Ouvi bastante coisas do depoimento de Lula ao juiz Sérgio Moro em m Curitiba e depois vi a divulgação na Globo e na UOL Online.
Com segurança e objetividade, Lula demonstrou como se deu a história do Triplex e de que era uma relação de compra não concretizada. Que o encontro com o vendedor da OAS Léo Pinheiro foi após o seu governo. O crédito de Marisa com a Bancop (dona anterior do empreendimento) e o Triplex dado pela OAS em garantia de seus negócios minaram a frágil acusação.
É óbvio que o MP e Moro insistem na tese da doação como propina. Mas não têm provas. Lula foi convincente. Foi inteligente para não entrar em questões fora do processo (Mensalão e sítio de Atibaia). Ele conseguiu denunciar o linchamento moral que sofre na mídia mesmo com as tentativas de Moro em impedir. Mais importante: Lula mostrou que Moro fez vazamentos seletivos à mídia nos casos da soltura do Youssef e das conversas do Lula com a Marisa. E, mostrou que o Dallagnoll é fujão e que o MPF fez política com o PowerPoint, e não denúncia técnica.
Ficou a lacuna sobre a relação do Vaccari com o Duque que envolve a tese do “ele sabia de tudo”. Se Vaccari era amigo, ou apenas tinha contato com Duque; se Lula só perguntou das contas no exterior ou “pediu a Duque pra tirar do nome dele”.
Claro que a mídia vai pegar nisso aí pra reforçar a acusação do “chefe de quadrilha”. No entanto, isso não compõe o processo do Triplex. Não tem relação alguma. Creio que em outro momento futuro haverá uma acareação entre Lula e Duque para dirimir a acusação.
No entanto, em Curitiba, Lula mostrou o que eles temem. Sua capacidade de comunicação com o povo. Ponto para Lula! Lava Jato segue sem provas. Temos muito a comemorar.
Obs: a audiência foi um ponto fora da curva da Lava Jato, ocorrendo com respeito e sem intimidação. A estatura moral de Lula fez Moro se comportar. É isso que deve ser a Justiça que se espera.
*Advogado e professor
Com este tipo de análise do Sr. Gilberto Neves, advogado e professor, nota-se claramente que o Brasil nunca será o país do futuro, e nunca sairá do 5º mundo em que se encontra.
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Lula culpa a própria mulher
(Paulo Panossian – Economista e jornalista – paulopanossian@hotmail.com)
Lula, não foi somente um ex-presidente que montou uma quadrilha para assaltar as nossas estatais.
Mas, demonstra ser um cidadão covarde, quando deseja, como amuleto de sua salvação, imputar seus crimes à sua recém falecida mulher Marisa Letícia!
Como afirmou em seu depoimento ao juiz Sérgio Moro, que o interesse pelo imóvel triplex no Guarujá/SP, era somente de sua mulher, mesmo porque, disse odiar praia…
Só faltou dizer também que ela era uma aloprada, assim como se referiu durante o mensalão a seus camaradas envolvidos…
Mas, o que vimos neste depoimento, foi um ex-presidente inseguro, insistindo que nunca sabe de nada, mas, que caiu em contradição várias vezes.
A pior delas, e que o compromete, quando confirma que se encontrou com Renato Duque, num hangar no aeroporto de Congonhas (SP), como consta ter ocorrido na delação do ex-diretor da Petrobrás…
Diga-se, a pedido exclusivo do ex-presidente, já que, o objetivo era orientar Duque, sobre recursos ilícitos arrecadados da estatal de petróleo, e boa parte destinados ao próprio Lula…
Na realidade a situação de Lula, é crítica, já que, o juiz Sérgio Moro, sempre equilibrado, certamente tem em suas mãos documentos que comprovam que este triplex, e até o sítio de Atibaia (SP) são imóveis da família Lula da Silva…
Marisa, arquiteta e decoradora
Claudio Juchem
A Sra. Marisa Letícia Lula da Silva passou 8 anos enfurnada no Palácio da Alvorada, como primeira-dama, sem termos noticia de uma só ação social ou qualquer outra atividade benemérita promovida por ela.
Agora, após a sua morte, ficamos sabendo, através de depoimento de Lula, que ela solicitou a reforma do Sítio de Atibaia, do Triplex do Guarujá, e José Carlos Bumlai depõe que ela solicitou que ele providenciasse uma sede para o Instituto Lula.
