Paulo Henrique Coimbra de Oliveira – Economista – RJ
Custei a acreditar que o comandante do exército se reúne com Alexandre de Moraes na calada da noite. E o recebe na sua casa. Vão tratar o quê? Se for social até entendo. Mas a mídia mostrou à exaustão o encontro. E depois dele decisões foram tomadas. E posteriormente o comandante comparece a uma sessão da Câmara e é desmoralizado por um deputado. Que exército é este? Nem como o da Salvação podemos caracteriza-lo. É uma força subalterna como bem disse Flávio Dino. E subalterno a interesses excusos conforme já comprovado. Só vejo uma saída para o general. Ou se demite ou num rasgo de patriotismo se encontre novamente com Alexandre de Moraes só que da próxima vez para prende-lo.
Existe mais mistérios entre um poder e forças do que possa imaginar nossa vã filosofia. Aliás, falando em poder, o ministro, digo, o STF esfacelou o poder moderador do art. 142 da nossa Constituição. E agora? Quando for necessário moderar, quem vai fazer isto?