Ivan Santos*

Na semana passada o jornal “Folha de São Paulo” divulgou uma pesquisa do Instituto Datafolha que revelou a liderança do astro do PT Lula da Silva para presidente da República em 2018. O resultado principal da pesquisa informou que Lula tem 30% na preferência dos eleitores, o radical deputado direitista, Bolsonaro está com 15% e tecnicamente empatado com Marina Silva do inexpressivo Partido Rede, que apareceu com 14% e Aécio Neves, presidente do PSDB e ex-candidato a presidente da República, com 8%. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin com 6% e Ciro Gomes com 85%. Estes indicativos ocasionais revelam intenções temporais de votos, mas tirou do silêncio alguns governadores esquerdistas que viram no fenômeno do lulismo uma taboa de salvação para não serem esmagados pelo eleitorado em 2018. Impulsionados pelo resultado da pesquisa, alguns governadores se organizam para lançar um Comunicado Público em apoio à candidatura de Lula à Presidência da República em 2018. A proposta, segundo o jornal Folha de São Paulo, está a ser formulada pelo governador do Maranhão, Flávio Dino, do PCdoB; Tião Vianna, do PT do Acre, e Fernando Pimentel (PT-MG). O documento poderá ser divulgado em todo o País depois que Lula for ouvido em audiência pelo juiz federal Seria Moto, no dia 10 de maio, em Curitiba. O movimento seria não só para favorecer politicamente Lula de Silva, mas também para dificultar uma eventual prisão do ex-presidente. Lula começou a subir nas pesquisas do Datafolha para presidente em 2018. Para esta mesma eleição, grandes astros iluminados do Ninho dos Tucanos – Alckmin, Aécio e Serra despencam visivelmente, suspeitos de terem praticado malfeitos, segundo delações na Lava-Jato. A eleições geral em 2018 caminha para ser uma incógnita indecifrável.