Ivan Santos*

O que houve ontem em Brasília não foi um protesto político permitido em países democráticos. Foram atos de vandalismo caracterizado por ações de guerrilha urbana desencadeada por grupos políticos ditos “de esquerda”. Grupos inconformados por terem sido afastados do poder. Esses grupos em mais de 13 anos desmantelaram a produção econômica no País, geraram desequilíbrio orçamentário maiúsculo e deixaram no País uma baita recessão que levou mais de 14 milhões de trabalhadores economicamente ativos ao desemprego – uma enorme catástrofe social. Mesmo assim esses grupos esforçam-se para ampliar o caos social e iludem trabalhadores com quimeras e com promessas irrealizáveis para que possam retornar ao poder para se locupletar sem ética, sem pudor e sem responsabilidade. O que vimos ontem em Brasília pela televisão e pelas descrições de jornais foram atos de vandalismo comandados por uma esquerda política que não respeita a democracia nem a ordem pública. Protestar com a destruição de bens públicos como ocorreu no Ministério da Agricultura em Brasília é vandalismo. Agiu com firmeza e responsabilidade o presidente da República quando convocou as Forças Armadas para, como manda a Constituição, garantir a ordem e o respeito às leis em vigor na República. Ser contrário às reformas propostas pelo Governo é direito de cada cidadão, mas protestar com atos de violência é desrespeito à democracia, às leis e à ordem, onde o direito de um termina onde começa o direito de outros. Com um grupo que se apresenta como “de esquerda” que não se conforma em ter sido afastado do poder por incompetência e má fé, a sociedade brasileira caminha para um atoleiro de onde dificilmente escapará. Há mais de cinco anos alertamos nossos leitores para um fato real e verdadeiro: na hora de pagar a conta da irresponsabilidade política haveria choro e ranger de entes. A hora de pagar a conta ad farra das bondades para os pobres chegou, Tigrada. Esta hora é decisiva. Não há como escapar sem pagar a conta de estupidos festivais organizados para iludir o povão.

*Jornalista