Ivan Santos – Jornalista
Segundo a intenção de votos para a próxima eleição presidencial por vários institutos conceituados, é grande a rejeição de parte significativa dos eleitores aos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao Capitão Mito Jair Messias Bolsonaro.
Uma parte dos eleitores não confia que o ex-presidente Lula fará uma administração séria sem corrupção e a outra não confia que o Capitão Mito cumprirá no segundo mandato as promessas que fez antes de assumir o primeiro e não cumpriu. No caso da aliança com o Centrão Corrupto o Mito faz exatamente o contrário do que prometeu: entregou a execução política do governo e a execução do Orçamento da República ao Centrão Velho de Guerra.
Os eleitores que desconfiam do astro da Esquerda ou no Mito da Direita têm motivos oriundos das experiências que tiveram com ambos no governo. Com Lula viram o Mensalão e agora, com o Mito, veem o Orçamento Secreto e a presença do suspeito Centrão no governo ao lado do Mito. Todos são como farinha do mesmo saco. Um desmanda na esquerda e o outro pinta e borda na direita.
Muitos eleitores temem que a volta de Lula ao Governo volte a corrupção com desvio de dinheiro público como ocorreu na Petrobras e o alinhamento internacional com governos de esquerda corruptos. Outros temem que a continuação de Bolsonaro encaminhe o Brasil para um processo de inflação galopante como o que já houve por aqui antes do Plano Real no governo de Itamar Franco.
As elevadas taxas de rejeição de Lula e de Bolsonaro mostradas pelas pesquisas recém divulgadas indicam que a radicalização entre os dois candidatos radicais não indica tranquilidade futura para o povo brasileiro.
O cenário de Fla-Flu na disputa eleitoral presidencial deste ano não indica tempo futuro promissor para os brasileiros. A campanha no rádio e na televisão vai começar nesta semana. Se não houver mudanças positivas nas próximas semana, nem esperanças, será preciso apelar para um Onipotente Poderoso disposto a olhar para o Brasil.