Estamos no início de 2017, ano no qual as transformações tecnológicas na área da comunicação continuam a avançar rapidamente. As pessoas mais jovens, com menos de 40 anos, já não leem jornais nem livros e informam-se pela Internet, especialmente pelo que rola nas redes ditas sociais. A comunicação entre as pessoas, ao longo deste ano e no futuro será mais oral e visual animada, principalmente no Twitter e no Facebook livres.
As pessoas deverão se encantar neste ano com mais de 10 bilhões de vídeos que trarão de informações lúdicas com alguma denúncia sem comprovação. As redes sociais aos poucos estão a se transformar em redes de televisão portátil carregáveis no bolso. As redes de celulares se preparam para vender dados e mais dados em escala geométrica.
Leitura de livros, jornais e revistas vai continuar a encolher sem limite previsível. Nos EUA as operadoras T. Mobile e Sprint já adotaram planos ilimitados de uso de dados em celulares. Outras operadoras já começaram a testar redes 5G que neste ano poderão invadir o mundo para garantir um futuro sem fio ainda mais rápido.
O Facebook deverá continuar a dizer que não é uma empresa de mídia, mas no Brasil, nas eleições do ano passado esta rede foi alvo de críticas da esquerda e da direita sobre como lidou com notícias “plantadas” por grupos de pressão política ou social.
Vai ficar cada vez mais difícil saber quais são verdadeiras ou falsas as informações editadas, formatadas, construídas e divulgadas pelas redes sociais. Os crimes cibernéticos podem crescer por muito tempo no presente e no futuro.

HACKERS

Recentemente o governo dos norte-americanos culpou hackers russos de terem, supostamente, influenciado no resultado das últimas presidenciais eleições nos Estados Unidos. É um alerta que interessa a todo o mundo e, para nós, ao Brasil. Isto quer dizer que, neste ano, todos nós estaremos mais ameaçados por hackers do que no ano passado. Essa praga permite que as indústrias de Soft antivírus prosperem aceleradamente.

SEM NEUTRALIDADE

Não há neutralidade na Internet, mas as pessoas, neste ano, estarão mais plugadas nela. A comunicação social neste ano continuará em crise. A maioria das pessoas, principalmente jovens, já não se preocupa com qualidade da informação e parece não ter interesses de distinguir alho de bugalho. A massa engole a informação que chega com casca e tudo sem preocupação com os efeitos colaterais que ela produz.

COISA DO PASSADO

Não há mais preocupação com a linguagem. Nas redes sociais vigora o coloquial escrachado com abreviaturas estranhas e linguajar exótico só para iniciados. O que esse tipo de comunicação produzirá no futuro é imprevisível. Este tema é para especialistas em linguística e desenvolvimento social. Uma realidade é certa: o veículo principal para a comunicação dos humanos caminha deverá ser o das redes sociais. O velho encontro para bate-papo já é passado.