Marília Alves Cunha – Educadora e escritora – Uberlândia – MG

Estou quase sempre lendo ou ouvindo grandes jornalistas e comentaristas da direita ou opositores ao governo atual Estou dizendo grandes por que o são, quando falo daqueles que já deixaram marcas de respeito e fidedignidade no seu trabalho. Marcas de correção e de amor pela liberdade e pela democracia profundamente gravados nas suas atitudes. Aqueles que dão gosto, tal a clareza de suas ideias, sua correção e seriedade na argumentação. E pleno conhecimento no assunto no qual se embrenham, sendo capazes até de reconhecer erros naqueles que apoiam ou pelos quais nutrem simpatia. Sinceridade. Comprometimento.

Ouço ou leio também alguma coisa expressa pela esquerda ou que apoiam o governo atual. Escolho os que são capazes de uma fala, sem se perder num emaranhado de palavras. Tentei ouvir, por exemplo, os atuais ministros de Lula. Desejava (como todo bom brasileiro), conhecer suas ideias e formar opinião a respeito. Mas, estranhamente, passados 5 meses, ainda não consegui. Uns fogem de entrevistas, outros não sabem o que dizer, há os que dizem sem dizer nada e ainda há os que não apareceram, ninguém conhece, ninguém viu e que bulhufas se sabe sobre seus projetos e andamento de seus ministérios. Foram criados mais 17 ministérios e Deus e todo mundo sabe para que…

Um amigo querido, muito entendido em política recomenda sempre e aceito sem pestanejar a recomendação: diz ele que aprendeu com grandes políticos que a gente precisa analisar o que falam os adversários. E cita o sábio Confúcio: Para teres segurança na sua jornada ouça com atenção o que falam os inimigos. Atenta a esta grande lição, leio também os que se opõem aos meus pensamentos atuais sobre política. Atuais, digo eu, porque mudanças não são inviáveis, desde que se apresentem bons motivos para isto. Já dizia o músico Raul Seixas: prefiro ser uma metamorfose ambulante do que ter uma velha ideia formada sobre tudo.

Para não dizer que não tento, dia desses assisti uma entrevista completa de conhecido político de esquerda. Disse ele, sobre a oposição, que uma pequena base extremista é barulhenta e dá problemas nas comissões. Esqueceu-se, talvez, do barulho que os partidos de oposição fizeram durante o governo Bolsonaro, oposição violenta e persecutória. Oposição que tudo judicializava, por falta de argumentos plausíveis que se fizessem ouvir no parlamento. Quase impeditiva de alguém governar… Como posso ficar escutando ou lendo sobre a mudança na Lei das Estatais e a pobre argumentação a seu favor, quando vemos claramente que ela objetiva o uso político destas empresas? Para que ouvir um deputado do PT dizendo seriamente que só agora a Petrobrás está servindo ao Brasil? Para quais memórias curtas e fracas estão dizendo isto? O ouvido chega a doer, quando ouço um deputado falando, referindo-se ao governo anterior, que “era muito fácil fazer boa política entregando o orçamento público para conseguir votos na Câmara”. E o que fazem agora? Criaram um formidável “toma lá, dá cá”, distribuindo gordas verbas parlamentares, além de cargos e funções aos que apoiam seus projetos sem se ater às finalidades. Quase impossível escutar a confusão que fazem quando tentam defender o arcabouço fiscal, as mudanças no Banco Central, defendem o “Mais Médicos” e o “Bolsa família”.

Mas o pior mesmo é escutar um deputado da oposição falando sobre a CPMI / 08 de janeiro. Todos assistiram à movimentação do governo contra a sua instalação. Foi difícil formar o número necessário de deputados e senadores para que esta viesse a acontecer, tais as benesses que foram concedidas a quem não assinasse ou a quem desistisse da assinatura. Consciências foram compradas. Pois é! Vem o deputado agora falar sobre o fato, dizendo que desde o começo o governo lutou para a instalação da CPMI e que os culpados pela tentativa de golpe serão fortemente penalizados, aqueles que financiam, que querem despistar provas, que tomaram a iniciativa. Diz ele: não é caça às bruxas, não é oposição política, é simplesmente indicar as responsabilidades. Esqueceu-se de citar gravações, que mostram muito da responsabilidade de instituições em tais atos, esqueceu-se também de falar das prisões irregulares de centenas de inocentes que ficarão marcados pela tirania e inconsequência de alguns. Esqueceu-se, talvez, o ilustre deputado que estamos numa democracia, que ainda temos uma Constituição em vigor, pelo menos legalmente e que ferir seus princípios e fundamentos é tentar impor aos brasileiros regras que não foram aprovadas pelo Parlamento Brasileiro, do qual é um dos membros, infelizmente.

