Ivan Santos – Jornalista
Estamos, neste momento no Brasil, caminhando para um beco apertado pra viver com dignidade. Nas ruas a ameaça do vírus Corona continua. Os hospitais de todo o País estão lotados, morrem pouco menos de dois mil brasileiros por dia e já se foram quase 500 mil. No campo da economia a velha inflação que já assustou gregos, troianos e baianos na Terra de Santa Cruz, está de volta.
Quem for hoje a um açougue comprar um quilo de carne vai sentir o que é inflação. Este velho fantasma causa dificuldade para comer, morar, educar crianças e pagar contas de água, gás e luz.
Nesta semana o IBGE, agência do Governo que acompanha os preços no Brasil, divulgou uma prévia da inflação de maio com alta de 0,44%. Muita gente no governo comemorou porque o aumento foi menos do que no mês anterior (60%). A inflação real sentida por consumidores comuns está nos preços de todos os alimentos nos pontos de vendas. O salário achatado não dá para comprar os alimentos necessários para alimentar uma família pobre. A vida está piorando.
A realidade indica que no tempo de 12 meses passados até maio o custo da alimentação medido pelo IBGE IPCA-15) subiu 12,19%. Esta é a realidade nua e crua. O grupo de cereais (arroz e feijão – alimentos básicos dos brasileiros pobres) subiu 40,82%. As carnes subiram 35,68%. Isto representa empobrecimento do povo brasileiro. E o governo faz o quê? Silencia diante de declarações eufóricas do Mito visando a própria reeleição.