Ivan Santos – Jornalista

Pelo menos 12 veículos tradicionais da impressa nacional desapareceram da forma impressa e tentam sobreviver em espaços digitais na Internet. Alguns levarão poucos dos leitores que os liam quando eram impressos – os históricos jornais e revistas. Muitos leitores jovens hoje contestam conteúdos informativos e pedem a divulgação de amenidades e apreciam discursos de ódio. Ódio a tudo misturado com xingação sem pudor nem respeito. Quem não “agir novo” pode ser dispensado ou ignorado por gente da nova política e fica sem faturamento para sobreviver. Estamos a sentir a grande revolução cultural nacional que dominará entre nós depois da Pandemia do Vírus Covid 19.
A comunicação jornalística impressa no Brasil desde o ano passado enfrenta uma crise determinada por drástica transformação digital. Muitos veículos impressos tradicionais vão desaparecer. A primeira baixa no ano passado foi do Diário do Nordeste, publicado há 139 anos em Fortaleza. Fechou. Tenta sobreviver online.
A tradicional e história Rádio Roquette Pinto, do Rio de Janeiro, também fechou no o ano passado por falta de anúncios para sobreviver. No Rio Grande do Sul fechou e deixou uma enorme lacuna o tradicional jornal A CIDADE de Santa Maria, um dos mais importantes Centros Universitários do Sul do País.
Também no ano passado morreu um dos mais antigos jornais do Brasil, o centenário Jornal do Commercio (JC), do Recife.
O fechamento em série de jornais tradicionais do Brasil no ano passado foi assustadora e pode continuar com a mesma intensidade neste no.
O maior grupo de comunicação do Brasil liderado pela TV Globo também sofreu no ano passado. Importantes veículos desse poderoso grupo deixaram de circular. Por exemplo, a Revista Época. Não é o presidente Jair Bolsonaro que cria a crise por que passa o jornalismo impresso. É a drástica mudança de hábito que atinge hoje a sociedade mundial.