Marília Alves Cunha

Quem quiser que acredite em Papai Noel…

Estou quase sempre lendo ou ouvindo grandes jornalistas e comentaristas da direita ou opositores ao governo atual Estou dizendo grandes por que o são, quando falo daqueles que já deixaram marcas de respeito e fidedignidade no seu trabalho. Marcas de correção e de amor pela liberdade e pela democracia profundamente gravados nas suas atitudes. Aqueles que dão gosto, tal a clareza de suas ideias, sua correção e seriedade na argumentação. E pleno conhecimento no assunto no qual se embrenham, sendo capazes até de reconhecer erros naqueles que apoiam ou pelos quais nutrem simpatia. Sinceridade. Comprometimento.

Ouço ou leio também alguma coisa expressa pela esquerda ou que apoiam o governo atual. Escolho os que são capazes de uma fala, sem se perder num emaranhado de palavras. Tentei ouvir, por exemplo, os atuais ministros de Lula. Desejava (como todo bom brasileiro), conhecer suas ideias e formar opinião a respeito. Mas, estranhamente, passados 5 meses, ainda não consegui. Uns fogem de entrevistas, outros não sabem o que dizer, há os que dizem sem dizer nada e ainda há os que não apareceram, ninguém conhece, ninguém viu e que bulhufas se sabe sobre seus projetos e andamento de seus ministérios. Foram criados mais 17 ministérios e Deus e todo mundo sabe para que…

Um amigo querido, muito entendido em política recomenda sempre e aceito sem pestanejar a recomendação: diz ele que aprendeu com grandes políticos que a gente precisa analisar o que falam os adversários. E cita o sábio Confúcio: Para teres segurança na sua jornada ouça com atenção o que falam os inimigos. Atenta a esta grande lição, leio também os que se opõem aos meus pensamentos atuais sobre política. Atuais, digo eu, porque mudanças não são inviáveis, desde que se apresentem bons motivos para isto. Já dizia o músico Raul Seixas: prefiro ser uma metamorfose ambulante do que ter uma velha ideia formada sobre tudo.

Para não dizer que não tento, dia desses assisti uma entrevista completa de conhecido político de esquerda. Disse ele, sobre a oposição, que uma pequena base extremista é barulhenta e dá problemas nas comissões. Esqueceu-se, talvez, do barulho que os partidos de oposição fizeram durante o governo Bolsonaro, oposição violenta e persecutória. Oposição que tudo judicializava, por falta de argumentos plausíveis que se fizessem ouvir no parlamento. Quase impeditiva de alguém governar… Como posso ficar escutando ou lendo sobre a mudança na Lei das Estatais e a pobre argumentação a seu favor, quando vemos claramente que ela objetiva o uso político destas empresas? Para que ouvir um deputado do PT dizendo seriamente que só agora a Petrobrás está servindo ao Brasil? Para quais memórias curtas e fracas estão dizendo isto? O ouvido chega a doer, quando ouço um deputado falando, referindo-se ao governo anterior, que “era muito fácil fazer boa política entregando o orçamento público para conseguir votos na Câmara”. E o que fazem agora? Criaram um formidável “toma lá, dá cá”, distribuindo gordas verbas parlamentares, além de cargos e funções aos que apoiam seus projetos sem se ater às finalidades. Quase impossível escutar a confusão que fazem quando tentam defender o arcabouço fiscal, as mudanças no Banco Central, defendem o “Mais Médicos” e o “Bolsa família”.

Mas o pior mesmo é escutar um deputado da oposição falando sobre a CPMI / 08 de janeiro. Todos assistiram à movimentação do governo contra a sua instalação. Foi difícil formar o número necessário de deputados e senadores para que esta viesse a acontecer, tais as benesses que foram concedidas a quem não assinasse ou a quem desistisse da assinatura. Consciências foram compradas. Pois é! Vem o deputado agora falar sobre o fato, dizendo que desde o começo o governo lutou para a instalação da CPMI e que os culpados pela tentativa de golpe serão fortemente penalizados, aqueles que financiam, que querem despistar provas, que tomaram a iniciativa. Diz ele: não é caça às bruxas, não é oposição política, é simplesmente indicar as responsabilidades. Esqueceu-se de citar gravações, que mostram muito da responsabilidade de instituições em tais atos, esqueceu-se também de falar das prisões irregulares de centenas de inocentes que ficarão marcados pela tirania e inconsequência de alguns. Esqueceu-se, talvez, o ilustre deputado que estamos numa democracia, que ainda temos uma Constituição em vigor, pelo menos legalmente e que ferir seus princípios e fundamentos é tentar impor aos brasileiros regras que não foram aprovadas pelo Parlamento Brasileiro, do qual é um dos membros, infelizmente.