Fica fácil entender porque ela nada fez em prol dos desfavorecidos, visto estar tão ocupada em atividades imobiliárias (da própria família).
Tudo em nome do povo
(17/08/16-Ricardo Kertzman)
Cadê o broche de ouro e diamantes que estava aqui?
O gato comeu!
É incrível, mas quando pensamos não haver nada mais surpreendente a vir da dupla Lula e Dilma eles se superam.
Sim, eles, pois o caso ainda é um mistério!
Não se sabe ainda se foi ele, ou se foi ela.
Ou nenhum dos dois.
Qual caso?
O rolo da tal faixa presidencial que desapareceu.
Aliás, já foi encontrada, porém sem o broche de ouro cravejado de diamantes que confeccionado em sei lá quando, e sei lá por quem, mas com valores comercial e histórico inestimáveis.
Ah, sim!
O conjunto da obra (faixa + broche) foi produzido por meros R$ 55.000,00.
Tipo assim, um carro zero ou um apartamento do “Minha Casa Minha Vida”.
Coisinha à toa!
O descaso e o desrespeito que esta turma possui pelo País, por sua História, por sua cultura e por sua gente é algo fora do comum.
Jamais se viu nada minimamente parecido.
Sim, tivemos Collor e Sarney, mas convenhamos: até estes tiveram mais “respeito o fazer tudo o que fizeram.
Já Lula/Dilma, e seus “cumpanhêros”, ultrapassaram qualquer limite do aceitável, mesmo para padrões dos políticos brasileiros.
Desde o Mensalão petista, passando por todos os casos escabrosos de corrupção estatal, até os dias atuais de PeTrolão, o que assistimos esta gente fazer beira o inacreditável.
Esta semana fomos informados de que ambos sumiram com 4.500 itens pertencentes ao acervo público brasileiro, culminando agora com a tal faixa.
Ou por outra: houve mão grande também nos pertences do Palácio do Planalto.
Todo roubo de dinheiro público, até agora protagonizado pelo PT e seus principais líderes, foi justificado em nome de um projeto de Poder partidário, onde o fim (o bem estar do povo petista) justificava o meio (corrupção).
Admitamos que fosse este mesmo o bom propósito da turma, e admitamos também que, a despeito da desonestidade e ilegalidade, não houvesse outra maneira de fazer justiça social senão roubando (e vá lá entender a lógica deste pensamento…), ainda assim resta, neste caso atual, do sumiço do acervo e faixa, a pergunta que não quer calar: Em nome de qual bem-estar social e felicidade do povo os objetos foram subtraídos?
Não foi o PT, ou Lula/Dilma os inventores da corrupção no Brasil.
Nem acho que são os únicos.
Aliás, fosse eu listar aqui e não haveria espaço que bastasse.
Mas não há como não admitir que esta gente transformou o que já era baixo e execrável em algo ainda mais podre, mais sórdido, mais abjeto.
Houvesse Prêmio Nobel negativo para malfeitos e certamente seríamos bem representados com o PT.
Não teria para ninguém!
Só teria concorrentes à altura, no meio dos amiguinhos da turma:
– os Irmãos Fidel/Raúl Castro, ditadores de Cuba;
– Hugo Chávez (já no colo do capeta!) e Nicolás Maduro, ditadores da Venezuela;
– Cristina Kirshner da Argentina;
– Evo Morales da Bolívia (que sequestrou a Petrobrás na Bolívia e Lula nada fez quando era presidente);
– etc.
Estes seriam páreos duros, mas ainda assim apostaria em Lula e Dilma.
Populismo beberrão de mentiras – reflexões sóbrias
Percival Puggina (72), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site http://www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.
No último fim de semana de abril, dois textos me chamaram a atenção.
Um deles é do jornalista que assina a segunda página do jornal Zero Hora.
As opiniões de Tulio Milman tendem para a Esquerda.
É um dos tantos que, convictamente, ajudaram a pavimentar o acesso petista ao Poder.
Na referida coluna, porém, Tulio Milman confessa seu erro afirmando que “os grevistas não sabem, mas é contra Lula que estão protestando”.
Extraio do texto o seguinte segmento:
“A realidade só se revelou mais tarde, com o colapso ético e prático de um modelo corrupto e irresponsável, onde a gastança do dinheiro público e o descontrole geravam a ilusão de abundância.
