Pedido da oposição para retirar urgência de PL dos fundos e priorizar matérias que beneficiam servidores sequer é recebido pela Mesa; Justiça é induzida a erro

Os deputados do bloco Verdade e Coerência defenderam ontem no Plenário da Assembleia, a retirada de urgência no Projeto de Lei nº 4135 para criação de fundos imobiliários e prioridade na votação dos Projetos de Leisobre a data-base do Judiciário e do Ministério Público e o Projeto que instituirá benefícios para estudantes da UEMG e Unimontes. Nas manobras para enganar o funcionalismo público e aprovar o PL que permitirá ao Estado vender ou hipotecar milhares de imóveis públicos, o pedido da oposição foi desprezado e sequer foi recebido pela Mesa.
De acordo com a oposição, se fosse do interesse do governo e da base aprovar os benefícios para os servidores, bastava acatar o pedido da oposição para votar com prioridade os interesses do funcionalismo. Bastava retirar a urgência do PL dos fundos imobiliários, esse sim nocivo aos mineiros e cujos prejuízos serão imediatos e vão perdurar, no mínimo, nos próximos 50 anos com o pagamento de R$ 700 milhões anuais de aluguel para usar imóveis que pertencem ao Estado.
Para o deputado estadual Felipe Attiê (PTB), presidente Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Pimentel passou a mão nos depósitos judiciais, parou de pagar a dívida interna e agora quer mais dinheiro; quer, inclusive, pegar o dinheiro dos fundos de pensão. “O governador está vendendo o almoço para pagar o jantar, arrecadar dinheiro rápido e deixar uma dívida para os mineiros. Esse projeto está eivado de vícios”, disse o parlamentar.