LIBERDADE PARA MENTIR, CALUNIAR E DIFAMAR

Ivan Santos – Jornalista

Está difícil saber se as publicações que circulam nas redes sociais são falsas ou verdadeira. Nos blogs dos ativistas políticos, então, é impossível saber qual é a publicação que não é falsa.
Recentemente uma publicação que circulou num blog identificado com ativista da esquerda informou que o conhecido blogueiro “Allan dos Santos teria se passado pelas FARC no X (ex-Twitter) para sugerir ligação do Grupo Guerrilheiro do Peru com o Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil. A página falsa foi amplamente divulgada por seguidores do ex-presidente Bolsonaro no Brasil.
O blogueiro Allan dos Santos, condenado pela Justiça Brasileira por divulgar informações falsas, está foragido nos EUA. Ele teria se passado pelas FARC no Twitter para sugerir uma ligação entre o Grupo Guerrilheiro e o PT – Partido do Presidente Lula.
De acordo com o jornalista Leandro Demori no ICL Notícias, um relatório de 541 páginas, publicado pelo Comitê de Assuntos Judiciários na Câmara dos Estados Unidos sobre supostos “ataques à liberdade de imprensa” no Brasil, revela crimes praticados pela mídia digital direitista como o Blog de Allan dos Santos.
O desfile de mentiras e de insinuações nos blogs e redes sociais é hoje o fim da picada para a comunicação digital sem controle. A mentira é o foco de que deseja prejudicar personalidades adversárias. É o fim da picada.
Depois desta triste realidade ainda tem gente que os blogues de ativistas políticos da esquerda e da direita podem continuar a espalhar mentiras no Brasil e defendidos em nome de uma falsa liberdade de expressão. Liberdade para mentir, caluniar e difamar é certo?

Eles querem liberdade de expressão para defender criminosos!

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

Os deputados ligados a Bolsonaro estão dizendo no exterior que o Brasil virou uma ditadura do judiciário. Interessante que, até outro dia, o próprio Jair Bolsonaro defendia a ditadura militar que aconteceu no país entre 1964-1985. Defendeu e ainda defende o torturador Cel. Ustra, que torturou inocentes nos porões do DOI-CODI sob a complacência do exército e da grande mídia nacional.
Agora, 39 anos depois, o filho de Jair, o deputado federal Eduardo Bolsonaro acusa o Brasil de ser uma ditadura. Afinal, eles gostam ou não de ditadura? Que ditadura é essa que funciona com todas as instituições democráticas e com liberdade de imprensa?
No episódio mais recente e patético, os mesmos políticos de direita votaram para que o mandante dos assassinatos de Marielle e seu motorista Anderson ficasse livre da prisão. Em 2017, queriam, Lula preso mesmo sem terem provas, num tribunal de exceção montado no picadeiro de Moro e Deltan em Curitiba, mas não querem um mandante de assassinatos preso?
Com relação ao deputado Domingos Brazão, preso por ser o mandante dos crimes de assassinato, logo que este recebeu ordem de prisão, os deputados de direita correram as redes sociais tentando associá-lo ao PT. Entretanto, a mentira não resistiu a cinco minutos na mídia, visto que o mandante de assassinatos sempre apoiou Bolsonaro em campanhas eleitorais na baixada fluminense. São ambos apoiadores de milicianos.
Essa escória política, ralé do baixo clero do submundo da política nacional defende tudo que a esquerda é contrária, porém, sem terem provas, argumentação e inteligência.
Perderam a eleição limpa e democrática, não conseguiram encontrar uma prova sequer de fraude, acusam quem defendeu a lisura do processo eleitoral e defendem quem disseminou fake news criminosas antes e durante as eleições.
O deputado federal sem projetos e completamente improdutivo Eduardo Bolsonaro pagou o consultor político argentino Fernando Cerimedo para atuar em sua campanha de reeleição à Câmara dos Deputados. O mesmo foi usado para espalhar mentiras sobre as urnas eletrônicas.
Esses deputados e senadores improdutivos da extrema direita nacional criaram uma narrativa mentirosa para poder manter os seus eleitores e apoiadores em transe. É impensável que em pleno século XXI, era da informação e da tecnologia avançada, tenhamos no Brasil tanto atraso, tantos brasileiros cegos, surdos e mudos, votando e apoiando pessoas que não fazem nada pelo país nem pela sociedade e ainda por cima trabalham contra os trabalhadores, as mulheres e os pobres.

Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Acadêmico da ABLetras, Blogger, Analista Político e Graduado em Gestão Pública.