Qualquer modelo de desenvolvimento econômico só é eficiente se for sustentável.
Não foi o que aconteceu.
Difícil é explicar para milhões de brasileiros acostumados ao paternalismo e ao messianismo político.
Os anos de Lula e de PT não foram de prosperidade.
Foram de irresponsabilidade e de desmando.
Geraram um gigantesco passivo econômico e social.
Os 14 milhões de desempregados no Brasil são a herança viva desse delírio, no qual muita gente, inclusive eu, embarcou.
Cheguei a acreditar que Lula era uma solução viável de diálogo entre opostos.
Na verdade, era apenas um monólogo sedutor e vazio.”
Como se percebe, o jornalista está falando sobre a perigosa sedução do populismo, que, entre outras sinistras emanações, se expressa em paternalismo e messianismo, nos quais ele confessa haver embarcado e dos quais desembarca à vista do desastre social, econômico, político e fiscal a que nos conduziram.
O outro artigo é do filósofo Roberto Romano, professor da Unicamp, e foi publicado no Estadão do dia 29/04.
Aborda a impropriedade do uso do vocábulo “bolivarianismo”, para designar o sanatório político que está varrendo a Venezuela para o monturo ideológico onde jazem Cuba e Coreia do Norte.
Desse mal, Simón Bolívar é inocente.
Nas primeiras linhas, porém, Roberto Romano fez estas interessantes observações sobre populismo:
“O elogio da ignorância, no Brasil, resulta de uma síntese efetuada por intelectuais, políticos, clérigos.
Tal operação tem nome comum: populismo.
Não se trata apenas de ideologia, existem populistas de Esquerda, de Direita, católicos, protestantes, muçulmanos.
A demagogia, doença antiga, já na Grécia democrática recebeu seu nome de batismo.
Após a queda do Império Romano, o apelo ao povo como árbitro supremo de todo poder e saber definiu movimentos de massa, fracassados ou bem-sucedidos.
O romântico Michelet evoca a chusma popular como figura Christi, presença do Messias.
O populismo recusa a pesquisa para a descoberta do verdadeiro.
A sua demagogia reúne em poucos chavões um arsenal tosco de propaganda.
Os totalitarismos do século 20 levaram tal política ao absurdo.
Goebbels, de um lado, os “jornalistas” do Pravda de outro, abusaram do populismo em doses diárias, sorvidas pela multidão em padrões pantagruélicos.
Afinal, ‘engolimos avidamente a mentira que nos lisonjeia, bebemos gota a gota a verdade que nos amargura’ (Diderot).”
Agora, afirmo eu: no Brasil destes últimos 30 anos, a desgraça populista escolheu um partido para chocar seus ovos, se reproduzir e alcançar o Poder.
No caminho, arrastou setores expressivos da Igreja Católica, da mídia, do meio acadêmico, contaminando a alma do povo brasileiro.
Agora, combate toda tentativa de estabelecer algum realismo na gestão do Estado e, através de seu mais tonitruante porta-voz, ameaça voltar ao Poder.
Só o Brasil sensato, formado majoritariamente por liberais e conservadores, por pessoas realistas, enfim, pode deter o avanço populista que – mau caráter e beberrão de mentiras como é – pisa no acelerador em tempos difíceis.
Escancarando os privilégios e exibindo o circo
Sandra Meira Starling, (Belo Horizonte/MG, 16/01/1944), cientista política e uma das fundadoras do PT, mas hoje é ex-petista. Em 1982 foi candidata ao Governo de MG
pelo PT. Em 1986 foi eleita deputada estadual e em
1990 deputada federal, sendo reeleita em 1994.
Pertenço à velha escola do Direito, em que este, como privilégio dos ricos e poderosos, tem um linguajar próprio repleto de mesuras e rapapés.
Mas tento, desesperadamente, pertencer a um mundo que, com certeza, não vou ver: um mundo de iguais.
Repetindo velho hábito, acompanhei o dia todo as imagens da praça de guerra instalada em Curitiba/PR para depois assistir, “tim-tim por tim-tim”, ao depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro.
Como tenho formação acadêmica que mistura Direito, Sociologia e Ciências Políticas, fico atenta a cada detalhe.
