Crédito: Divulgação E.E. Joaquim Botelho
No último domingo (18), terminou a primeira fase, a Microrregional, dos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG). Com a participação de 35 mil atletas entre 12 e 17 anos de 1800 escolas públicas e particulares, a competição é organizada pela Secretaria de Estado de Esportes (SEESP) em parceira com a Educação. Desde o dia 1º de maio foram realizados 6.012 jogos em 49 cidades mineiras de todas as regiões.
Para o secretário de Estado de Esportes, Arnaldo Gontijo, uma competição do porte do JEMG faz com que o desporto acarrete em grandes transformações na vida de cada aluno-atleta. “Quanto mais cedo uma criança ou um adolescente tiver contato com a prática esportiva e uma rotina de disputas melhores serão os efeitos em sua fase adulta. Além da influência na saúde, o esporte garante maior disciplina para os estudo e perseverança em buscas dos objetivos de vida.”, afirma.
A Escola Estadual Joaquim Botelho, de Coromandel, Triângulo Norte, foi a instituição pública que mais teve equipes classificadas para a etapa Regional do JEMG, com 107 participantes. Foi campeã no futsal feminino mód. I, handebol feminino mód. I e II, handebol masculino mód. I e II, basquete masculino mód. II e voleibol masculino mód. II, ou seja, das nove equipes que disputaram, sete garantiram a classificação Os módulos (mod) são as classificações dos times por faixas etárias dos alunos-atletas. O módulo consiste em participantes de 12 a 14 anos e o II até 17 anos. Um dos professores de Educação Física que acompanhou os alunos da escola foi José Márcio Amaral, que atribui tal sucesso ao diálogo com os estudantes. “Buscamos dar bastante incentivo para o esporte dentro da escola. Fazemos isso através de uma conversa, quando analisamos o que mais os agradam para ter retorno na competição”, declara. Ele ainda destaca que os exercícios físicos não devem ser ensinados como uma obrigação. “Temos sempre que motivar, através da troca de informação com os alunos. A Educação Física não pode ser punitiva ou forçar aquilo que não sentem gosto. A prática precisa ser feita por prazer”, aponta.
José vê que o fomento ao desporto desde a juventude irá dar suporte para o aluno em seu desenvolvimento como cidadão. “Se criam desde cedo o interesse pelo esporte isso ajudará em sua formação humana, um professor que trabalha sempre incentivando forma mais que um atleta”, ressalta. O profissional também considera o JEMG como uma porta de entrada para a carreira profissional, como é o caso de Ivna Marra, ex-aluna da escola, e jogadora de vôlei. A atleta possui passagens pelo Sesi (SP), Osasco (SP) –onde já conquistou a medalha de ouro no Campeonato Mundial– e pela Seleção Brasileira.