Os deputados ligados a Bolsonaro estão dizendo no exterior que o Brasil virou uma ditadura do judiciário. Interessante que, até outro dia, o próprio Jair Bolsonaro defendia a ditadura militar que aconteceu no país entre 1964-1985. Defendeu e ainda defende o torturador Cel. Ustra, que torturou inocentes nos porões do DOI-CODI sob a complacência do exército e da grande mídia nacional.
Agora, 39 anos depois, o filho de Jair, o deputado federal Eduardo Bolsonaro acusa o Brasil de ser uma ditadura. Afinal, eles gostam ou não de ditadura? Que ditadura é essa que funciona com todas as instituições democráticas e com liberdade de imprensa?
No episódio mais recente e patético, os mesmos políticos de direita votaram para que o mandante dos assassinatos de Marielle e seu motorista Anderson ficasse livre da prisão. Em 2017, queriam, Lula preso mesmo sem terem provas, num tribunal de exceção montado no picadeiro de Moro e Deltan em Curitiba, mas não querem um mandante de assassinatos preso?
Com relação ao deputado Domingos Brazão, preso por ser o mandante dos crimes de assassinato, logo que este recebeu ordem de prisão, os deputados de direita correram as redes sociais tentando associá-lo ao PT. Entretanto, a mentira não resistiu a cinco minutos na mídia, visto que o mandante de assassinatos sempre apoiou Bolsonaro em campanhas eleitorais na baixada fluminense. São ambos apoiadores de milicianos.
Essa escória política, ralé do baixo clero do submundo da política nacional defende tudo que a esquerda é contrária, porém, sem terem provas, argumentação e inteligência.
Perderam a eleição limpa e democrática, não conseguiram encontrar uma prova sequer de fraude, acusam quem defendeu a lisura do processo eleitoral e defendem quem disseminou fake news criminosas antes e durante as eleições.
O deputado federal sem projetos e completamente improdutivo Eduardo Bolsonaro pagou o consultor político argentino Fernando Cerimedo para atuar em sua campanha de reeleição à Câmara dos Deputados. O mesmo foi usado para espalhar mentiras sobre as urnas eletrônicas.
Esses deputados e senadores improdutivos da extrema direita nacional criaram uma narrativa mentirosa para poder manter os seus eleitores e apoiadores em transe. É impensável que em pleno século XXI, era da informação e da tecnologia avançada, tenhamos no Brasil tanto atraso, tantos brasileiros cegos, surdos e mudos, votando e apoiando pessoas que não fazem nada pelo país nem pela sociedade e ainda por cima trabalham contra os trabalhadores, as mulheres e os pobres.

SUCESSÃO?

Tania Tavares – Professora – SP – taniatma@hotmail.com

Este embate do Lira (CPIs) entre a Câmara e o Senado/STF é fogo de palha. O ano que vem vamos ter um novo Presidente da Câmara, e Lira quer continuar recebendo as “mordomias ” do cargo, não quer receber café frio!

Quanto mais Democracia, mais Saúde ?

