Continua marcada para amanhã em todo o Brasil e Greve Geral convocada pelos Centrais Sindicais com algumas divergências entre centrais sindicais. Algumas ainda esperam negociar com o Governo a garantir de que o presidente vete a extinção do Imposto Sindical. Dirigentes da Força Sindical orientados pelo deputado sindicalista Paulo Pereira, o Paulinho da Força, esperam ainda hoje uma reunião com o presidente Temer para negociar a continuidade da contribuição sindical que é a principal fonte de financiamento das atividades sindicais e que poderá ser extinta na reforma trabalhista que foi aprovada ontem na Comissão de Legislação e Justiça do Senado e poderá ser aprovada na próxima semana no plenário do Senado. Segundo informa hoje a “Folha de São Paulo”, “a CUT (Central Única dos Trabalhadores) admite a suspensão da contribuição sindical e a Força reivindica a sua permanência. Diante da possibilidade de negociação, a Força passou a defender que o dia 30 (amanhã) tivesse o caráter de dia nacional de mobilização e paralisação”. Está claro que, em relação à paralisação de amanhã as Centrais Sindicais que influem em vários sindicatos não estão unidas em relação à greve geral programada para amanhã e esta situação acena com um movimento dividido que poderá não ser problema significativo para o Governo. Resta-os esperar com paciência para saber que bicho vai dar na próxima sexta-feira.
* Jornalista