Ivan Santos – Jornalista

O processo eleitoral no Brasil caminha rapidamente para o desfecho em outubro sem novidade. Os candidatos se apresentam como salvadores da pátria sem um programa concreto para modernizar a produção econômica, para a educação da massa, para a saúde ou para a segurança. Os eleitores que se aproximam de 148 milhões. É uma massa expressiva cuja maioria segue silenciosa a espera das propostas dos candidatos.
De acordo com sucessivas pesquisas de intenções de votos divulgadas até agora, dois pré-candidatos se destacam: um, com propostas de esquerda progressista e o outro liberal conservador. São eles o ex-presidente Lula da Silva e o Capitão Mito Bolsonaro. O cenário pré-eleitoral se apresenta polarizado entre estes dois personagens. No teatro político alguns atores tentam negociar para encontrar um candidato alternativo, uma terceira via.
Nenhum pré-candidato apresentou um programa definido para Educação, Saúde, Economia, Cultura, Administração ou reforma da Política Cada candidato, até hoje, procura desqualificar o outro com acusações de improbidade e incompetência para administrar interesses pública como sempre foi na velha e desgastada política. As pautas de costumes impressionam mais os eleitores do que as de economia, segurança ou educação. O silencia da massa eleitoral assusta muitos candidatos.
O Brasil precisa de um comandante em chefe que retire o País do isolamento regional e internacional. O atual governo se indispôs com vizinhos tradicionais amigos como a Argentina, a Venezuela, o Chile, o Peru, a Bolívia, por questões ideológicos. Não manteve boas relações com os Estados Unidos, Alemanha, França e China. O presidente eleito, se ele quem for, precisa reconstruir uma política internacional para tirar o Brasil do isolamento. O povo brasileiro precisa eleger um estadista em outubro. Esta é a magna questão.