Dr. Flávio de Andrade Goulart*

O tema da democracia esteve em alta no início do mês de abril, por motivo do sexagésimo aniversário do golpe militar de 1964. Há controvérsias quanto à data exata do evento: 28 ou 31 de março. Mas, convenhamos, a data mais adequada seria o dia 1º de abril. A respeito de tal palavra – democracia – há uma reiterada afirmativa, por parte dos militantes do SUS, de que exista uma relação direta entre a qualidade e a efetividade da saúde do Brasil com o grau de democracia aqui praticado. Sinceramente, não sei se é bem assim, ou pelo menos não creio que haja uma correspondência direta entre uma coisa e outra. Senão, vejamos. Na verdade, a militância, principalmente a mais tradicional dá como existir relação totalmente biunívoca, ou seja: mais saúde é igual mais democracia e mais democracia corresponde a mais saúde, como se uma coisa dependesse e fosse capaz de gerar a outra. Entretanto, penso que são coisas distintas, as quais não adianta tentar ungi-las com alguma aproximação genérica, embora não tenha dúvidas de que continua valendo a pena lutar pelas duas. Uma coisa é certa: a palavra democracia se presta a variados usos e devemos cuidar de não a vulgarizar ou camuflar, tomando-a pelo que ela definitivamente não é. Podemos trazer a argumentação para realidades mais próximas a nós ou relativas à época em que vivemos.
Tomo com exemplo os casos de Cuba e EUA. De um lado um regime socialista, com forte ou quase total presença estatal, planejamento centralizado e forte; de outro, o império da livre iniciativa, das forças de mercado e da pulverização de qualquer tendência centralizadora. De um lado um regime de partido único, com eleições diretas apenas no nível legislativo e sagração de lideranças a partir de decisões de um politburo; do outro um processo ascendente de escolhas, disputas à luz do dia (ou quase), grandes convenções políticas festivas e liberdade partidária.
Pois bem, ambos os países se tomam como democráticos. Os EUA, aliás, se consideram não só a verdadeira pátria de nascimento, mas também se veem como verdadeira polícia da proteção da democracia no mundo. Mas na saúde, Cuba tem indicadores melhores do que a nação mais ao Norte. Não só em termos de mortalidade infantil ou por doenças crônicas, por exemplo, mas também nas infecciosas agudas, nutricionais e causalidades externas, para não falar nas facilidades de acesso à saúde incomparavelmente maiores do que ao norte do Golfo da Flórida. Não custa indagar: como se sustenta, diante disso, aquela frase entusiástica dos militantes do SUS? Não se sustenta, claro, a não ser à custa de alguns subterfúgios…
E o Brasil? Nosso país é formalmente classificado como democracia, embora sob ameaças constantes, mas o essencial nós ainda temos: eleições diretas; liberdade de expressão e reunião; imprensa que às vezes tropeça, mas dá conta do recado; partidos políticos variados (até demais…); três poderes em atividade etc. Mas em matéria de saúde todos sabemos das limitações do panorama, com indicadores apenas sofríveis e muitos deles em declínio. O surgimento da pandemia, no contexto do governo negacionista, irresponsável e incompetente, pôs a nu nossa fragilidade sanitária. O SUS segurou a barra como pôde, mas fosse ele mais robusto e fortalecido pelas políticas públicas e pelo apoio dos cidadãos – e isso não vem de hoje – talvez o resultado de sua ação fosse ainda melhor, sem chance de que um governo o debilitasse tanto, como aconteceu nos últimos anos temer-bolsonaristas. Mas apesar de tudo não é o caso de desprezar o SUS e muito menos ignorar que sem ele a situação ainda seria pior. O nascimento do SUS coincide com a redemocratização do país, mas nem assim creio que a questão da democracia faça parte direta da equação da saúde. Uma ditadura até poderia fazer mais pela saúde, embora, sem dúvida e por muitas outras razões, seja melhor apostar na democracia, mesmo capenga como a que temos.
Assim, cabe introduzir conceitos próximos, porém diferenciados, na discussão, ou seja, igualdade e liberdade, para definir se isso teria de fato influência sobre o estado de saúde de uma dada população.
O que seria, afinal uma boa democracia ou, para não corrermos o risco de adicionar juízos de valor muito abrangentes, uma democracia que realmente funcione? Apenas como aproximação ao cerne da questão arrisco um palpite: democracia, na saúde, pelo menos, seria aquela situação em que a liberdade e a igualdade estejam em equilíbrio – e que este seja o mais estável possível. Voltemos ao exemplo acima: em Cuba, em nome da igualdade foi sacrificada a liberdade; nos EUA se daria o inverso: muita liberdade de ação e restrições fortes a uma igualdade verdadeira.
Liberdade, sem dúvida, é uma bela e legítima aspiração, mas é bom lembrar que na saúde ela pode significar a capacidade de agir dentro de uma lógica de mercado, no que os principais beneficiários serão sempre aqueles que fazem parte daquela minoria de portadores das chaves capazes de abrir as sucessivas catracas físicas e financeiras que se interpõem a um atendimento digno e necessário. É assim que a igualdade se esvai.
Entre a liberdade e a igualdade, portanto, existe um equilíbrio delicado e difícil de se obter, um dilema do qual a maioria dos sistemas de saúde atualmente em vigor não escapam. É aí que entra o Estado, que o velho Marx já havia sentenciado com um “escritório de interesses da burguesia” – ou de interesses do Mercado, se quisermos.
Conclusão óbvia, que contraria o dito dos próceres da nossa reforma sanitária: para discutir democracia, assim como liberdade e igualdade temos, primeiro, que nos ater à forma de organização do Estado, sendo a saúde consequência disso, não propriamente um fator capaz de gerar maior ou menor conteúdo democrático à vida social.
