Ivan Santos*

Na semana passada foram muitas as previsões na Base Parlamentar que apoia o Governo do presidente Michel Temer (PMDB) que perceberam uma derrota do peemedebista na Comissão de Constituição e Justiça que no começo desta semana poderá aprovar a admissão da denunciou do procurador-geral Rodrigo Janot que o denuncia por corrupção passiva. A previsão do desastre levou o deputado Carlos Marum (MS), líder do PMDB a trocar alguns titulares na CCJ para tentar salvar o Presidente na primeira batalha contra a denúncia de Janot contra ele. Não obstante o os esforços da Tropa de Choque que apoio o chefe do Governo, acusado de corrupção, a pressão pela a admissibilidade da representação do procurador-geral contra Sua Excelência continua forte. Neste começo de semana os líderes aliados que apoiam Temer se armam para uma batalha na CCJ para salvar o Presidente e garantir-lhe a permanência no mandato até 31 de dezembro de 2018. No entanto, muito acreditam que nesta semana a CCJ poderá aceitar a admissão da representação de Janot contra Michel Temer. Na semana passada o Presidente voltou da Alemanha onde esteve na reunião anual do G-20 (Grupo das 20 nações mais desenvolvidas do mundo). Ao chegar encontrou um ambiente político conturbado é até com especulações de que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, será o nome da vez para assumir o poder e fazer a transição até o fim do atual mandato presidencial. Picado por uma mosca azul, Rodrigo Maia já estaria, nos bastidores, a articular apoio partidário para candidatar-se a presidente em 2018. Isto é um embrulho pra político nenhum botar defeito. Esta confusão política poderá prejudicar os esforços já realizados pelo Governo de Temer para reajustar as contas públicas e reativar a produção econômica. A tênue luz que começou a brilhar no túnel ameaça se apagar. A incerteza no futuro continua alta.

* Jornalista