Ivan Santos*

O Brasil após a primeira República foi administrado por governantes perdulários, mas nunca, antes, na história desta República, houve governos tão gastadores e distribuidores de “bondades para o povo” como os da Era do Lulopestismo comandada pelo senhor Lula da Silva e pela senhora Dilma Rousseff, cognominada “A Mãe do PAC”. As “bondades” oferecidas aos servidores públicos em troca de apoio incondicional aos governantes, foi generosa demais. Os benefícios oferecidos para completar salários foram turbinados com: auxílio-moradia, complementação salarial, assistência médico-hospitalar, cartão corporativo, alimentação complementar, transporte, moradia e outras delícias deslumbrantes. Só no ano passado o Governo gastou quase R$ 17 bilhões com “bondades” e a projeção para este ano deverá fechar o exercício administrativo com mais de R$ 20 bilhões gastos. É uma primorosa farra com dinheiro público distribuído em troca de popularidade para o chefe do Governo. O presidente Temer manteve todas as “bondades” custeadas com dinheiro do Tesouro da Viúva, talvez pensado em ser popular como Lula. Não conseguiu ter elevada aprovação popular e hoje conta com aprovação na populaça de apenas 5%. Então, ciente de que não conquistará popularidade, o presidente Temer poderá lutar conscientemente para promover reformas administrativas para acabar com a farra das bondades já que não tem nem terá condição de se candidatar à reeleição se continuar na chefia do Governo até dezembro do ano vindouro. Precisamos meditar que as bondades retro citadas referem-se as dadas aos servidores do Poder Executivo. Quanto as despesas do Legislativo e do Judiciário, que não poucas nem pequenas, ainda estão escondidas porque cada Poder nesta nossa República é independente. A festança, em parte, explica aos brasileiros uma fatura que ficará descoberta, sem pagar no fim deste ano, de R$ 139 bilhões ou de R$ 150 bilhões se o Congresso continuar fingindo que legisla e o Executivo Federal fingindo que que governa com seriedade. Brasileiros e brasileiras! Continuamos a descer a ladeira e ainda não temos certeza de ver luz no túnel enquanto os políticos priorizarem a popularidade para serem beneficiados na próxima eleição. O povão também precisa parar de sonhar com benefícios oferecidos por políticos. Não há benefícios de graça. Alguém vai ter que pagar a conta o Festival de Bondades para o Povo. Pensem nisto com seriedade e se preparem para pagar a Farra Vermelha produzida pelo Lulopetismo.

*Jornalista