Ivan Santos*

Pesquisa de intenções de votos numa eleição retrata apenas o ânimo de parte do eleitorado no momento da consulta conduzida por entrevistadores. No decorrer da campanha muitas mudanças ocorrerão e no dia da eleição o eleitorado se manifesta de acordo com a visão majoritária do dia da votação. Nesta semana muita gente ficou espantada com um título da Folha de São Paulo sobre uma pesquisa do CNT: “Sem Lula, Bolsonaro lidera e empataria com Marina no segundo turno”. É incrível, mas o líder petista, preso por ter, segundo a Justiça Federal cometido improbidades administrativas, continua a merecer a aprovação de muitos brasileiros para voltar a presidir o Brasil. Na cadeia para cumprir uma pena de 12 anos e um mês, dificilmente Lula será candidato a presidente da República neste ano. Então é preciso pensar em eleger outro candidato. Quem se eleger presidente vai encontrar um país melhor do que o que ficou quando o PT com Lula foi expulso da Presidência da República, mas ainda com problemas maiúsculos a resolver. O desemprego deverá continuar alto no fim deste ano por vários motivos, entre os quais a falta de investimentos. Afinal, com um cenário pré-eleitoral indefinido e incerto como está até agora, nenhum investidor se animará em laçar ou ampliar nenhum empreendimento para produzir e distribuir bens econômicos ou serviços no Brasil. Resultado: até o fim deste ano a economia tende a continuar desacelerada. Quem se eleger, queira ou não, terá que contar com apoio do Congresso para promover reformas estruturais, entre as quais as da Previdência, Tributária, Administrativa e Política. Como está o Brasil deixado pelo PT-PMDB, é um país inviável econômica e socialmente. Pensem nisto antes de escolher o candidato ou candidata a presidente(a) do Brasil.

*Jornalista