Famílias podem optar pelo atendimento presencial ou remoto em Uberlândia
Cleiton Borges/Secretaria de Governo e Comunicação
As aulas presenciais da rede municipal de ensino retornaram nesta segunda-feira (14) em todas as escolas da Prefeitura de Uberlândia. O retorno foi possível após o Tribunal de Justiça Minas Gerais (TJMG) atender ao pedido do Município e retirar a decisão suspensiva do ensino presencial em vigor desde o mês de fevereiro. Diversas medidas foram tomadas pela Secretaria Municipal de Educação (SME) em respeito ao protocolo de biossegurança para impedir contaminações pelo coronavírus e novos casos de Covid-19. As famílias poderão optar pela permanência de estudantes no ensino remoto, sem riscos de penalizações.
Conforme a cartilha do protocolo sanitário adotada para o setor, as aulas municipais seguirão em sistema híbrido, com revezamento entre atendimentos presenciais e remotos. As turmas foram divididas em dois grupos de revezamentos, sendo que em uma semana, metade dos estudantes usam o ensino presencial e a outra metade segue à distância. Na semana seguinte, quem teve aula presencial fica no ensino remoto e vice-versa. Desta forma, as instituições funcionarão diariamente com metade da capacidade dos atendimentos físicos, garantindo as normas de distanciamento social.
“Estamos seguindo as medidas definidas pelo protocolo do Ministério da Saúde e outros órgãos responsáveis. Pedimos também que as famílias colaborem com a gente. Fiquem atentas ao estado de saúde das crianças e não as envie para as escolas caso percebam alguma alteração, como febre e indisposição”, disse o assessor da SME, Marco Antônio Palhares.
A rede municipal de ensino atende cerca de 70 mil alunos entre os que frequentam as unidades municipais e as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) parceiras. Para receber os estudantes e mais de 10 mil servidores da SME e das OSCs, os prédios escolares tiveram reforços em materiais de biossegurança, como papel toalha, sabonete líquido e álcool em gel, além de totens e dispensers para higienização das mãos, equipamentos para aferir a temperatura corporal e higienização do mobiliário. As ações foram adotadas considerando as características específicas de cada escola.
Para o vendedor José Eloísio Martins Júnior, o retorno do seu filho Matheus, de seis anos, ao espaço escolar é motivo de comemoração. Segundo ele, a expectativa é muito boa, pois considera o ensino remoto bom e bem feito, mas não se iguala ao realizado no ambiente escolar. “Quando eu e minha esposa ficamos sabendo do retorno, a gente pensou em não trazer, mas ficamos mais seguros ao vermos que tudo está sendo feito com reponsabilidade e da melhor forma possível. O interesse e o brilho nos olhos do Matheus ao saber do retorno também foram contagiantes”, disse o pai.