Ivan Santos*

Não é fácil interpretar e entender uma crise política como a que começou nos primeiros dias do governo do presidente Bolsonaro. Crise de governo em final de mandato. Crise política num país cuja economia está quase parando e que cresceu no ano passado apenas 1,15% e não tem previsão real de melhora neste ano. O governo ainda não sinalizou o que fará para dar emprego a mais de 12 milhões de desempregados nem como poderá melhorar a renda de mais de 15 milhões que estão no subemprego ou em atividades informais. O governo liberal ainda não tem uma base d3e apoio que lhe garanta aprovação para as reformas que aponta como necessárias para reiniciar o aumento da produção econômica que gere novos empregos. O Brasil continua com a economia estagnadas e com os agentes econômicos a espera de garantias reais civilizados e crédito para voltarem a produzir bens econômicos e serviços. A crise política ameaça emperrar no Congresso a pauta reformista. A posição ainda nem se organizou e o governo está medido numa crise irracional e ilógica com o envolvimento do presidente da República e um ministro que está para ser defenestrado por quem manda e nada pede. O clima político está recheado de incertezas e, por esta razão elementar, espalha insegurança em todas as direções. Jair Bolsonaro foi eleito pelo por parte do povo brasileiro e agora é o presidente da República. Nosso dever é torcer para que ele acerte no governo e garanta a volta da produção econômica crescente no País e a paz social com segurança e justiça para todos.

*Jornalista