Lula aterrissou em Curitiba num jatinho particular, que, se soube logo, seria de propriedade de Walfrido dos Mares Guia (processado, mas cujo processo foi extinto por decadência jurídica), que foi seu ministro, e que agora estaria emprestado ao presidente do Bradesco S/A, Luiz Carlos Trabuco Cappi – aquele que o ex-presidente havia sugerido a Dilma para o Ministério da Fazenda no segundo mandato.
Por que alguém com tantas acusações de receber favorecimentos ilícitos de empresários resolveu ir prestar depoimento a seu “justiceiro” Moro valendo-se de uma aeronave que tão poucos podem ter?
A isso casa-se a ostentação de intimidade com o presidente da todo-poderosa OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, tratado como “Léo”.
Ora, um presidente que nada viu, nada soube, nada conhecia nem do que se passava em sua própria casa, ou que desconhecia tudo de seu próprio Governo, por que haveria ele de ser tão prestigiado pelos poderosos do país?
Por que de “bate-pronto” ele lembrava que Nestor Cerveró fora indicado pelo PMDB, e Zelada, sucessor daquele, pelo PMDB de Minas, e quanto a quem dizem ter representado o PT na Petrobras, Renato Duque, este teria sido indicado genericamente pelo “Congresso”?
Uai, qual Congresso?
O Congresso Nacional, onde nada é consensual?
Em seguida, a casca de banana com a qual Lula, com certeza, queria comprometer Moro: quando declarou que será candidato em 2018.
A provocação teria o objetivo de levar o juiz a retrucar que 2018 está longe, e ainda vai depender de que Lula não seja preso, nem impedido de se candidatar…
O circo ficou por conta de várias perguntas do procurador Pozzobom.
Ponto para o “amicus curiae” da Petrobras, pois o idoso advogado tentou repor a audiência ao nível do respeito de antigamente com o Judiciário, ao tempo de meu falecido pai.
Por último, o que mais doeu.
Quando Lula quis explicar ao juiz por que achou 500 defeitos no apartamento do Guarujá, denominou-o triplex do programa “Minha Casa, Minha Vida”.
Em 1982, eu ironizava as casas populares lançadas por Delfim Netto, dizendo, nos palanques, que o banheiro era tão pequeno que, se ele lá fosse tomar banho, o sabonete pularia fora.
Depois, cheguei a fazer uma maquete para, da tribuna, mostrar como eram pequenas as casas populares do governador mineiro Newton Cardoso na Nova Contagem/MG.
Duro é ver agora Lula, filho da miséria, dizer que o triplo de um apartamento do famoso programa não lhe basta.
Para ele, tudo deve seguir como sempre foi: aos ricos e poderosos, o banquete.
Aos pobres, o que restar das sobras.
Lula e Dilma tinham US$ 150 milhões em ‘conta-corrente’ de propina da JBS
PUBLICADO EM 19/05/17 – 14h25 – AGÊNCIA ESTADO
O termo de colaboração 1 do empresário Joesley Batista, do Grupo JBS, descreve o fluxo de duas ‘contas-correntes’ de propina no exterior, cujos beneficiários seriam os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
O empresário informou à Procuradoria Geral da República que o saldo das duas contas bateu em US$ 150 milhões em 2014.
Ele disse que o ex-ministro Guido Mantega (Fazenda/Governos Lula e Dilma) operava as contas.
Joesley revelou que, em dezembro de 2009, o BNDES adquiriu debêntures da JBS, convertidas em ações, no valor de US$ 2 bilhões, ‘para apoio do plano de expansão’ naquele ano.
“O depoente escriturou em favor de Guido Mantega, por conta desse negócio, crédito de US$ 50 milhões e abriu conta no exterior, em nome de offshore que controlava, na qual depositou o valor”, relatou Joesley.
Segundo o empresário, em reunião com Mantega, no final de 2010, o petista pediu a ele ‘que abrisse uma nova conta, que se destinaria a Dilma.
“O depoente perguntou se a conta já existente não seria suficiente para os depósitos dos valores a serem provisionados, ao que Guido respondeu que esta era de Lula, fato que só então passou a ser do conhecimento do depoente”, contou o empresário.
“O depoente indagou se Lula e Dilma sabiam do esquema, e Guido confirmou que sim.”