Vale lembrar também que a Saúde é algo que depende de múltiplos fatores, entre eles a renda, a educação, o acesso a serviços, a qualidade de vida, o mundo do trabalho, as desigualdades sociais em geral. Já a Dona Democracia, esta pobre senhora tão ameaçada nos dias de hoje, ela pode não ser um fator determinante, mas sem dúvida é benfazeja não só para a Saúde, para a Educação, para a Justiça, ou qualquer tipo de política social, enfim. Em conclusão, as lutas por mais saúde e por democracia podem e devem ser convergentes, mas as duas coisas, em termos de essência e metas, são essencialmente distintas.
A este respeito. li, há tempos um artigo da revista The Lancet no qual os autores indagam se os estatutos da democracia contribuem realmente para a saúde pública, recorrendo a estimativas de mortalidade por causas específicas e expectativa de vida livre de HIV, além de dados da carga global de ferimentos e fatores de risco, relativos a 2016. Cotejando tudo isso com informações sobre o tipo de regime foi analisada a associação entre a democratização e a saúde da população em 170 países, no período de 1980 a 2016. Assim, descobriu-se que a expectativa de vida adulta livre de HIV melhorou mais rapidamente nos países em desenvolvimento que fizeram a transição para a democracia no último meio século.
E mais: que a qualidade da vida democrática, particularmente definida como ocorrência de eleições livres e justas, seria responsável por 22% da variação positiva nas doenças cardiovasculares, 18% nas lesões de trânsito, 17% na tuberculose, 10% no câncer, com frações menores para outras doenças, principalmente não transmissíveis. Isso parece ser mais influente do que próprio PIB, que seria responsável por apenas 11% da variação nas doenças cardiovasculares e 6% no câncer, por exemplo. A “qualidade da democracia” não parece estar associada a aumentos no PIB per capita, mas está associada a declínios na mortalidade por doenças cardiovasculares e aumentos nos gastos públicos em saúde.
Será que nós realmente precisamos de democracia? – indagam os autores. Os choques entre movimentos políticos populistas e as instituições liberais, como se vê hoje não só no Brasil como em outros países, recomendam, por si só, prestar atenção no assunto, além de levantarem questões urgentes sobre como os seres humanos devem ser governados. É lembrado, também, que os países mais democráticos se abrem às eventuais queixas sobre abusos dos direitos humanos.
Os autores do estudo ainda sustentam que a democracia provavelmente funciona como aquela “mão invisível” de que falava Adam Smith, ao criar equilíbrio entre oferta e demanda. Mas, em contrapartida, se tal mão invisível regula os mercados para coisas boas, as mãos invisíveis do escândalo, da exposição na mídia, das eleições e da reforma também influem na regulação dos sistemas de saúde públicos e privados.
Certamente a história já demonstrou que a expansão dos direitos civis desempenhou um papel importante na melhoria da saúde, tomando como exemplos o Reino Unido e os EUA. O presente estudo sugere que suas conclusões podem ser aplicadas globalmente, com descobertas relativas a como, durante o último século e meio, a mortalidade em países de alta renda declinou e os sistemas de saúde melhoraram em paralelo ao aumento da renda e melhores condições de vida, configurando um “grande escape” em relação à pobreza e à doença.
Mas tem mais: como possíveis razões para a realidade desalentadora de muitos países, particularmente na África, com os piores sistemas de saúde, está o fato de que têm sido governados por autocratas corruptos que mantêm o poder pela força e podem ignorar o bem-estar de seu povo sem repercussões. Isso deveria ter implicações nas atitudes da comunidade global de desenvolvimento, mas é contraposto pela antiga suposição de que, nos países pobres, especialmente, os ditadores são melhores em fazer as coisas porque podem ignorar as demandas de grupos pequenos e competitivos na sociedade. Em suma, postulam que a defesa da saúde precisa se ater a algo mais do que clamar por mais financiamento e lamentar a corrupção.
Não resisto a colocar aqui um depoimento pessoal sobre o tema. Estive estagiando no Canadá nos anos 90 e ali tive oportunidade de participar de uma reunião do Conselho de Saúde do Quebec. Na plateia, no máximo 12 pessoas, entre eles gestores, prestadores privados (filantrópicos), alguns sindicalistas. O evento durou menos de duas horas e grande parte de seu tempo foi tomado pela exposição de um relatório de atividades e planejamento por parte da Diretora Regional de Saúde. Seguiram-se algumas perguntas com um breve debate. O relatório apresentado foi distribuído, muito bem impresso e ilustrado, como sempre acontece naquele país. Ao final, cafezinho, refrigerantes, profiteroles… E ponto final. Fiquei pensando com meus botões: que democracia é essa, em que os mandatários já trazem tudo pronto, não há paridade de representação e nem há debates. É que minha cabeça, lamentavelmente, não tinha chegado a Montreal. Estava em pleno mundo tupiniquim… Mais tarde percebi que estes mecanismos de conselhos, participação social (lá ninguém fala em “controle”) representam apenas uma parte, pequena talvez, entre muitas, dos instrumentos de uma verdadeira Democracia (pode nem ser tão “verdadeira” assim, mas certamente é maior e muito mais profunda do que a nossa…).
Foi assim que percebi a democracia, para merecer tal nome, se faz com consciência política, imprensa livre, mecanismos difusos de participação nas comunidades, voto distrital, recall eleitoral, voto não obrigatório – coisas assim. Conselhos também, mas não com a “sacralização” e a burocratização que se faz deles no Brasil.
Concluindo: mais saúde = mais democracia? Depende… Estamos falando de que qualidade de democracia e de quais direitos e deveres que se quer garantir em saúde? O certo é que a correlação não seria assim tão direta e biunívoca, como querem os militantes do SUS.
Para a Saúde (e para o resto) Democracia é benfazeja, mas sozinha não é capaz de tudo.
*Flávio de Andrade Goulart é médico, professor de Medicina na UFU e na UNB, secretário de Saúde em Uberlândia – MG

