Paulo Panossian*

É lamentável, mas, o ex-presidente do Peru (de 2006 a 2011), Alan Garcia, ao perceber que seria preso por supostamente ter recebido propina da Odebrecht, certamente envergonhado de ter traído sua Nação, com tiro na cabeça comete suicídio. E também outro ex-presidente do Peru (de 2016 a 2018) o Pedro Pablo Kczinski, que está preso por corrupção, enfartado foi para UTI, de um hospital de Lima… Já no Brasil, diferentemente de Alan Garcia, seus corruptos desfilam como se fossem cidadãos de reputação ilibada… Como o chefe desta quadrilha, o presidiário Lula da Silva, mesmo traindo a Nação, quebrando também a nossa economia com seu poste Dilma Rousseff, e ainda com outros seis inquéritos por corrupção nas costas, continua afrontando o nosso judiciário, e enganando seu eleitorado como se nada tivesse feito de errado…

BENFEITOR APOIA ÉTICA

Na certeza que os recursos serão bem empregados, empresários bilionários e pessoas comuns, da França, confirmam doações de R$ 3,5 bilhões, para garantir a restauração da Catedral de Notre-Dame, em Paris, infelizmente, destruída pelo fogo nesta última segunda-feira. Já no Brasil, o importante e histórico Museu Nacional, do Rio de Janeiro, que tomado pelas chamas foi destruído em setembro de 2018, em oito meses arrecadou em doações apenas R$ 1,1 milhão. Como esses patrimônios históricos, geralmente são controlados por partidos políticos, que até recursos da merenda escolar desviam, certamente, que, benfeitores como empresários e cidadãos comuns, mesmo podendo abater os valores doados na declaração do IR (como também ocorre na França), evitam doar verbas. Infelizmente, esta é uma consequência da epidêmica corrupção reinante no nosso País…

RADARES SALVAM VIDAS

É preocupante saber que nesta Semana Santa, que o fluxo de veículos é bem maior, 18 mil Km de rodovias federais, estão sem radares, porque o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), nada ágil, não renovou os contratos para funcionamento destes aparelhos nas estradas. Como divulga o Estadão, em São Paulo, em que as estradas estaduais são mais fiscalizadas, e têm 924 radares instalados, o número de mortes é menor do que nas estradas federais. Exemplo, de duas estradas com extensão e fluxo de veículos parecidos. Como na Rio-Santos (SP55) com 78 radares fixos, nos últimos em cinco anos morreram 78 pessoas. Já na Regis (BR 116) no perímetro de São Paulo, com somente 14 radares ocorreram neste mesmo período 113 mortes. E os próprios motoristas, principalmente caminhoneiros constatam esse perigo da falta dos equipamentos, porque os radares até pelas multas aplicadas, obriga o condutor do veículo a respeitar o limite de velocidade. Espero que o presidente Jair Bolsonaro, mesmo odiando a imprensa, leia esta matéria, porque foi insana sua decisão de suspender a instalação de 8 mil radares nas estradas federais. Boa viagem! Feliz Pascoa!

Jornalista – paulopanossian@hotmail.com