Governo Federal já determinou a intervenção das Forças Armadas, particularmente do Exército e da Marinha, para controlar o tráfico de drogas em favelas do Rio de Janeiro. O povo, que confia nas Forças Armadas, comemorou a derrota dos traficantes quando o Exército hasteou a Bandeira Nacional num dos morros habitados por favelados. Na prática, os traficantes e outros marginais apenas recuaram estrategicamente, esperaram os soldados voltarem aos quarteis e passaram a negociar com os atores das unidades de Polícia Pacificadora instaladas nas “favelas libertada”, pelo governador Sérgio Cabral. Em pouco tempo os criminosos organizados reocuparam as favelas e tudo voltou a ser como dantes, como sempre foi. Foi uma vitória de piro. Neste instante, o que realmente preocupa o time de doutores que assessora o presidente Michel Temer são as rebeliões em presídios. Este não é um problema para empregar Forças Armadas. Rebelião de presos é um problema de política na fase aguda e uma problemática social e ser resolvida depois, com políticas adequadas. Neste momento, as rebeliões em presídios do Norte e do Nordeste devem ser revolvidas pelos governadores com a polícia de cada Estado. O presidente da República precisa, neste instante, preocupar-se é com a recessão que deixou mais de 12 milhões de trabalhadores economicamente ativos sem emprego e sem renda. Este, sim, deve ser o foco das preocupações da Presidência da República neste instante. Uma das causa deste magno problema social é a situação da indústria nacional que, segundo já informou o IBGE, está com mais de 40% da capacidade produtiva ociosa. A indústria nacional está na UTI e poderá morrer se o governo não fornecer remédios emergenciais adequados com urgência. Neste momento é preocupante ver o presidente da República preocupado com rebeliões de presos e com especulações de rodinhas nos partidos políticos aliados. O presidente precisa sair das formulas rotineiras para resolver problemas sociais graves e indicar providências ousadas para reativar a produção econômica^. Guerra em presídios é simplesmente um problema de polícia que dever ser resolvido pelos governadores.