Joesley declarou que foi feito um financiamento de R$ 2 bilhões, em maio de 2011, para a construção da planta de celulose da Eldorado.
O delator disse que Mantega ‘interveio junto a Luciano Coutinho (então presidente do BNDES) para que o negócio saísse’.
“A operação foi realizada após cumpridas as exigências legais”, afirmou Joesley. “Sempre percebeu que os pagamentos de propina não se destinavam a garantir a realização de operações ilegais, mas sim de evitar que se criassem dificuldades injustificadas para a realização de operações legais.”
O empresário declarou que depositou, ‘a pedido de Mantega’, por conta desse negócio, crédito de US$ 30 milhões em nova conta no exterior.
“O depoente, nesse momento, já sabia que esse valor se destinava a Dilma; que os saldos das contas vinculadas a Lula e Dilma eram formados pelos ajustes sucessivos de propina do esquema BNDES e do esquema-gêmeo, que funcionava no âmbito dos fundos Petros e Funcef; que esses saldos somavam, em 2014, cerca de US$ 150 milhões.”
Segundo Joesley, a partir de julho de 2014, Mantega ‘passou a chamar o depoente quase semanalmente ao Ministério da Fazenda, em Brasília, ou na sede do Banco do Brasil em São Paulo, para reuniões a que só estavam presentes os dois, nas quais lhe apresentou múltiplas listas de políticos e partidos políticos que deveriam receber doações de campanha a partir dos saldos das contas’.
Neste trecho de seu depoimento, Joesley cita o partido do Governo Michel Temer.
O empresário destacou que o executivo Ricardo Saud, diretor de Relações Institucionais da J&F (controladora da JBS), fazia o contato com partidos e políticos.
“A primeira lista foi apresentada em 4 de julho de 2014 por Guido ao depoente, no gabinete do Ministro da Fazenda no 15º andar da sede do Banco do Brasil em São Paulo, e se destinava a pagamentos para políticos do PMDB; que a interlocução com políticos e partidos políticos para organizar a distribuição de dinheiro coube a Ricardo Saud, Diretor de Relações Institucionais da J&F, exceção feita a duas ocasiões”, relatou.
Joesley disse que, em outubro de 2014, no Instituto Lula, encontrou-se com Lula e relatou ao petista que as doações oficiais da JBS já tinham ultrapassado R$ 300 milhões.
“Indagou se ele (Lula) percebia o risco de exposição que isso atraía, com base na premissa implícita de que não havia plataforma ideológica que explicasse tamanho montante; que o ex-presidente olhou nos olhos do depoente, mas nada disse”, contou.
Em outra ocasião, em novembro de 2014, Joesley disse que ‘depois de receber solicitações insistentes para o pagamento de R$ 30 milhões para Fernando Pimentel, governador eleito de Minas Gerais, veiculadas por Edinho Silva (tesoureiro da campanha de Dilma em 2014), e de receber de Guido Mantega a informação de que “isso é com ela”, solicitou audiência com Dilma’.
“Dilma recebeu o depoente no Palácio do Planalto; que o depoente relatou, então, que o governador eleito de MG, Fernando Pimentel, estava solicitando, por intermédio de Edinho Silva, R$ 30 milhões, mas que, atendida essa solicitação, o saldo das duas contas se esgotaria; que Dilma confirmou a necessidade e pediu que o depoente procurasse Pimentel”, narrou aos investigadores.
Joesley afirma que, no mesmo dia, encontrou-se com Pimentel no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, e disse ao petista ‘que havia conversado com Dilma, e que ela havia indicado que os 30 milhões deveriam ser pagos’.
“Pimentel orientou o depoente a fazer o pagamento por meio da compra de participação de 3% na empresa que detém a concessão do Estádio Mineirão; que afora essas duas ocasiões, Edinho Silva, então tesoureiro da campanha do PT, encontrava-se, no período da campanha de 2014, semanalmente com Ricardo Saud e apresentava as demandas de distribuição de dinheiro; que Ricardo Saud submetia essas demandas ao depoente, que, depois de verificá-las com Guido Mantega, autorizava o que efetivamente estivesse ajustado com o então ministro da Fazenda.”
nosso colega Gilberto Neves está de parabéns. É petista de carteirinha. Defende com unhas e dentes seu líder e guru. Mas viajou e está perdido em alguma galáxia.