Terceira Guerra Mundial?

Tania Tavares – Professora – SP – taniatma@hotmail.com

Gostaria de saber dos que simpatizam e apoiam os grupos terroristas: Hamas, Hezbollah e outros que são financiados pelo Irã, uma ditadura, acham deste ataque covarde a Israel que pode nos levara a uma 3ª guerra Mundial? Vão ler e aprender História!

DATAS IMPORTANTES PARA A ELEIÇÃO MUNICIPAL DESTE ANO

Ivan Santos – Jornalista

O Calendário Nacional Eleitoral que define normas para as eleições municipais deste ano segue de acordo com as predefinições pela Justiça Eleitoral. Os cidadãos brasileiros que que precisam tirar o título ou eleitoras e eleitores que desejam fazer a transferência de domicílio eleitoral ou alterar o local de votação têm até 8 de maio de 2024 para requerer o que quer: 151 dias antes do dia da eleição. É importante que todas e todos consultem como está a situação eleitoral. Caso haja pendências, a regularização deve ser requerida dentro do mesmo prazo.
Fechamento do cadastro eleitoral
Após o período do alistamento, a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) determina que nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de transferência seja recebido dentro dos 150 dias anteriores à data da eleição. Portanto, a partir de 9 de maio, o cadastro estará fechado.
Teste de Confirmação do TPS
Entre os dias 15 e 17 de maio de 2024 acontece, na sede do TSE, em Brasília, o Teste de Confirmação. No evento, as investigadoras e os investigadores participantes do Teste Público de Segurança da Urna (TPS), ocorrido no período de 27 de novembro a 2 de dezembro do ano passado, voltam ao Tribunal para conferir se as soluções aplicadas pela equipe técnica foram suficientes para corrigir os achados encontrados durante a realização do TPS.
Financiamento coletivo
Em 15 de maio, pré-candidatas e pré-candidatos poderão iniciar a campanha de arrecadação prévia de recursos na modalidade de financiamento coletivo, desde que não façam pedidos de voto e obedeçam às demais regras relativas à propaganda eleitoral na internet.
Convenções partidárias e registros de candidatura
Entre 20 de julho e 5 de agosto é permitida a realização de convenções partidárias para deliberar sobre coligações e escolher candidatas e candidatos às prefeituras, bem como ao cargo de vereador. Definidas as candidaturas, as agremiações têm até 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral.

Dia D de vacinação alcança adesão histórica de cidades mineiras e reforça importância da prevenção

Vacina Mais Minas: cerca de 600 municípios aderiram ao movimento para ampliar cobertura vacinal no estado

Gov. MG.

Para ampliar o acesso à vacina e garantir a proteção da população, mais de 600 municípios mineiros promoveram, no sábado (13/4), o Dia D de vacinação. As ações contaram com o envolvimento importante e que amplia a oferta do imunizante para além dos postos de saúde: cerca de 2 mil escolas realizaram ações de mobilização e estratégias de imunização.

No bairro Pinheiro, município de Alfenas, um dos locais de vacinação foi a escola Cemei Professor Leco. Aproveitando a oportunidade, a professora Kenia Alves levou o filho Lucas, de 3 anos, para vacinar. O menino recebeu a vacina da gripe gratuitamente.

“A gente teve a oportunidade de receber a vacina aqui na escola. E isso é de grande valia. Quero enfatizar aqui toda a colaboração que a gente tem dos profissionais da saúde, porque eles se disponibilizaram para vir aqui hoje. Muitas mães e pais que não têm condições de ir aos postos pela falta de tempo, pelos seus trabalhos, tiveram hoje a oportunidade de vacinar as crianças”, disse Kenia.

A diretora da escola e creche, Raquel Dias, acredita que a parceria entre a educação e a saúde é muito importante. “Todo ano, nessa época, as crianças ficam resfriadas, gripadas. A vacina ajuda a evitar e a enfraquecer a doença. Assim, a gente pode ter as crianças sempre saudáveis aqui na escola”, avaliou.

Repercussão

Secretária adjunta da Secretária de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Poliana Cardoso Lopes, comemorou o envolvimento de diversos setores da sociedade que trabalharam de forma alinhada, realizando ações de vacinação em locais de grande circulação de pessoas e no ambiente escolar.

“Mais de 600 municípios mineiros estão fazendo ações para atualizar os cartões de vacinação da população. As nossas Unidades Regionais se mobilizaram para levar as vacinas para mais perto de onde a população está e assim conseguirmos ampliar a cobertura vacinal. Neste período, em especial, estamos reforçando a prevenção contra a gripe”, reforçou Poliana Cardoso.

A supervisão do Dia D foi realizada pela SES – MG por meio das 28 unidades regionais.

Asma

Em BH, os 152 centros de saúde da cidade e o Centro de Atenção à Saúde do Viajante permaneceram abertos durante o sábado (13/4), para a aplicação da vacina contra a gripe.

Como parte das ações previstas, as equipes de saúde realizaram também busca ativa de crianças com asma.

Com isso, durante o dia Dia D, esse público pode, além de receber a vacina contra a gripe, realizar o acompanhamento da situação clínica.

