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. Por isso, é importante buscar apoio e informações em instituições qualificadas e confiáveis. “Eu conhecia a Epamig desde a universidade, por meio de suas publicações como o ‘Informe Agropecuário’ e pelo protagonismo na cafeicultura, tive amigos que trabalharam lá. Quando passei a me informar sobre a dupla poda, vi que o trabalho era em Caldas, que fica a cerca de 50 quilômetros da minha propriedade e fui até lá. A equipe me deu uma ajuda muito grande em muitas coisas que eu não sabia sobre o negócio, o cultivo da uva, a vinificação”, reconhece.
O produtor acrescenta que se impressionou com a qualidade dos vinhos produzidos pela tecnologia de dupla poda. “A primeira vez que eu experimentei um vinho de inverno brasileiro me surpreendi. E quando experimentei o vinho que eu produzi, pela primeira vez, me emocionei. A Epamig nos inseriu no mapa mundial dos vinhos de qualidade. Eu tenho uma admiração muita grande pela empresa, que é a minha vitrine, a entidade que mais conhece sobre uvas no Sul de Minas e o local onde eu busco referência”.
A diretora-presidente da Epamig, Nilda Soares, destaca que a empresa também oferece apoio aos vitivinicultores que estão se iniciando na atividade. “Além da difusão de tecnologias por meio de mudas, publicações, dias de campo e eventos técnicos, disponibilizamos em Caldas, o serviço de vinificação. O produtor traz as uvas e nossa equipe elabora todo um protocolo de ações até que o vinho esteja pronto para a comercialização. Esse acolhimento, que dura até cinco safras, possibilita que ele estruture sua marca e saia daqui fortalecido para investir em sua própria vinícola, gerar empregos e contribuir para o desenvolvimento de sua região”.
Para a consolidação do enoturismo, o produtor confia no apoio do poder público estadual. “Acho que quando o governo é parceiro e apoia a inovação no estado, o investimento chega junto por parte da iniciativa privada. Eu não estaria colocando o dinheiro que eu coloquei aqui se eu não tivesse confiança neste momento e nestas ações”, finaliza.