Uma sugestão ao presidente Michel Temer! Que os R$ 3,5 bilhões, que são arrecadados de importo sindical anualmente, e distribuídos aos absurdos 16.492 mil sindicatos (Argentina tem 91, e a Alemanha apenas 11) existentes no País, sejam repassados na sua totalidade às pesquisas cientificas e tecnológicas, que há muito carecem de recursos! E este é o momento certo para mais esse acerto do governo Temer! Já que, com a Reforma Trabalhista em curso, e como muito bem proposto também o fim do importo sindical, pelo relator Rogério Marinho (PSDB-RN), esses R$ 3,5 bilhões, somados aos hoje insuficientes recursos para ciência e tecnologia, em poucos anos o Brasil daria uma salto gigantesco no setor de pesquisas! E certamente, também, um incentivo à mais para formação de novos pesquisadores, e grande retorno num futuro próximo á nossa economia. E desta forma estaríamos dando um fim a esta orgia destes milhares de sindicatos que para os trabalhadores, com exceção de alguns poucos, nada fazem… E a classe trabalhadora com certeza iria apoiar o direcionamento destes recursos para ciência e tecnologia!
QUEREM SABOTAR A LAVA JATO
Se o nosso desmoralizado Congresso, com elevado número de membros citados por delatores como envolvidos na Lava Jato, vem tentando melar o prosseguimento destas investigações, agora quem deseja atropelar ou sabotar essa caça aos corruptos é gente da própria procuradoria-geral da República. Como bem ilustra o editorial do Estadão, com o título “Sabotagem contra a lava jato”. E a autora desta estranha proposta é a subprocuradora-geral da República, a Raquel Elias Dodge, que pelo seu projeto quer obrigar o procurador-geral da Republica, o Rodrigo Janot, a ter de mudar a equipe competente que o assessora na Lava Jato. Ou seja, se esta proposta vingar vai prejudicar ou até paralisar estas investigações no momento cruciante em que as delações em curso se acumulam, e as investigações precisam ser aceleradas, e os culpados denunciados. Porém, a votação que recebeu no Conselho Superior do Ministério (MPF) 7 dos 10 votos a favor da matéria, foi suspensa por pedido de vista de Janot. E com as duras criticas que fez ao projeto, o Procurador-Geral da República, os membros do conselho para minimizar o problema introduziram algumas ressalvas, como das regras estabelecidas somente entrarem em vigor a partir de janeiro de 2018! E uma blindagem, sem que prejudique a formação da equipe da Força-Tarefa. Ora, se hoje, este evento tem apoio irrestrito da população brasileira, é de se perguntar: a serviço de quem Raquel Elias, e procuradores que apoiam esta estapafúrdia resolução trabalham…?!
Consultor e jornalista – paulopanossian@hotmail.com