Tania Tavares – Professora – SP – taniatma@hotmail.com

Sou de uma geração, criada por pais que ensinaram a mim e irmãs(o) a respeitar todas as pessoas, independente de cor, raça ou nacionalidade. Então na escola nossos “bullying”( A3,17/01) eram caçoadas, zombarias, brincadeiras de moleques ,etc..,então havia o quatro olhos, baleia, jeca que os meninos apelidavam, mas que acabavam em brincadeiras entre os apelidados e resolviam entre si. Com o tempo tive a experiencia de dar aulas para alunos de 11 à`18 anos. A faixa onde há maiores ataques e “gozações” com apelidos certeiros é 6ª e 7ª séries ou seja no início da adolescência. São ferinos e atacam no ponto certo. Em uma das 6ª séries alguns alunos tinham apelidos precisos e quando percebi resolvi perguntar o que achavam disto. Responderam :- Não professora, só tem apelido quem não se importa, é brincadeira. Parei minha aula e aproveitei para falar do respeito que temos que ter com todos e outras formas de violências. E sempre disse que se algum aluno fosse intimidado fora da escola por colegas que viesse falar comigo. Não conhecíamos o bullying, e hoje, eu penso que os Governos em todas as instâncias devem manter Psicólogos nas escolas que possam auxiliar contra os bullying.