Gustavo Hoffay*

A Amazônia é agredida por algumas Organizações Internacionais, inclusive a ONU, em nome do direito universal pela boa qualidade do ar e por sua profunda riqueza mineral, além, é claro, de toda a sua extensa e rica biodiversidade. Quanto mais refletimos sobre tema, mais e mais perplexidade parece acumular-se em uma única e simples palavrinha “e”. Que ligação poderia haver entre o que está debaixo ou acima da terra em nossa Amazônia, que une um interesse absurdamente grande entre as grandes superpotências mundiais, ao ponto de ser tão defendida e atacada? Há algo, qualquer evidência, no pano de fundo histórico mundial, sobre a relevância do desempenho do Brasil na proteção do meio-ambiente e enquanto os países potencialmente industrializados da Europa continuam queimando carvão, matando baleias e produzindo energia nuclear em abundância. Agora que o Brasil e as criminosas queimadas na nossa Amazônia tornaram-se objetos de uma burocracia e histeria em expansão, entrelaçada com grandes organizações internacionais de lobby, fica mais claro e quase palpável a pergunta: o Brasil precisa defender-se das atividades dessas organizações ou ser protegido contra elas? Não há o que discutir quando afirma-se que, no mundo atual, sociedades inteiras estão sendo afetadas – para o bem ou o mal – por interesseiras operações de poderosos e variados tipos de grandes agentes internacionais e por quase uma infinidade de ONGs , além da ONU, da OEA e até da União Européia. Há muito e freqüentemente as nossas riquezas minerais são exploradas por europeus e orientais, criando empregos, gerando a cobrança de impostos e sendo embarcadas em transatlânticos para a Europa e a Ásia, principalmente; ao ponto da Serra do Curral Del Rey em Belo Horizonte, embora tombada pelo Patrimônio Público, já ter sido “transferida” em grande quantidade para o Japão e sem que qualquer autoridade internacional (francesa, canadense ou norte-americana) tivesse sequer emitido um “pio” a esse respeito, em nome da preservação do Meio Ambiente. Para eles, o Brasil que se lixe! Um antigo jornal de Belo Horizonte, “Diário de Minas”, na década de setenta, certa vez estampou na primeira página de uma das suas edições a seguinte manchete:”Minas exporta minério de ferro a preço de bosta de vaca para o Japão”. E hoje, devagar e sempre mais, a degradação daquele monumento natural está fazendo daquela outrora e majestosa serra apenas uma espécie de biombo natural entre a nossa capital e a vizinha Nova Lima. Em um país onde sempre imperou a propina e todo tipo de “arrumação” de interesses financeiros e econômicos, é quase nítida a existência de uma rede de intrigas que busca influenciar agencias de noticias internacionais para, alardeando, chamar a atenção para bilionárias vantagens mas difíceis de serem discernidas tal a sua complexidade para obtê-las. E como explorar o nosso subsolo sem afetar o meio-ambiente? Impossível! Então, de que maneira extrair “dinheiro” em minerais no solo tupiniquim? A recepção para essas indagações está aberta, franqueada! Quanto aos incêndios na Amazônia brasileira, não há dúvida de que foram criminalmente provocados pelos desejos de grandes corporações internacionais e, dizem, até políticas.Ninguém, em sã consciência, pode colocar maiores objeções quanto a essa realidade e que, também, tem por finalidade precípua minar o status do governo Bolsonaro.Lembro aqui que uma coalisão liderada pela União Europeia, em uma conferência em Pequim, esforçou-se para difundir a idéia de que a família e a identidade sexual são infinitamente maleáveis, ao ponto de seus organizadores esforçarem-se para desconstruir a família e a identidade sexual, além de agirem para remover qualquer referência positiva ao patrimônio, à maternidade e à família. Basta! O mundo não pode ficar à mercê de intrigas e esquemas que procuram beneficiar poucos em prejuízo de muitos. Subordinar a região da Amazônia brasileira às agendas de grupos de interesse do dito “primeiro mundo” é algo que o nosso presidente deve continuar, claro, repudiando com energia e patriotismo.

*Agente Social – Uberlândia-MG