Diógenes Pereira da Silva*

A quem querem convencer?

Por que?

Querem colocar o termo “isentão” como pejorativo, com a visível necessidade social de convencer o outro dos próprios pontos de vista e, principalmente, calar as vozes discordantes. Isso nada mais é do que um método do escárnio que pertence aos que não têm argumentos de convencimento.

Ser politicamente isento em posicionamentos nas redes sociais pode evitar discussões, agressões verbais e físicas por parte das alas radicais, tanto da direita quanto da esquerda. Além disso, é fundamental lembrar que é direito de cada um ser ou não “isentão”.

Percebe-se que há uma forte superposição entre quem apoia incondicionalmente o ex-presidente, Jair Bolsonaro, e aqueles que duvidam, inclusive, de sua honestidade. Em que pese ele ainda não ter condenações, o futuro é bastante promissor para uma reclusão em algum quartel-general.

Ninguém ignora as lambanças, os crimes do PT e condenações do Presidente Lula. Não há como dizer que não aconteceram.

Entretanto, compreender as principais diferenças entre esquerda e de direita, em relação à política, origem e finalidade destes conceitos, é fundamental para não limitarmos as partes políticas em apenas dois polos.

Saber corretamente os limites e o alcance dessas conceituações pode evitar confusões e rótulos impensados de alguns que não têm conhecimento das questões políticas cotidianas do Brasil.

*Diógenes Pereira da Silva, Tenente QOR -PMMG.