“A gente precisa aumentar rápido a cobertura vacinal, para evitar complicações e, até mesmo, óbitos. O que desejamos com uma ação como essa é chamar a atenção, sensibilizar os pais, sensibilizar os idosos para a vacinação”, afirmou o secretário municipal de saúde de Belo Horizonte, Danilo Borges Matias.

Ele completa dizendo que as equipes estão visitando aquelas crianças que tiveram passagem pelos serviços de urgência recentemente, para que eles possam não somente vir procurar a vacina, mas também agendar consulta nos centros”, refoça Matias.

Parque Municipal

No Parque Municipal Américo Renné Giannetti, no Centro da capital, foi montado um ponto de vacinação. E o grupo Movimento BH Mais Feliz realizou oficinas de malabares e de pintura facial.

O Zé Gotinha e as mascotes da Guarda Municipal e dos principais times mineiros também estiveram no local para auxiliar nas ações de sensibilização.

Para os adultos e idosos, a Secretaria Municipal de Saúde oferece, ainda, aulas de Lian Gong, que é uma prática chinesa desenvolvida para prevenir e tratar dores no corpo.

A mobilização contou também com um evento do Sesc em Minas, que promoveu ações gratuitas em comemoração ao Dia Mundial da Saúde.

A programação incluiu aferição de pressão arterial, quick massage, educação em saúde, lanche saudável, ginástica coletiva, atividades de recreação como cama elástica, intervenções circenses e avaliações físicas.

No palco principal, ocorreram palestras do especialista em qualidade de vida Márcio Atalla e da nutricionista Laura Gontijo sobre saúde, longevidade e hábitos saudáveis. Além de apresentações artísticas com o bloco carnavalesco Asa de Banana, Circo do Sufoco e do cantor Well Figuerê.

Divinópolis

Ao todo, 26 cidades da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Divinópolis aderiram à mobilização Vacina Mais Minas.

Equipes das secretarias municipais de Saúde estiveram presentes em mais de 37 escolas para oferecer vacinas previstas no Calendário Nacional de Vacinação, assim como as de campanhas específicas, com imunizantes contra a covid-19 e a influenza (gripe).

Suelen Santos, referência técnica da Imunização da Superintendência Regional de Saúde de Divinópolis, explica que a vacinação nas escolas é uma forma de oportunizar a atualização dos cartões de vacinação.

“É uma oportunidade de atualizar o cartão de vacina da população, aumentar a cobertura vacinal e, consequentemente, prevenir doenças”, destacou a referência de imunização da SRS Divinópolis.

Conheça mais ações realizadas na regional de Divinópolis neste link https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/story/19747-vacinacao-nas-escolas-vacina-mais-minas-mobiliza-26-cidades-da-macrorregiao-de-saude-oeste

Triângulo Norte

Ao todo, cerca de 200 escolas no Triângulo Norte estão recebendo, neste mês de abril, a visita das equipes de saúde, seja para conferir a situação vacinal, quanto para a aplicação das vacinas e ações educativas, com professores, alunos e responsáveis.

A referência técnica da SRS Uberlândia do Programa Saúde na Escola, José Domingos Prado, reforça a importância do envolvimento da comunidade escolar.

“Os pais e responsáveis devem ficar atentos ao recado da escola. Nas escolas que haverá aplicação de vacina, é importante enviar o cartão e preencher o termo de autorização ou levar a criança até uma Unidade de Saúde para completar o esquema vacinal, conforme o Programa Nacional de Imunizações (PNI), além de aproveitar a oportunidade do Dia D, no sábado”, disse a referência técnica.

Conheça mais ações realizadas na região do Triângulo Norte neste link.

Reforço

Além das diversas atividades de mobilização, SES-MG disponibiliza material de comunicação para ser utilizado e reforçar as ações nos territórios.

São peças que podem ser editadas conforme informações das escolas e dos municípios. Nas escolas, o material pode ser trabalhado para incentivar os pais e responsáveis a vacinarem as crianças e adolescentes.

O material está disponível em www.saude.mg.gov.br/vacinamaisminas

Governo de Minas entrega 48 novas viaturas da Polícia Civil e beneficia 33 municípios

Aquisição representa investimento de mais de R$ 5,7 milhões para distribuição de frota

Secom/PMU

Em mais uma ação voltada ao reforço da segurança em todo o estado, o Governo de Minas entregou na tarde desta segunda-feira (15/4), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, 48 novas viaturas para a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

A solenidade contou com a presença do secretário de Estado de Governo, Gustavo Valadares, e da chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, delegada-geral Letícia Gamboge, entre outras autoridades.

A frota será direcionada para delegacias da capital, da Região Metropolitana e do interior, entre unidades especializadas e territoriais.

“O sentimento de segurança da população mineira só cresce. Isso não ocorre por mágica e sim pelo empenho dos policiais. Com essas entregas, a população se sente ainda mais segura. E isso só é possível pelo excelente trabalho da Polícia Civil, assim como toda a segurança pública do estado”, destacou o secretário de Estado de Governo, Gustavo Valadares.

