Desnecessário relembrar aqui os cruciais tormentos pelos quais passamos, no passado e no presente, em relação a mentiras, falsidades, acusações e falcatruas a partir de pessoas a quem, um dia, confiamos um honroso mandato político no Congresso Nacional. Foram tantas as decepções vividas e sofridas que parece termos perdido o fio condutor que deveria levar-nos a percorrer, com dignidade, um caminho rumo a saudáveis conquistas e muito embora cientes da quantidade e variedade de riscos diversos durante o percurso. Desde a abertura política e seguida de um longo período fechados para balanço (1.964/1.985), os nacionalistas chegaram à conclusão que o regime militar foi um necessário movimento reformador, ante uma clara ameaça comunista. O objetivo daquilo a que deram o nome de “ditadura” não era provocar a separação entre brasileiros pró e contra a uma reforma política que iniciava-se; não era romper a esperança por uma democracia plena, mas preparar o povo para receber e dar as boas-vindas a um novo período da nossa história e nele conviver com a dignidade que ansiávamos. Inúteis quase todos os esforços para alcançar-se um objetivo ao menos próximo do ideal; sim, pois tornamos a sujar e não aprendemos a limpar e a reordenar a nossa Grande Casa Brasil S/A. O nosso problema não foi e continua não consistindo, apenas, em termos uma grande parte da população com um duvidoso nível de patriotismo, mas termos eleito muito poucos daqueles que entregam-se diariamente a causas democráticas, enquanto presentes em seus respectivos gabinetes e poltronas na casa mor da representatividade política tupiniquim. Durante alguns meses – e mais recentemente – o Congresso Nacional deu mostras de que era perigoso avançar. Daí indaguei a mim mesmo: é mais seguro parar ou até retroagir e desistir de trilhar o caminho rumo à Ordem e ao Progresso? As alternativas que restam a nós, brasileiros, depois de tantos raios, ciclones e trovões no campo político, penso não ser a segurança de esperarmos, a insegurança de demorarmos e os riscos de enfrentarmos a situação e avançar. Explico: não podemos escolher entre a segurança e o perigo; também não devemos hesitar e determos em nossa jornada, pois correríamos o risco de provocar inquietação e conflito ente os que sentem-se acomodados ou preferem seguir outra linha de raciocínio político. Não, deter-nos…jamais! O caminho rumo à real democracia no Brasil e na América Latina parece situado em meio a um vale repleto de armadilhas e muito sinuoso. Todavia e em se tratando d Brasil, naquele vale existe algo mais: a esperança e um posto onde poder-se-á reabastecer o sentimento nacionalista e renovar o desejo de reconstituição da nossa casa Brasil, lutando contra tudo que seja agressivo, polêmico e que espalha inverdades e ignorância. O Brasil tem jeito, tem a energia do seu povo e a fé no que virá. O que falta a não poucos dos nossos compatriotas é uma cultura política suficiente para travar sórdidos, opulentos e criminosos esquemas de assaltos aos cofres nacionais, obtidos e montados a partir dos votos de ignorantes políticos e originados de todas as classes sociais.
*Agente Social – Uberlândia-MG
Parabéns pela excelente crônica.
Os políticos municipais, estaduais e federais só retratam o trágico índice de alfabetização que a maioria do povo comprovadamente demonstrou na trágica “Pátria Educadora Petista”, em terríveis 13,5 anos de DESgoverno PT na Presidência.
Quem perde tempo com “cultura inútil” (Big Brother Brasil, Faustão, novelas “contra conceitos de família” da Rede Globo, Caldeirão do Hulk, Programas: do Ratinho, da Xuxa, da Sabrina Sato, do Gugu, e outras porcarias mais…) não tem condições, e tempo, para obter o necessário e adequado conhecimento cultural, a fim de ser alguém que sirva de ótimo exemplo nesta vida, e não sabe votar adequadamente.
Como ficará em 2018?
Basta que os analfabetos políticos (que elegeram as últimas corjas e componentes de quadrilhas que ficaram no Poder federal nas últimas quatro eleições presidenciais, e por muito pouco não levaram o Brasil ao fundo do poço), votem conscientemente em quem não tem processos julgados ou a serem julgados na Justiça.
“Fichas sujas”, com pendências judiciais (vide Lula com 5 inquéritos, por enquanto, era rei da CUT, MST, MTST, ou seja dos “burros úteis petistas”), não têm ética e qualificação moral para ocuparem cargos públicos representando o povo, pois como ditado: “Onde há fumaça, há fogo”.
“O PT diz ter um programa operário. Mas é um programa de radicais de classe média que imaginam representar a classe operária, e não os operários, porque estes querem mesmo é se integrar à sociedade de consumo, ter empregos, boa vida, etc. Não lhes passa pela cabeça coisas como Socialismo”.(Em 1985, bem antes de Lula/Dilma confirmarem tudo isso, em “Paulo Francis: Brasil na cabeça”; pg. 83)
“O PT é um partido orientado por intelectuais que estudam e não trabalham, formado por militantes que trabalham e não estudam, comandado por sindicalistas que não estudam nem trabalham, e apoiados por eleitores sem cérebro que trabalham muito e não têm dinheiro para estudar.” fabri280692
“O PT é um partido interessante. Começou com presos políticos e está acabando com políticos presos.” Joelmir Beting, jornalista e sociólogo paulista.