Araípedes Luz – Secom PMU

Uma parceria entre secretarias municipais de Uberlândia permitiu a realização de um curso de capacitação aos profissionais que atuam no atendimento de crianças e adolescentes em Uberlândia. A atividade, que aconteceu nesta sexta-feira (5), no auditório do Centro Administrativo, reuniu técnicos, assistentes sociais, diretores, pedagogos, professores, inspetores e coordenadores para discutir os perigos relacionados à internet.
O objetivo do Município foi o de preparar os servidores para identificar possíveis situações de vulnerabilidade, apresentando medidas preventivas, orientações e a importância do contato permanente com as famílias para manter meninos e meninas longe dos perigos que podem ser trazidos pelas redes sociais e jogos online.
O Coordenador de Saúde Mental, Cristiano Mendes de Lima, foi o ministrante da palestra. Ele trouxe esclarecimentos na forma ideal do acolhimento da criança no momento de transição para a adolescência. “Discutimos como atender necessidades, de modo que eles se sintam acolhidos e seguros, para buscar proteção sempre que necessário junto aos profissionais. Outro ponto tratado foi o perigo que a internet pode trazer na vida desse jovem. Jogos violentos como o ‘Baleia Azul’ estão se espalhando por todo o Brasil e precisamos agir para diminuir a incidência e os casos relativos a isso”, explicou.

Educação

Dezenas de servidores da rede de ensino participam da capacitação. Segundo a secretária de Educação, Célia Tavares, esse trabalho está em conformidade com as determinações do prefeito Odelmo Leão. “Nossa preocupação sempre será com as crianças e adolescentes. Não é só questão de um jogo online, mas dos desafios que surgem e nos surpreendem diariamente. Então, estamos determinados em agir de modo antecipado para proteger, apoiar e orientar essas crianças, não só da rede municipal, mas também de toda a cidade”, afirma.
Para a diretora da EMEI Professora Edna Aparecida de Oliveira, Geralda Alves Montes Guerra, a orientação dada na palestra é de extrema importância nas escolas. “Essa é uma situação muito preocupante. Estou aqui para receber mais informações sobre o assunto, que me ajudem a desenvolver um trabalho na minha escola, junto a minha equipe, para que todos possamos pensar num projeto amplo a ser direcionado não apenas com as crianças, mas também com os pais, que são fundamentais nesse processo”, completa.