Os recursos investidos na aquisição dos veículos são provenientes de convênios federais, transferências especiais e emendas estaduais e somam cerca de R$ 5,7 milhões.

“Para nós, sempre que temos uma entrega, o simbolismo é ainda mais importante que o valor investido pois temos a ciência que estamos deixando Minas Gerais ainda mais segura para a população”, frisou a chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, delegada-geral Letícia Gamboge.

A delegada disse ainda que o esforço para equipar as forças de segurança é diretriz de governo e, internamente na Polícia Civil, de gestão.

“Então, nós temos aqui mulheres e homens que dedicam-se dia a dia para que nós tenhamos a melhor entrega para os mineiros. Podem ter a certeza de que esses recursos aqui investidos realmente serão muito bem utilizados para as nossas unidades territoriais e especializadas”, assegurou.

Serão distribuídas viaturas caracterizadas e descaracterizadas, conforme necessidade da unidade policial, com o objetivo de fortalecer os trabalhos de polícia judiciária e, consequentemente, as investigações e ações de repressão ao crime.

Municípios contemplados

No total, serão contempladas delegacias de Polícia Civil sediadas em 33 municípios de diferentes regiões do estado.

Além da capital Belo Horizonte, Contagem, Betim, Esmeraldas, Ibirité, Mário Campos, Ribeirão das Neves, Lagoa Santa, Santa Luzia, Taquaraçu de Minas, Juiz de Fora, Planura, Passatempo, Três Corações, Bom Despacho, Pará de Minas, Ituiutaba, Santa Vitória, Lagoa Grande, Patos de Minas, Janaúba, Mato Verde, Montes Claros, São Francisco, Caratinga, Barbacena, Diamantina, Caxambu, Inconfidentes, Itajubá, Carmo do Rio Claro, Poços de Caldas e São Sebastião do Paraíso.

Investimentos

Nos últimos cinco anos, diversos investimentos foram direcionados à Polícia Civil de Minas Gerais possibilitando incremento na frota, em armamento e equipamentos, melhorias estruturais nas unidades e reforço no quadro de pessoal.

O esforço do Governo de Minas objetiva aprimoramento das condições de trabalho e valorização dos servidores, com foco na promoção da segurança pública e na prestação de serviços de qualidade à população mineira.

De 2019 a 2023, foram adquiridas 1.211 viaturas para a instituição.

De janeiro a dezembro de 2023, o Estado também investiu em equipamentos como armas, coletes, placas balísticas e munições de diversos calibres.

Inscrições para Corrida do Trabalhador se esgotam em apenas um dia

Prova que abre Circuito de Corridas da Futel 2024 terá a participação de 1 mil pessoas

Divulgação/PMU

Em apenas um dia foram esgotadas as mil vagas disponibilizadas gratuitamente pela Prefeitura de Uberlândia, por meio da Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer (Futel), para a Corrida do Trabalhador. As inscrições foram feitas nesta segunda-feira (15) pelo site da Time Action e presencialmente no Espaço Saúde, no Parque do Sabiá (próximo à entrada do Tibery).

A prova será realizada na pista do Parque do Sabiá, no dia 1° de maio, com largada às 8h e percurso de 5 km. Os cinco primeiros colocados nas categorias geral masculino e geral feminino receberão troféus, enquanto os três primeiros colocados de cada faixa etária serão premiados com minitroféus. Além disso, todos que concluírem a prova receberão medalha de participação.

“Tivemos uma procura enorme logo no início da manhã desta segunda e as vagas oferecidas se esgotaram rapidamente. Esse sucesso demonstra o quanto a prova é aguardada pela população e evidencia a excelente aceitação das iniciativas desenvolvidas pela Prefeitura de Uberlândia”, afirmou o coordenador de corridas da Futel, o profissional de educação física Robson Medeiros.

Esta será a primeira prova do Circuito de Corridas da Futel 2024. Além da Corrida do Trabalhador (1° de maio), estão programados o Desafio do Parque (10 de novembro) e a Corrida Zumbi dos Palmares (19 de novembro). Também serão realizadas outras três provas com apoio da Futel: a Corrida da Infantaria (26 de maio), a Corrida do Bombeiro (29 de junho) e a Alferes Run (22 de setembro).

Entrega do kit

A entrega do kit do atleta acontecerá no dia 29 de abril (segunda-feira), das 8h às 18h, no Parque do Sabiá. A retirada é obrigatória para todos os inscritos.

Energia limpa: Minas Gerais atinge 8 GW em energia solar fotovoltaica e garante liderança nacional

Ações do Governo de Minas, como o Projeto Sol de Minas, impulsionam o estado em compromisso com energia renovável

GOV. MG.

Minas Gerais ocupa lugar de destaque no setor de energia limpa mais uma vez. O estado atingiu o marco histórico de 8 GW de geração solar fotovoltaica em operação na última semana (3/4). Tal resultado reforça que as ações do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), têm sido essenciais para a manutenção da vanguarda de Minas no setor de energia solar, um dos mais dinâmicos do estado.

