Para promover a inclusão, projeto estimula crianças a compreender desafios vividos por deficientes visuais
Alunos de escola municipal aprendem a aceitar as diferenças
Na tarde desta quarta-feira (20), alunos do 5º ano da Escola Municipal Irmã Odélcia Leão Carneiro participarão do projeto ‘Troque linhas por celinha* – de ponto a ponto, juntos semeando a inclusão’. O objetivo é sensibilizar as crianças, por meio de simulação de vivência de quem é deficiente visual.
Para mostrar as diferenças no dia a dia das pessoas com baixa visão ou completamente sem visão, as crianças aprenderão a ler algumas palavras no Sistema Braille e andarão pela escola com os olhos vendados, utilizando bengalas para ter noção de espaço e de locomoção.
Outra iniciativa do projeto é fazer com que os estudantes de 10 anos de idade tenham a oportunidade de utilizar óculos de realidade virtual. O mecanismo permitirá que saibam como um deficiente visual se sente nas ruas de uma cidade movimentada, quais estímulos, sons e impressões podem ser percebidos quando é necessário utilizar outros sentidos para se locomover. Além disso, as crianças terão ainda acesso a uma sala sensorial, onde texturas e formas dos objetos darão estímulo ao tato.
Para a professora de braille Heloísa Rosa, o projeto é importante para que as outras crianças possam entender como é a vida de uma pessoa com cegueira. “A verdadeira intenção é trabalhar a aceitação das diferenças e acabar com o preconceito do desconhecido”, afirmou.