Projeto piloto idealizado pelo Dmae em parceria com OSC tem como objetivo promover educação ambiental nas escolas

Divulgação/Dmae

O Núcleo da Coleta Seletiva do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) tem desenvolvido uma parceria com a Casa da Criança e do Adolescente Cristina Cavanis, localizado no bairro Laranjeiras, para instalação de processo de compostagem na unidade educacional e aproveitamento dos resíduos orgânicos que são transformados em adubo. Como resultado, nesta terça-feira (11), crianças atendidas pela unidade fizeram o plantio de seis mudas com a utilização do adubo orgânico.
O supervisor de resíduos sólidos do Dmae, Arthur Públio, destacou a importância da iniciativa, uma vez que as crianças atendidas pela Organização da Sociedade Civil (OSC) utilizaram o adubo da composteira instalada na escola para realizar o plantio das mudas. “A ação de hoje traz um ganho ambiental muito positivo. As crianças presenciaram a implantação da composteira, a alimentação dela e a utilização do adubo no plantio, mostrando a importância da reciclagem e da compostagem”, disse.
De acordo com o supervisor, a atividade integra um projeto piloto desenvolvido pelo núcleo da Coleta Seletiva para a implantação de compostagem em escolas. A proposta da autarquia é instalar composteiras em instituições de ensino para promover a educação ambiental e acompanhar o processo. Arthur Públio destacou que os resultados obtidos foram animadores. “Conseguimos tirar um adubo de qualidade e validar os custos de operação para, no futuro, aplicar em outras escolas”, comentou.

Segundo Daniela Fernandes, coordenadora administrativa da Casa da Criança e do Adolescente Cristina Cavanis, a parceria com o Dmae foi importante para a instituição. “Agregou muito para nós ver nossas crianças tendo acesso a esse conhecimento e, consequentemente, suas famílias também. Nosso objetivo é incentivar a promoção social, e essa parceria gerou isso”, relatou.
Ainda de acordo com a coordenadora da instituição de ensino, 80% dos resíduos da casa são destinados à coleta seletiva e à composteira, que foi periodicamente supervisionada pela equipe da Coleta Seletiva da autarquia. “A maior parte dos nossos resíduos é reciclado e não tínhamos essa noção. Implantar essa rotina [da separação dos recicláveis] gerou efeitos muito positivos”, acrescentou Daniela Fernandes.