Fernando Passalio, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, destaca que este recorde é fruto do empenho constante do Governo de Minas para impulsionar a produção de energia solar.

“O Governo do Estado, por meio da Sede e sua Diretoria de Energia, tem criado e impulsionado iniciativas que visam incentivar a vinda de novos investimentos relacionados à geração de energia renovável. Minas é o maior gerador de energia solar fotovoltaica do Brasil, e mantemos o pioneirismo com trabalho constante, evidenciado pelo crescimento exponencial”, conclui.

Destaque nacional

Cerca de um quinto de toda a energia solar produzida no Brasil está concentrada em Minas Gerais. É o que aponta o levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em 2024. 

O feito é decorrente da somatória da geração de energia solar centralizada (4,33 GW), ou seja, grandes centrais de produção de energia elétrica como usinas; junto à modalidade distribuída (3,67 GW), que é a energia gerada na própria região de consumo.

A somatória destes resultados reforçam o papel de protagonismo exercido pelo estado em relação a esse tipo de energia, além do compromisso do Governo de Minas com a geração de energia por meio de fontes limpas e renováveis.

Ao atingir 8 GW, a energia solar em operação de Minas corresponde a 71,27% da capacidade instalada total da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, maior usina hidrelétrica do Brasil e a quarta maior usina hidrelétrica do mundo, segundo a Aneel.

No comparativo, a potência instalada também é capaz de abastecer 5.2 milhões de residências (com um consumo médio residencial de 170 kWh/mês) e beneficiaria mais de 15,8 milhões de pessoas.

Cenário energético

Somente de janeiro a abril de 2024, 12 novos módulos de geração solar centralizada foram conectados à rede mineira de distribuição, nos municípios de Betim, Jaíba e Paracatu, somando um incremento de 473 MW na potência fiscalizada do Estado.

Ao mesmo tempo, 166,44 MW de geração distribuída entraram em operação em todo o estado, totalizando um acréscimo de 0,63 GW de energia solar operacional em Minas, correspondendo a 13,1% do total de potência instalada à nível nacional, ficando atrás somente de São Paulo que detém 13,8% do total.

Energia limpa e renovável em todas as cidades de Minas

Além disso, 100% dos 853 municípios de Minas Gerais possuem ao menos uma unidade de geração de energia solar fotovoltaica. Dos 834 empreendimentos em fase de construção ou com construção não iniciada em Minas Gerais que serão agregados à matriz energética do estado, 810 são de geração solar fotovoltaica.

Sol de Minas

Para compreender o sucesso de Minas Gerais na geração solar fotovoltaica, é fundamental ressaltar o papel do Projeto Sol de Minas, que tem alavancado seu protagonismo no setor desde a sua criação em 2019.

Depois da implementação do projeto, Minas Gerais passou de 518,55 MW de potência instalada em energia fotovoltaica em 2018 para 8.005,83 MW em 2024, um crescimento de mais de 15 vezes. 

Para o subsecretário de Atração de Investimentos e Cadeias Produtivas, Frederico Amaral, o programa Sol de Minas não apenas prioriza a capacitação de gestores municipais, mas também desempenhapapel crucial na formulação de políticas públicas destinadas a impulsionar a geração de energia solar.

Essas iniciativas, conforme destacadas pelo subsecretário, não só promovem o desenvolvimento da indústria solar em Minas Gerais, mas também elevam seu protagonismo no cenário energético estadual.

“A priorização do tema e criação do Sol de Minas foram imprescindíveis para a rápida evolução do setor dentro de um período de quase 6 anos, além de alavancar o protagonismo de Minas”, destaca Amaral.

Ações

Ele destaca como ações que têm dado resultado a capacitação dos gestores municipais para a atração de investimentos e criação de políticas públicas para o setor solar; a elaboração do Atlas Solarimétrico, em conjunto com a Cemig, para apontar os pontos de oportunidade e conexão no estado; a elaboração de incentivos fiscais para produção de energia elétrica de fonte renováveis; e a simplificação do procedimento de licenciamento ambiental para geração de energia solar.

O superintendente de Política Minerária, Energética e Logística, Pedro Sena, reforça que as medidas implementadas pelo programa Sol de Minas visam não só aumentar a capacidade de geração de energia elétrica, mas também fortalecer a cadeia produtiva da energia solar fotovoltaica, que contribuem para posicionar Minas Gerais como líder no cenário energético nacional.

“Estes números são importantíssimos para entender a posição do estado como referência nacional no setor. As medidas, entre outras, são implementadas com os objetivos de aumentar a capacidade instalada de geração de energia elétrica, fortalecer a cadeia produtiva da geração de energia solar fotovoltaica, aumentar a participação de energias limpas na matriz energética do estado e reduzir a emissão de gases do efeito estufa, reiterando a afirmativa de zerar as emissões de carbono” conclui.