Ivan Santos*

A presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros, na semana passada em Uberlândia, foi uma ocorrência que revelou prestígio e capacidade do prefeito Odelmo Leão para articulação política em tempo de crise econômica e política. O ministro Ricardo Barros conheceu o Sistema Operacional de Saúde Pública de Uberlândia liderado pelo Hospital da UFU com apoio do Hospital Municipal. Ricardo Barros, que é deputado federal do PP, mesmo partido do prefeito Odelmo Leão, liberou R$ 19,4 milhões para custear ações de saúde no Triângulo Mineiro, dos quais R$ 14 milhões para Uberlândia. A pedido do prefeito Odelmo e do reitor Valder Steffen. Ricardo Barros anunciou que vai se esforçar no Governo Federal para liberar recursos da ordem de mais de R$ 70 milhões para terminar as obras de ampliação do Hospital de Clínicas da UFU. O prefeito Odelmo disse ontem que “no momento em que nossa cidade e região necessitam de todo apoio do Ministério da Saúde, o ministro veio à Uberlândia conhecer os nossos serviços públicos de saúde e procura atender nossas reivindicações. Juntos (prefeito, reitor da UFU e o ministro Ricardo Barros) encontramos soluções para várias demandas atuais”. Disse mais o prefeito Leão: “Solicitei que o Ministério da Saúde faça o credenciamento das cirurgias oncológicas (câncer) no Hospital e Maternidade Municipal e que a UFU tenha recursos para finalizar as obras do Hospital de Clínicas para liberar mais 250 leitos para atender a mais de 3 milhões de pessoas desta região”, afirmou o prefeito. Enquanto o ministro da Saúde esteve em Uberlândia, um grupo de vândalos que se apresentou como “de esquerda”, vaiou o ministro e o prefeito de forma irracional sem perceber que com atos irresponsáveis e politiqueiros poderia prejudicar a saúde pública neste município e no Triângulo Mineiro. Ontem ouvimos no centro da cidade dois cidadãos do povo comentando o vandalismo de manifestantes que, inclusive, quebraram uma parta de vidro na Prefeitura. Um deles comentou indignado: “Cada um mostra a educação e a consciência política que tem; outros atiram nos próprios pés sem medir as consequências”.

*Jornalista