Ivan Santos*

Bolsonaro toma posse hoje na Presidência da República e mais de 65% dos brasileiros confiam que ele fará um bom governo. A esperança dos que nele confiam foca-se no combate à violência que aparece e cresce nas cidades e nos campos e no combate sistemático a corrupção que chegou aos serviços públicos em todos os níveis na Terra de Santa Cruz. Para combater a violência o presidente Bolsonaro acenou com a publicação de um decreto para facilitar a compra de armas por pessoas de bem aprovadas por normas que constarão no decreto. Alguns juristas já disseram que as normas do Estatuto do Desarmamento foram aprovadas por lei e não poderão ser alteradas por um simples decreto presidencial. Burocracia à parte, o que os brasileiros realistas esperam do presidente Bolsonaro é a adoção de providências para que a economia do Brasil volte a crescer para gerar novos emprego e renda para financiar os projetos que o governante tem em mente. Segundo têm dito vários especialistas em economia política, o primeiro passo do governo deverá ser adotar providências para controlar as contas públicas e reduzir o déficit nas contas públicas previsto para este ano em cerca de R$ 150 bilhões. Para controlar o déficit a saída racional só com o aumento das receitas e cortas nas despesas. O governo, segundo especialistas, poderá aumentar a receita com a suspensão de subsídios e de favores e benesses concedidos a grandes empresas nacionais e internacional. Para equilibrar as contas será preciso promover uma reforma da Previdência que corte privilégios e crie alíquotas justas para servidores públicos e trabalhadores da iniciativa privada. Em seguida cuidar de uma reforma tributária realista para oferecer às empresas nacionais a capacidade de competir no mercado interno e no externo com todos os concorrentes nacionais e internacionais. O discurso contra o PT valeu na campanha eleitoral para capitalizar a insatisfação nacional. Agora o tempo é outro. O PT e outros partidos deverão militar na Oposição e outros partidos atuarão na Situação. Em toda democracia é assim. Hoje a maioria dos brasileiros confiam e esperam que o presidente Bolsonaro acerte no governo. A campanha eleitoral acabou.

*Jornalista