Ivan Santos – Jornalista

Em boa hora e ainda com tempo antes das eleições municipais de 2024, os caciques políticos da Utopiápolis despertou para uma realidade política importante: aumentar o colégio eleitoral para que a cidade cresça em importância política na hora de pedir auxílio ao Governo.
É tempo de começar a pensar na transferência de títulos de eleitores que se mudaram para o município e dos jovens que poderão começara vota no ano que vem. Se trabalho nesse sentido for intenso e bem coordenado, com apoio dos segmentos organizados da sociedade, será possível inscrever pelo menos mais 10 ou 15 mil eleitores em Utopiápolis.
Por lei, uma pessoa que muda de endereço, depois de um ano, precisa transferir o título eleitoral. Muita gente muda-se de uma cidade para Utopiápolis e não transfere o título. Os argumentos de muitos é simples: no dia da eleição vou voltar para rever meus parentes e amigos que ficaram lá.
Os títulos dos novos moradores não são transferidos, principalmente porque os eleitores não são orientados. Se cada empresário, ao contratar um empregado oriundo de outras cidades pedir a ele que transfira o título para o lugar onde mora o colégio eleitoral de Utopiápolis poderá cresce bastante
A iniciativa da Câmara Municipal para aumentar o número de eleitores poderá ser oportuna, inteligente. É preciso que todos, prefeitura, empresas e instituições organizadas da cidade ajudem na missão. Tal como ocorreu na eleição de 84 quando vários políticos decidiram aumentar o prestígio político da cidade com aumentos de eleitores para ajudar a criar o Estado do Triângulo. O novo Estado não foi criado pela Assembleia Nacional Constituinte em 1988. O Estado não vingou, mas o Colégio Eleitoral de Utopiápolis, naquela época, aumentou significativamente. De lá para cá não se tem notícia de que outra campanha organizada tenha sido empreendida para alistar novos eleitores.
Os agentes políticos locais podem começar a trabalhar agora para transferir os títulos dos milhares de moradores da cidade que ainda retornam à cidade de origem para votar.
Para essa campanha não basta apenas boa vontade. É preciso que os partidos políticos decidam entrar firmes no trabalho. Isto vale para todos os partidos da situação e da oposição.
Os veículos de comunicação também poderão colaborar com a divulgação necessária ao sucesso do empreendimento.