PL, partido do ex-presidente Bolsonaro, indicou a deputada Caroline Toni, eleita pelo Estado de Santa Catarina. Ela foi escolhida para presidir a Comissão de Constituição e Justiça.
A deputada é ativista de direita e, em vários pronunciamentos desde o ano passado, pediu em plenário a destituição do presidente Lula. Como alguns bolsonaristas, ela acredita que não se elegeu e que está no poder por uma manobra do TSE que teria fraudado as eleições.
Quem acompanha política sabe que a direita comandada por Bolsonaro critica severamente a posse de Lula na Presidência República para enfraquece-lo e desgastar o PT. O objetivo é recuperar o poder que perdeu na eleição passada. Nada de novo. É apenas uma mania da oposição que, fora do poder, vive de criticar e criar empecilhos para desgastar o governante perante a opinião pública.
Para os governistas irritados com a eleição da deputada para a importante Comissão de Constituição e Justiça por onde passam, obrigatoriamente, todos os projetos que tramitam na Câmara é melhor se acostumar com a realidade.
A deputado foi eleita por um processo aprovado pelo Regimento Interno da Câmara. Se ela é uma deputada radical de direita, nada anormal numa democracia. Se a deputada não tem experiência parlamentar, nenhum problema porque ela vai contar com a assessoria de servidores experientes. Se ela vai continuar a pedir a deposição do presidente Lula, nenhuma novidade. A oposição é uma forma democrática de representação popular. No ano que vem os inconformados poderão reunir forças e emplacar outro deputado ou deputada na Comissão de Constituição e Justiça. A democracia é um regime que respeita a sucessão em todos os órgãos do poder político.

DEPUTADO RADICAL ASSUME A COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

Ivan Santos – Jornalista

Os deputados da direita bolsonaristas elegeram o colega bolsonarista-bloqueiro Nikolas Ferreira, da Bancada de Minas Gerais para presidente da Comissão de Educação. Nikolas passa todos os dias cuidando de sits de relacionamento na Internet onde critica com ferocidade os políticos de esquerda, principalmente os que apoiam o governo do presidente Lula. Até aqui, nada demais. Na democracia brasileira todo deputado representa no Parlamento uma parcela da população e Nikolas Ferreira representa os eleitores conservadores que apoiam incondicionalmente as ideias políticas do Capitão Mito Bolsonaro que foi presidente da República do Brasil.
O que não está certo é que Nikolas, jovem bacharel em Direito, nada entende de Educação e sempre defendeu no Congresso uma educação conservadora como a dos velhos tempos há muito passados. Nikolas foi indicado pelo Partido de Bolsonaro, o PL que é um dos maiores da Câmara. Ele foi o deputado mais votado do Brasil na última eleição.
O deputado Nikolas Ferreira tem se destacado na Câmara por discursos ideológicos que condenam a ideologia de gênero e condena supôs banheiros comunitários para meninos e meninas nas escolas. Esse é um discurso da direita bolsonaristas para atacar o que eles consideram ideologia da esquerda.
O governo que tem na Educação uma das principais metas a modernizar no Brasil poderá encontrar dificuldades para aprovar projetos na Comissão de Educação, segundo alguns parlamentares da Base que apoio Lula na Câmara.
A democracia é feita de contrastes e confrontos, Nikolas foi eleito pelo povo e indicado para presidir a importante Comissão de Educação por um partido da direita legalmente constituído. Ele tem o direito de assumir a missão que lhe foi delegada. A nós cabe a responsabilidade de aceitar a decisão e acompanhar a atuação dele na Comissão. O Brasil tem no Congresso os representantes que o povo escolheu. Democracia é assim: surpreendente!

A verdadeira história da criação do PT

Ivan Santos – Jornalista

No processo político nacional sempre houve mentiras ou manipulação da realidade. Um exemplo é a alteração feita na Internet de um relato de ocorrência feito pela historiadora Lúcia Hipólito sobre a criação do PT e que foi alterado na Wikipedia por alguém interessado em camuflar a realidade. A alteração foi feita para esconder que foi o general Golbery do Couto e Silva. o verdadeiro ideólogo que criou o Partido dos Trabalhadores.
Quando Lula foi preso, o general Golbery, que era o estrategista político da Revolução de 1964, acompanhou o dirigente sindical e decidiu usá-lo para impedir que Leonel Brizola assumisse o PTB de Getúlio Vargas e iniciasse a criação de uma República Sindicalista no Brasil. Na ocasião Golbey decidiu usar Lula na fundação do PT para dividir o movimento sindical e impedir o fortalecimento de Leonel Brizola – este, sim, o verdadeiro esquerdista – de assumir o PTB, partido da classe operária em 1965. Golbery que era amigo do cardeal Paulo Evaristo Arns, usou este astro da Igreja Católica para pedir às Comunidades Eclesiais de Base que ajudassem Lula a colher assinaturas para criar o PT. Os intelectuais foram recrutados pela Igreja Católica para fundar um partido puro, dos trabalhadores, e capaz de distribuir justiça social. Lula profanou o projeto de Golbery. A historiadora Lúcia Hipólito foi fiel na narrativa (ler atentamente o primeiro parágrafo do texto autêntico). Os petistas profanaram o escrito para esconder a verdade história; Caro leitor, confira o verdadeiro texto abaixo e veja como foi escrito:

