Ainda não dá para falar em retomada do crescimento econômico no Brasil. As relações comerciais continuam fracas como foram demonstradas nos resultados do comércio no fim do ano passado e na paralisação neste começo de ano. No entanto, alguns sinais animadores já podem ser vistos no horizonte próximo. A queda da inflação que chegou a 10,46% em novembro de 2015 para 6,28 no mesmo mês em 2016. Também o Conselho Monetário Nacional, na primeira reunião deste ano para deliberar sobre a Taxa de Juros, reduziu a dita cuja em 0,75%. Foi um corte maior do que esperava a maioria dos especialistas do mercado.
Persiste no País o incômodo desemprego, com mais de 12 milhões de trabalhadores economicamente ativos sem renda nem trabalho, mas já há uma luz a mostrar que os destroços deixados pelos governos populistas que gastaram mais do que arrecadaram e elevaram a dívida pública nacional a mais de R$ 4 trilhões, “sem medo de ser feliz”, começou a mudar.
A previsão de uma safra agrícola maior neste ano, com a ajuda de São Pedro, é um sinal animador no cenário nacional perturbado por uma recessão persistente que dura mais de dois anos, desorganizou no Brasil a produção industrial e a distribuição de bens econômicos e serviços.
Ainda não há uma previsão segura para a retomada do desenvolvimento econômico com geração de empregos, mas o desânimo está a passar. Para quem mede a produção econômica com régua e compasso, a luz no túnel em dezembro passado foi o Índice de Atividades do Banco Central (Produto Interno Bruto – PIB) que saiu de uma posição negativa em outubro e cresceu 0,2% em novembro. Pouco? Realmente, é pouco, mas foi um sinal positivo indicador de que o governo parou de gastar sem responsabilidade e agora tem alguém com pulso firme no comando das finanças.
Senhoras e senhores do Conselho da República e Tigrada nacional: o Brasil já não segue à deriva. Podem acreditar. Tem problemas políticos? Tem muitos, mas estes, somente os atores da ópera bufa cabocla podem resolver.