Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal
O deputado Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara Federal, abriu ontem um espaço na agitada agenda dele em Brasília e veio a Uberlândia, a convite do empresário Sérgio Tannus, vice-presidente da ACIUB, para jantar com empresários locais.
Não foi um encontro político, mas Rodrigo Maia aproveitou para ouvir representantes do empresariado local sobre a conjuntura política vista por representantes das classes produtoras. Em um rápido pronunciamento, o presidente da ACIUB, Fábio Pergher, em nome do empresariado local defendeu a aprovação das reformas propostas pelo presidente Michel Temer e disse que “Uberlândia apoia e conta com a coragem e o empenho do president4e da Câmara Federal para implementar, com urgência, todas as medidas necessárias para garantir o resgate da dignidade e do orgulho do povo brasileiro”.
Fábio Pergher, presidente da ACIUB
Além disso, disse Fábio Pergher, “reforçamos o nosso apoio à Operação Lava-Jato, por acreditamos que temos que passar o Brasil a limpo neste momento”. E continuou: “A Lava-Jato é uma ferramenta importantíssima nesta história. Reafirmamos que acreditamos na classe política, no exercício da sua função democrática e também apoiamos a independência dos três poderes, sendo isto fundamental para a perenidade de nossa democracia e soberania. Portanto, a sociedade necessita de seu empeno pessoal, presidente Rodrigo Maia para agilizar as reformas”. Em uma reunião privada com empresários da ACIUB e com o prefeito Odelmo Leão, o presidente da Câmara afirmou que se empenhará com disposição e firme determinação para pautar na Câmara a reforma da Previdência e a Reforma Tributária, no entanto, não escondeu que há dificuldades para levar adiante e concluir neste momento, uma reforma tributária que desonere a produção e estimule o consumo.
Na ocasião o prefeito Odelmo Leão alertou o presidente da Câmara para os efeitos da crise na produção econômica, principalmente na Agropecuária. O prefeito disse que por causa da dependência de agropecuaristas da JBS em crise, a supersafra registrada neste ano não sinaliza lucro para os produtores por causa da queda brusca dos preços no mercado interno, principalmente para a carne bovina.