AULA DE HISTÓRIA – “Nascimento” do PT: (Lúcia Hippólito)

O PT nasceu de cesariana, há 29 anos. O pai foi o movimento sindical, e a mãe, a Igreja Católica, através das Comunidades Eclesiais de Base.
Os orgulhosos padrinhos foram, primeiro, o general Golbery do Couto e Silva, que viu dar certo seu projeto de dividir a oposição brasileira.
Da árvore frondosa do MDB nasceram o PMDB, o PDT, o PTB e o PT. Foi um dos únicos projetos bem-sucedidos do desastrado estrategista político que foi o general Golbery.
Outros orgulhosos padrinhos foram os intelectuais, basicamente paulistas e cariocas, felizes de poder participar do crescimento de um partido puro, nascido na mais nobre das classes sociais, segundo eles: o proletariado.

O PT cresceu como criança mimada, manhosa, voluntariosa e birrenta. Não gostava do capitalismo, preferia o socialismo. Era revolucionário. Dizia que não queria chegar ao poder, mas denunciar os erros das elites brasileiras.
O PT lançava e elegia candidatos, mas não “dançava conforme a música”. Não fazia acordos, não participava de coalizões, não gostava de alianças. Era uma gente pura, ética, que não se misturava com picaretas.
O PT entrou na juventude como muitos outros jovens: mimado, chato e brigando com o mundo adulto.
Mas nos estados, o partido começava a ganhar prefeituras e governos, fruto de alianças, conversas e conchavos. E assim os petistas passaram a se relacionar com empresários, empreiteiros, banqueiros.
Tudo muito chique, conforme o figurino.

E em 2002 o PT ingressou finalmente na maioridade. Ganhou a presidência da República. Para isso, teve que se livrar de antigos companheiros, amizades problemáticas. Teve que abrir mão de convicções, amigos de fé, irmãos, camaradas.
Pessoas honestas e de princípios se afastam do PT.
A primeira desilusão se deu entre intelectuais. Gente da mais alta estirpe, como Francisco de Oliveira, Leandro Konder e Carlos Nelson Coutinho se afastou do partido, seguida de um grupo liderado por Plínio de Arruda Sampaio Junior.
Em seguida, foi a vez da esquerda. A expulsão de Heloisa Helena em 2004 levou junto Luciana Genro e Chico Alencar, entre outros, que fundaram o PSOL.
Os militantes ligados a Igreja Católica também começaram a se afastar, primeiro aqueles ligados ao deputado Chico Alencar, em seguida, Frei Betto.
E depois foi a fez do senador Flávio Arns, de fortíssimas ligações familiares com a Igreja Católica.
Os ambientalistas, por sua vez, começaram a se retirar a partir do desligamento da senadora Marina Silva do partido.

Afinal, quem do grupo fundador ficou no PT? Os sindicalistas.
Por isso é que se diz que o PT está cada vez mais parecido com o velho PTB de antes de 64.
Controlado por pelegos, todos aboletados nos ministérios, nas diretorias e nos conselhos das estatais, sempre nas proximidades do presidente da República. Recebendo polpudos salários, mantendo relações delicadas com o empresariado. Cavando benefícios para os seus. Aliando-se ao coronelismo mais arcaico, o novo PT não vai desaparecer, porque está fortemente enraizado na administração pública dos estados e municípios. Além do governo federal, naturalmente.
O PT é o triunfo da pelegada.

COMEÇOU A GUERRA PARA CONQUISTAR A PREFEITURA DE UBERLÃNDIA

Ivan Santos – Jornalista

Uma pesquisa do Instituto Guaest divulgada nesta semana revelou que pelo menos um terço da população brasileira não está interessada no desempenho do governo liderado elo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT.
De acordo com a pesquisa feita pelo Quest o governo de Lula é bem avaliado por 34% das pessoas entrevistadas. Em dezembro passado a avaliação positiva foi de 36%. Nesta semana a avaliação positiva foi de 35%. Na pesquisa anterior foi de 29, O Instituto ouviu 2000 pessoas nos dias 25 a 27de fevereiro e a margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
A parte da população que avalia negativamente o governo atual está localizada na massa de pessoas evangélicas onde o bolsonarismo continua predominante, Os evangélicos estão irritados com Lula por causa das c estão irritados com Lula por causa das críticas feitas por ele ao governo de Israel que mandou invadir a Faixa de Gaza… Parte dos evangélicos entende que Israel apenas se defende das agressões que sofreu dos terroristas do Hamas.
Na pesquisa, 51% dos entrevistados disseram que aprovam o modo de governar de Lula e 46% desaprovam. Esta pergunta e as respostas revelaram que metade de população aprova o governo do PT e a outra metade desaprova. Assim a sociedade brasileira se prepara para escolher prefeitos e vereadores em outubro deste ano. Brasil está dividido ao meio. Não são eleitores de direta ou de esquerda. São eleitores que apoiam Fulano ou Beltrano e têm pouca ou nenhuma noção a noção a respeito da doutrina de cada partido que apresentará candidato à eleição deste ano.
Em Uberlândia, cinco candidatos procuram os partidos para acertarem uma coligação par disputar o cargo de prefeito: Paulo Sérgio Ferreira (PSD) vice-prefeito atual; Adriano Zago (Avante) ex-vereador; Leonidio Bouças (PSDB), Cipriano Caporezzo (PL) e Dandara Tomatzin (PT), Nesta fase do processo eleitoral e tempo dos partidos será dedicado às articulações para a formação de coligações. Depois a escolha dos pré-candidatos a serem indicados à convenção.

