Ivan Santos*
O drama vivido há um ano pelo povo do Brasil com a crise sanitária e social provocada pelo Coronavírus, cresce e aparece no noticiário diário veiculado em todo o País. O presidente Capitão Mito Bolsonaro já trocou três ministros da Saúde e nomeou recentemente o quarto. O problema aumenta com o número de mortos em mais de 2000 por dia e um total de quase 300 mil. Para piorar o cenário o Brasil não está encontrando vacinas pra comprar no mercado internacional. A vacinação prossegue lentamente com produtos nacionais dos institutos Butantã e Oswaldo Cruz.
A produção econômica nacional já foi duramente prejudicada pelo isolamento social determinado por governadores e prefeitos segundo recomendou a Organização Mundial da Saúde para evitar o congestionamento nos hospitais. O presidente da República condena o isolamento social e culpa os governadores pelo caos econômico que ameaça aumentar o número de pessoas que passam fome no Brasil.
A guerra política, principalmente a acionada por exércitos de simpatizantes do Capitão Presidente nas redes sociais está deixando milhões de brasileiros desnorteados e assustados.
Ao não admitir a necessidade do isolamento social, o Capitão Presidente da República ainda não compreendeu uma recomendação de especialistas nacionais e internacionais da saúde: Só vacinando 80% da população os brasileiros poderão voltar seguros às ruas para que possam acionar novamente o processo de produção e circulação de bens econômicos e serviços. Sem proteção contra o vírus não há como reativar a produção econômica para gerar empregos e renda.
Sem vacinas suficientes para vacinar a população vai crescer o déficit nas contas pública, o PIB deste ano vai despencar, a inflação vai subir e a vida dos viventes do Brasil vai piorar mais do que já piorou. Palavras de cientistas e analistas sociais e econômico do mercado nacional. O novo ministro da Saúde precisa de independência para enfrentar o vírus que mata gente no Brasil há mais de um ano.
*Jornalista