Gustavo Hoffay – Agente Social
A arrogância de Trump e originada que é do exacerbado nacionalismo norte-americano, vem transformando os EUA em uma grande ilha e para onde ele pretende – em sua insanidade pessoal e política – carrear grandes investimentos externos , concentrar riquezas e exportar valiosos excedentes. Obsessivo e aparentemente desassisado, aquele filho de uma imigrante escocesa assusta o mundo também pela sua incrível e invejada capacidade de encantar e convencer a grande maioria do povo norte-americano de que está absolutamente certo, ao adotar drásticas e inéditas medidas restritivas comerciais a nível internacional e ainda de buscar, a qualquer custo, a hegemonia da raça branca e de origem européia e asiática em seu país, o que leva-me a desconfiar que ele seja membro efetivo ou ao menos um profundo simpatizante da temida Ku Klux Klan, um movimento ardorosamente defensor da anti-imigração e o que poderia explicar a atual onda de maior deportação de latinos já verificada em toda a história dos Estados Unidos, entre outras causas absolutamente absurdas e principalmente no mundo atual, quando a globalização deveria proporcionar uma maior integração econômica, social e cultural entre os povos. Cercado que se colocou por um poderoso grupo de cães de guarda que o protege e subestima toda e qualquer manifestação doméstica e internacional contra a sua insana política nacionalista, Trump remete o mundo à sanha de Hitler e de alguns imperadores romanos que se achavam deuses ou semi-deuses, mesmo que (ainda) não tenha se decidido a nomear um cavalo para algum cargo no primeiro escalão do seu governo, assim como fez o imperador romano Calígula com o seu cavalo Incitatus. Enquanto o imperador Nero foi um implacável perseguidor de cristãos, Trump, imperador contemporâneo, o é de imigrantes de origem latina e africana e cuja grande maioria, sabe-se, tornou-se e ainda é a pedra angular da economia estadunidense (“imigrantes envenenam o sangue do país”- disse Trump). A exigência que parece fazer a si mesmo a respeito da purificação da população do seu país, espero que faça parte apenas de um exercício que visa desenvolver com fecundidade a sua fidelíssima parceria com os seus eleitores e cuja demonstração de virilidade e fidelidade foi consumada quando da tresloucada e criminosa invasão ao Capitólio em 06 de janeiro de 2021. E haveria formas do mundo se proteger e mesmo superar o estado psicopatológico de Trump, enquanto esse avança como a uma patrola desenfreada em suas excêntricas condutas? Depois de manifestar o insano desejo de anexar a Groelândia ao seu país e de trocar o nome do Golfo do México para Golfo da América, aquele imperador, descendente de alemães e escoceses e ciente do poderio militar que tem em mãos pode , a qualquer momento, ser vítima de uma novo surto psicótico agudo e comprometer a paz mundial em nome da supremacia norte-americana, embora haja quem defenda a teoria de que o “cão que ladra, não morde”…..; sim, pelo menos enquanto está de boca aberta! Enfim, Supertrump vai desabrochando-se na figura de um sub ser humano aos olhos do mundo, o que o caracteriza na qualidade de um ditador singular no país que é a referência-mor da democracia. Especialmente em relação à América Latina, Supertrump já afirma-se como a uma pessoa extremamente arrogante e, quiça, brevemente, reivindique para o seu país à ONU a extensa e rica região amazônica para os americanos ou, na pior das hipóteses, a invada enquanto apregoando estarmos abdicando dos nossos deveres de zelar convenientemente do “pulmão do mundo”. Em breve, muito possivelmente, Supertrump passe a ser adorado e glorificado não apenas dentro dos limites da sua nação mas, também, ante os olhos de republiquetas que anseiam pela intercessão de suas excentricidades e enquanto pasmadas e rendidas ao poderoso circo de marketing armado à sua volta. Quem viver, verá!