0 BRASIL, SEUS PROBLEMAS E O FUTURO

Ivan Santos – Jornalista

O Governo do Brasil enfrenta neste momento grandes dificuldades para melhorar as condições de vida do povo, principalmente das famílias que estão perto da linha da miséria. A evolução é lenta e só é percebida por organizações ou institutos preparados para promover pesquisas sociais.
O PIB de 3% recém anunciado foi o mesmo do último ano da gestão passada e indicou que a produção nacional ficou estacionada. Com uma visão técnica em cena, que indica que a produção agrícola deve cair neste ao, o governo precisa tomar cuidado para equilibrar as contas públicas no fim deste ano.
Nem tudo é informação ruim. No ano passado o governo conseguiu aprovar uma reforma tributária e um arcabouço fiscal. A intenção do Governo, revelada pelo ministro da Fazenda é contabilizar superávit fiscal para não piorar a dívida pública que está enorme. Ao abandonar o teto fiscal praticado nos governos anteriores, o arcabouço fiscal sinalizou um caminho para melhorar as contas públicas até o fim do mandato do atual presidente.
Hoje há progresso em alguns setores. Os indicadores de saúde pública melhoraram. A Taxa Selic que chegou a 13,75% está hoje em 11,25 e a tendência é de baixa. Houve retomada de programas sociais e uma nova política para o salário mínimo com a garantia de um aumento real de valor nos anos seguintes.
A inflação fechou o ano passado sob controle e sinaliza estabilidade. Hoje piora nas contas públicas. O governo atual, como o anterior, continuou a gastar mais que que arrecada. Os esforços do pessoal da Fazenda neste momento, é equilibrar as contas públicas. Duros esforços.
A confiança na melhora da economia está presente nos esforços dos empresários do agronegócio que mesmo com a sinalização de uma colheita ruim neste ano, sentem apoio firme do governo para continuar a produzir. Outro fator que reforça a confiança no futuro hoje é que a taxa de desemprego que esteve em dois dígitos recuou no ano passado para 7,8%.
A segurança não vai bem em todos os Estados. A segurança no Brasil é da responsabilidade dos Estados, mas hoje é visível o esforço do governo federal para combater a criminalidade organizada.
O Brasil tem muitas dificuldades e muitos problemas abertos, ainda sem solução, mas o governo tem demonstrado vontade de melhorar as condições de vida todos.

É PRECISO RESPEITAR A CONSTITUIÇÃO E ACREDITAR NA JUSTIÇA

Ivan Santos – Jornalista

Blogueiros contra o Capitão Mito Bolsonaro Desfiam nos sites da internet torcendo pela imediata prisão do ex-presidente por ter ele, supostamente, tramado um golpe de Estado. A torcida de ativistas identificados com a esquerda é irracional e recheada de emoção. Melhor é deixar a tarefa de julgamento do ex-presidente a cargo da Justiça. Se o Mito for considerado um agente violador da Constituição que ele seja punido de acordo com os mandamentos da lei. Se for inocente que a Justiça lhe garanta a cidadania e que ele possa viver em paz no Brasil ou onde quiser.
A sociedade brasileira, que enfrenta muitos problemas sociais e econômicos, não deve continuar a ler todos os dias nos jornais notícias sobre falcatruas que teriam sido cometidas pelo ex-presidente e previsões politiqueiras que indicam que ele será preso nas próximas horas. Também não precisa assistir a comícios fora de hora, sem razão, pé ou cabeça, para apoiar e louvar um Mito que foi presidente da República e hoje é um cidadão comum no Brasil.
O Brasil precisa de paz e tranquilidade para enfrentar os desafios diários. Bolsonaro foi presidente. Particularmente entendo que se ele não for condenado por eventuais malfeitos poderá ser, de novo, candidato a presidente e a decisão sobre a reeleição dele caberá aos eleitores nacionais e não a qualquer partido político da esquerda ou da direita.
A democracia é um regime que respeita a vontade do povo. Os políticos precisam respeitar o povo e as instituições criadas de acordo com os mandamentos descritos na Constituição em vigor no País. Não é hora de conversa mole de gente da esquerda ou da direita. É hora de respeitar e acreditar nas instituições democráticas e, principalmente, na Justiça. Na Justiça que temos e não em papo furado de politiqueiros da politicagem e da politicalha.