Minas Gerais é o segundo estado brasileiro em número de habitantes e o quarto com a maior área territorial do país.
O IDH é índice padrão da ONU e avaliado a cada 10 anos em todo o mundo. Não se trata de pesquisa, mas sim cálculos baseados em informações fornecidas pelos municípios ao Governo Estadual, que são encaminhados ao Governo Federal que, por fim, encaminha os dados para a ONU, que faz o cálculo. O critério é o mesmo para todos os países. Basicamente, são levados em conta três itens: vida longa e saudável (nascimento por mortes, saneamento básico e longevidade), acesso ao conhecimento (educação pública em todos os níveis e crianças na escola) e padrão de vida (renda e emprego). A partir dos cálculos de cada um desses fatores, se chega ao índice geral de IDHM, organizado no Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, feito em 2010 e divulgado em 2013.O cálculo de ID é feito a cada 10 anos e divulgado 3 anos depois. O próximo cálculo será em 2020, com divulgação prevista para 2023.
A metodologia do índice foi adaptada do IDH Global pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pela Fundação João Pinheiro.
1.º Nova Lima
2.º Belo Horizonte
3.º Uberlândia
4.º Itajubá
5.º Lavras
6.º Poços de Caldas
7.º Juiz de Fora
8.º Varginha
9.º Lagoa Santa
10.º Itaú de Minas
11.º Viçosa
12.º Pouso Alegre
13.º Araguari
14.º Uberaba
15.º Araxá
16 – Ipatinga
17 – Timóteo
18 – Montes Claros
19 – Barbacena
20 – Patos de Minas
“Somos orgulhosos de fazer parte desse ranking, mas temos como obrigação passar da 13ª colocação para, quem sabe, a primeira. Estamos trabalhando com seriedade e transparência para que aconteça um choque de gestão em nossa cidade com a construção da ETE e dos novos conjuntos habitacionais, e que assim conquistemos essa tão almejada colocação”, destacou o Prefeito de Araguari, Marcos Coelho.
Entenda o cálculo do IDH e seus indicadores
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede o nível de desenvolvimento humano dos países utilizando como critérios indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita).
O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) a um (desenvolvimento humano total). Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo; os países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano, e países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto.
Para a avaliação da dimensão educação, o cálculo do IDH municipal considera dois indicadores com pesos diferentes. A taxa de alfabetização de pessoas acima de 15 anos de idade tem peso dois, e a taxa bruta de frequência à escola, peso um. O primeiro indicador é o percentual de pessoas com mais de 15 anos capaz de ler e escrever um bilhete simples, considerados adultos alfabetizados. O calendário do Ministério da Educação indica que, se a criança não se atrasar na escola, ela completará esse ciclo aos 14 anos de idade, daí a medição do analfabetismo se dar a partir dos 15 anos.
O segundo indicador é resultado de uma conta simples: o somatório de pessoas, independentemente da idade, que frequentam os cursos fundamental, secundário e superior é dividido pela população na faixa etária de 7 a 22 anos da localidade. Estão também incluídos na conta os alunos de cursos supletivos de primeiro e de segundo graus, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária. Apenas classes especiais de alfabetização são descartadas para efeito do cálculo.
Para a avaliação da dimensão longevidade, o IDH municipal considera o mesmo indicador do IDH de países: a esperança de vida ao nascer. Esse indicador mostra o número médio de anos que uma pessoa nascida naquela localidade no ano de referência (no caso, 2000) deve viver. O indicador de longevidade sintetiza as condições de saúde e salubridade do local, uma vez que quanto mais mortes houver nas faixas etárias mais precoces, menor será a expectativa de vida.
Para a avaliação da dimensão renda, o critério usado é a renda municipal per capita, ou seja, a renda média de cada residente no município. Para se chegar a esse valor, soma-se a renda de todos os residentes e divide-se o resultado pelo número de pessoas que moram no município (inclusive crianças ou pessoas com renda igual a zero).
No caso brasileiro, o cálculo da renda municipal per capita é feito a partir das respostas ao questionário expandido do Censo – um questionário mais detalhado do que o universal e que é aplicado a uma amostra dos domicílios visitados pelos recenseadores. Os dados colhidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são expandidos para o total da população municipal e, então, usados para o cálculo da dimensão renda do IDH-M.
Fonte: Conheça Minas