Com o novo modelo, o Governo de Minas Gerais já deu início à política de universalização do acesso à Ouvidoria
e prepara lançamento oficial do Sistema Estadual de Ouvidorias do SUS-MG
Dentro da lógica da gestão estadual de ouvir para governar, a Ouvidoria Estadual de Saúde amplia o seu alcance no recebimento de manifestações do cidadão mineiro e começa um trabalho integrado com os municípios em Minas Gerais.
O resultado é a implantação das ouvidorias regionais do SUS nas 28 superintendências regionais da Secretaria de Estado da Saúde e nas fundações de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado (Funed, Hemominas e Fhemig), todas integradas às ouvidorias municipais e hospitalares para resposta rápida e de qualidade àqueles que utilizam os serviços do SUS.
As informações colhidas serão úteis aos gestores na definição de políticas públicas de saúde. Essa integração, que já começou a ocorrer na prática, será oficialmente lançada no mês de setembro.
A medida visa aperfeiçoar um sistema que, no Brasil, ganhou força apenas na década de 1980 e vai ao encontro da filosofia do Governo de Minas Gerais de valorizar os canais de comunicação com os cidadãos.
As ouvidorias ganharam força na década de 1980 no Brasil, e desde então, elas se multiplicaram tanto no serviço público como na iniciativa privada. Durante quase cinco séculos os serviços no país foram prestados ao cidadão sem que houvesse um canal para reclamar ou questionar.
Entretanto, no fim do Século XX, o Brasil começou a colocar em prática as ouvidorias, inspiradas no instituto do ombudsman, que surgiu na Suécia, em 1809, para acolher queixas contra os serviços públicos.