Informações e foto: Serifa comunicação

Uberlândia (MG) – A segunda pesquisa de análise de mercado imobiliário encomendada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (Sinduscon-TAP), junto a Brain Bureau de Inteligência Corporativa (Brain) foi divulgada ontem (21), na sede da Fiemg Regional Vale do Paranaíba, em Uberlândia.

O primeiro estudo referente ao primeiro trimestre fez um compilado abrangente e agora começa a se afunilar traçando uma evolução do mercado e assim construindo uma série histórica desse setor promissor não apenas no Brasil, como também em Uberlândia. O diferencial desta pesquisa foi à inclusão do dado consolidado de vendas, que na pesquisa anterior não constava.

A pesquisa fez um comparativo de vendas entre Uberlândia e Belo Horizonte. No segundo trimestre de 2017, Uberlândia vendeu 419 unidades, sendo 387 residenciais e 32 comerciais. Os imóveis econômicos lideraram as vendas. Foram 206 unidades absorvidas, contra 181 unidades de outros padrões. Ao todo foram comercializados R$ 109.461 milhões
Já Belo Horizonte vendeu 605 unidades, sendo 585 residenciais e 20 comerciais. A capital mineira se sobressaiu com as vendas de imóveis de outros padrões, atingindo 508 comercializações, contra 77 unidades no padrão econômico. Foram comercializados R$ 341.000 milhões

De acordo com a pesquisa, até junho de 2017, o mercado imobiliário de Uberlândia apresentava uma oferta final de 6.893 unidades para o mercado residencial vertical e 34 para o mercado comercial.

Segundo o sócio consultor da Brain, Marcos Kahtalian a pesquisa sinaliza que existe uma baixa oferta de empreendimentos comerciais em Uberlândia. “Com a queda na taxa de juros, o investidor que tem dinheiro parado poderá aplicar em imóveis e daí o comercial volta a ser interessante. Não estou dizendo que as construtoras precisam investir em imóveis comerciais, mas é um dado que merece atenção. Na cidade toda, estão nas mãos das construtoras apenas 34 salas comerciais”, disse.

Ainda de acordo com o levantamento, o ano com mais lançamentos foi 2015, tendo uma oferta de 2.184 unidades para venda lançadas neste período. No segundo trimestre, o mercado de empreendimentos comerciais não apresentou lançamentos, colaborando para a redução da disponibilidade sobre oferta, atualmente em 12,2%.

Já o número de lançamentos residenciais teve uma queda em relação ao primeiro trimestre. Enquanto no primeiro trimestre de 2017 foram 13 empreendimentos residenciais lançados, no total de 1.864 unidades, no segundo foram 9, no total de 1.002. No primeiro semestre de 2017 foram lançados 651 imóveis residenciais a mais que no primeiro semestre de 2016.