Dados epidemiológicos, as formas de prevenção e a importância dos agentes na sensibilização dos moradores foram os temas abordados

Cleiton Borges/Secretaria de Governo e Comunicação-PMU

Parte importante na rotina da atenção primária, o agente comunitário de saúde (ACS) é o elo entre a população e a unidade básica, estando mais próximo de questões que interferem não só na saúde, mas em outros aspectos relacionados ao bem-estar do cidadão. Por isso, também é peça fundamental no combate ao mosquito Aedes Aegypti. A fim de sensibilizar o profissional sobre a relevância dos agentes, o Centro de Controle de Zoonoses realizou um momento de sensibilização nesta quinta-feira (13).

A reunião ocorreu no auditório do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) e contou com a presença dos agentes comunitários de saúde da rede e a coordenação do Programa de Controle das Doenças Provocadas pelo Aedes, que apresentou os dados epidemiológicos e as formas de prevenção.
Segundo o coordenador do Núcleo de Educação Permanente, José Luiz Calixto Pereira, o encontro entre o CCZ e os agentes comunitários trabalhou dois pontos que são importantes para o enfrentamento do mosquito. “O ACS está dentro da casa do morador e eles se conhecem pelo nome, criando um vínculo de confiança. Por isso, optamos em trabalhar a importância da sensibilização do morador para receber os agentes do CCZ, que fazem a eliminação dos criadouros e aplicação do remédio. Outro ponto é a ação de promoção à saúde e orientação sobre o mosquito e as doenças e as ferramentas disponíveis, como o app UDI sem Dengue”.

Agente comunitário na UBS Planalto, Jonatan Henrique reforçou a importância do trabalho, principalmente quando viu que 84% dos criadouros estão nos domicílios. “Esse número chamou muito a minha atenção. Os agentes estão praticamente em todos os domicílios, pois realizamos visitas rotineiramente. E ao conhecer essa realidade, percebemos o quanto nosso papel é importante para sensibilizar o morador”.