Tania Tavares – Professora – SP

Li uma entrevista na revista Informação dos MSF-Médicos sem Fronteira de Maio, da Dra. Jennifer Marx a principal especialista do MSF em saúde de jovens e adolescentes. Lembrei do artigo do jornalista Carlos Alberto Di Franco, que tenho minhas restrições. A entrevista da médica é sobre a abordagem que devemos dar na educação integral em sexualidade dos adolescentes, que precisam compreender os processos físicos e emocionais de desenvolvimento vivenciados na puberdade.
Então o que nos faltam são políticas de Educação de Prevenção* para os alunos nesta faixa etária, principalmente das escolas públicas a partir dos 12 anos e que envolvam seus pais. É nestas aulas que podem fornecer informações e esclarecer dúvidas sobre prevenção da gravidez para as meninas e meninos, doenças sexualmente
transmissíveis, drogas, etc… A taxa de gravidez na adolescência entre 15 a 19 anos é a maior no Brasil. Temos a gravidez indesejada e aí, quem tem que cuidar? Não adianta só condenar, tem que entender que faltou muita orientação, já que pais na grande maioria não tocam no assunto, por vergonha e ou ignorância. A carta da Sra. Jane Araujo de 02/06 online é para ser lida. Ninguém faz aborto por prazer!