Marília Alves Cunha

Quem quiser que acredite em Papai Noel…

Estou quase sempre lendo ou ouvindo grandes jornalistas e comentaristas da direita ou opositores ao governo atual Estou dizendo grandes por que o são, quando falo daqueles que já deixaram marcas de respeito e fidedignidade no seu trabalho. Marcas de correção e de amor pela liberdade e pela democracia profundamente gravados nas suas atitudes. Aqueles que dão gosto, tal a clareza de suas ideias, sua correção e seriedade na argumentação. E pleno conhecimento no assunto no qual se embrenham, sendo capazes até de reconhecer erros naqueles que apoiam ou pelos quais nutrem simpatia. Sinceridade. Comprometimento.

Ouço ou leio também alguma coisa expressa pela esquerda ou que apoiam o governo atual. Escolho os que são capazes de uma fala, sem se perder num emaranhado de palavras. Tentei ouvir, por exemplo, os atuais ministros de Lula. Desejava (como todo bom brasileiro), conhecer suas ideias e formar opinião a respeito. Mas, estranhamente, passados 5 meses, ainda não consegui. Uns fogem de entrevistas, outros não sabem o que dizer, há os que dizem sem dizer nada e ainda há os que não apareceram, ninguém conhece, ninguém viu e que bulhufas se sabe sobre seus projetos e andamento de seus ministérios. Foram criados mais 17 ministérios e Deus e todo mundo sabe para que…

Um amigo querido, muito entendido em política recomenda sempre e aceito sem pestanejar a recomendação: diz ele que aprendeu com grandes políticos que a gente precisa analisar o que falam os adversários. E cita o sábio Confúcio: Para teres segurança na sua jornada ouça com atenção o que falam os inimigos. Atenta a esta grande lição, leio também os que se opõem aos meus pensamentos atuais sobre política. Atuais, digo eu, porque mudanças não são inviáveis, desde que se apresentem bons motivos para isto. Já dizia o músico Raul Seixas: prefiro ser uma metamorfose ambulante do que ter uma velha ideia formada sobre tudo.

Para não dizer que não tento, dia desses assisti uma entrevista completa de conhecido político de esquerda. Disse ele, sobre a oposição, que uma pequena base extremista é barulhenta e dá problemas nas comissões. Esqueceu-se, talvez, do barulho que os partidos de oposição fizeram durante o governo Bolsonaro, oposição violenta e persecutória. Oposição que tudo judicializava, por falta de argumentos plausíveis que se fizessem ouvir no parlamento. Quase impeditiva de alguém governar… Como posso ficar escutando ou lendo sobre a mudança na Lei das Estatais e a pobre argumentação a seu favor, quando vemos claramente que ela objetiva o uso político destas empresas? Para que ouvir um deputado do PT dizendo seriamente que só agora a Petrobrás está servindo ao Brasil? Para quais memórias curtas e fracas estão dizendo isto? O ouvido chega a doer, quando ouço um deputado falando, referindo-se ao governo anterior, que “era muito fácil fazer boa política entregando o orçamento público para conseguir votos na Câmara”. E o que fazem agora? Criaram um formidável “toma lá, dá cá”, distribuindo gordas verbas parlamentares, além de cargos e funções aos que apoiam seus projetos sem se ater às finalidades. Quase impossível escutar a confusão que fazem quando tentam defender o arcabouço fiscal, as mudanças no Banco Central, defendem o “Mais Médicos” e o “Bolsa família”.

Mas o pior mesmo é escutar um deputado da oposição falando sobre a CPMI / 08 de janeiro. Todos assistiram à movimentação do governo contra a sua instalação. Foi difícil formar o número necessário de deputados e senadores para que esta viesse a acontecer, tais as benesses que foram concedidas a quem não assinasse ou a quem desistisse da assinatura. Consciências foram compradas. Pois é! Vem o deputado agora falar sobre o fato, dizendo que desde o começo o governo lutou para a instalação da CPMI e que os culpados pela tentativa de golpe serão fortemente penalizados, aqueles que financiam, que querem despistar provas, que tomaram a iniciativa. Diz ele: não é caça às bruxas, não é oposição política, é simplesmente indicar as responsabilidades. Esqueceu-se de citar gravações, que mostram muito da responsabilidade de instituições em tais atos, esqueceu-se também de falar das prisões irregulares de centenas de inocentes que ficarão marcados pela tirania e inconsequência de alguns. Esqueceu-se, talvez, o ilustre deputado que estamos numa democracia, que ainda temos uma Constituição em vigor, pelo menos legalmente e que ferir seus princípios e fundamentos é tentar impor aos brasileiros regras que não foram aprovadas pelo Parlamento Brasileiro, do qual é um dos membros, infelizmente.