Em tempo de “doido varrido” em que a nossa grandiosa nação vem suportando e devido a um governo que parece contentar-se, unicamente, em expor-se nas redes sociais, viajar, gozar de mordomias diversas, acalentar tresloucadamente a sua indicação a um premio Nobel sabe-se lá de que e lambuzar-se de vaidade quando da inauguração de obras iniciadas no governo passado, surgem os mais variados questionamentos sobre a sua sanidade mental e o exercício de uma presidência que tende, cada vez mais, deter unicamente para si o controle político, social e econômico de duzentos e cinqüenta milhões de brasileiros. Mais uma vez, infelizmente, a nossa amada pátria está em compasso de espera quanto a um controle mais eficaz da inflação e que permita, enfim, degustarmos de uma esperança realmente sensível. Fato é que estamos órfãos de autoridades capacitadas, uma sentida ausência de um governo confiável enquanto encabeçado por uma figura letárgica, vociferante, quase folclórica e cercada de um ministério de duvidosa robustez. Chego mesmo a comparar a atual equipe de Luis Inácio a uma colméia, um enxame zanganeiro constituído por zangões e zangadinhos. Vejo um corpo de ministros quase que absolutamente infértil e formado por pessoas politicamente indicadas, ingênuas e que metem os pés pelas mãos ao cometerem equívocos até mesmo durante alguma entrevista à imprensa mas, logo em seguida, salvas por uma retaguarda marketeira petista e plantonista. Somos vitimas de um (des)governo que preocupa-se, sim, com um objetivo histórico/pessoal e que deixa-se sustentar por uma equipe que embaraça-se em esqueletos de instituições que, antes, serviam de suporte e alavanca na promoção de um substancial desenvolvimento econômico e social, sólido e vibrante. O que ainda faz mover a política e a economia no Brasil é a esperança (sempre ela) de quem ainda acredita em milagres, muito embora o setor agrícola ( incluído-se aí frangos e celulose) venha desempenhando um papel de salvador da pátria. Urge que deixemos a condição de órfãos e partamos para recriar este país e desde que inspirados (todos) na mensagem que vem da nossa sede de desenvolvimento e nunca de um manicômio situado às margens do lago Paranoá, em Brasília. Há sim, um alerta vermelho no ar e sob aparência verde/amarela. E Luis Inácio, a todo custo, continua em suas vãs tentativas de excitar o patriotismo dos conterrâneos, até mesmo valorizando de algum modo o que não há maneira de ser valorizado. Já estamos saturados de mutretas e mentiras oficiais e de um vazio que elas deixam em todos nós. Arrisco mesmo a dizer que já é considerável o numero de petistas não convictos da ideologia do próprio partidão.

Gustavo Hoffay
Agente Social
Uberlândia-MG