Paulo Henrique Coimbra de Oliveira – Economista – RJ
Muito se fala e com razão das emendas parlamentares e com razão. Em torno de 50 bilhões escoam no ralo da corrupção. Mas não vejo nenhum comentário sobre as emendas judiciais. Elas servem para pagar os imorais penduricalhos do judiciário e também do ministério público. E já estão presentes há muito mais tempo. Desde 1988. São atualmente mais de 20 bilhões . E para ambos os tipos de emendas nada se faz para acabá-las. A soma das 2 no montante de 70 bilhões, dados fornecidos pelas mídias cobriria o déficit orçamentário e ainda sobraria 20 bilhões para investimento. A melhora nas contas públicas poderia começar por aí.
O ilustre presidente do STF já julgou a questão. Se houver uma reforma administrativa feita pelo congresso (o que é natural, pois é deles a prerrogativa de legislar) a resposta de Fachin é de conhecimentok público: ele disse com todas as letras que não admitirá que toquem no poder judiciário. E estamos conversados… Mas afinal, quem quer perder mordomias e benefícios?