Secretaria de Estado de Educação iniciou parceria em 2015 e, atualmente, oito polos de educação integral já estão implantados e sete em fase de implementação. Por muito tempo a sala de aula, com suas cadeiras, quadro e giz, foi o principal local para adquirir conhecimento. No entanto, a educação extrapola os muros da escola e outros espaços, como praças, jardins, hortas, quadras, piscinas e laboratórios, o que, além de diversificar a rotina escolar, torna-se novas possibilidades para o aprendizado de crianças, jovens e adultos. Pensando nisso, a Secretaria de Estado de Educação iniciou, em 2015, parceria com outros espaços educativos e implantou os Polos de Educação Integral, a fim de ampliar e diversificar as atividades da Educação Integral e Integrada em Minas Gerais.
“É uma proposta de ação sinérgica entre escola, comunidade e os equipamentos públicos localizados no entorno das escolas, possibilitando o uso de espaços externos pela instituição de ensino, a gestão compartilhada da proposta educativa e o envolvimento de diversos atores no processo educativo” comentou
Rogéria Freire, coordenadora Geral da Política de Educação Integral e Integrada da SEE.
Para Rogéria, o polo materializa a concepção de educação voltada para o desenvolvimento integral e a formação cidadã dos estudantes.
Atualmente, o estado conta com oito polos e mais sete estão em fase de implementação. A primeira parceria foi realizada em 2015 com a Fundação Helena Antipoff, localizada no município de Ibirité, com a participação de 400 estudantes. No ano seguinte a Fundação dobrou o número de alunos e, a partir de abril de 2017, serão atendidos, diariamente, mil alunos, com idades entre 7 e 16 anos, de 8 escolas do município. “Essa ampliação é importante, pois garante a educação integral como um direito, não um privilégio”, salienta Wanderson Cleres, diretor da Educação Básica da Fundação Helena Antipoff.