Ivan Santos – Ivan Santos
No Brasil, cientistas e pesquisadores já discutem o fim da Pandemia do Coronavírus. É uma sinalização animadora, mas os destroços deixados pelo mal na economia são visíveis.
Que nenhum liberal acredita que as empresas nacionais serão capazes de se reerguerem rapidamente no pós-pandemia e que o mercado volte animado como antes sem a ajuda do poder público. A teoria do afastamento do governo da economia é bonita, mas depois de uma crise como a provocada pela atual Pandemia, é quimera. O Governo precisa criar linhas de crédito e programas de incentivos para que a maioria dos setores produtivos na indústria e em alguns setores comercias voltem a funcionar.
Nas planícies da pátria o que se vê hoje é gente preocupada com a turbulência política decorrente de desentendimentos entre poderes da República. As pessoas esperam hoje por uma palavra do Governo para reativar a produção econômica que gere novos empregos e renda.
As autoridades sanitárias nos Estados já começaram a se reunir para retirar gradativamente as regras de isolamento social para incentivar a retomada das atividades, principalmente nos setores dos serviços.
No mercado a situação não é salutar. Inflação acima de 10%, juros mais caros, baixa capacidade de consumo da maioria da população, desemprego alto na faixa de 14% com 14 milhões de pessoas desocupadas, cerca de 30 milhões de trabalhadores informais e endividamento individual elevado. O governo precisa intervir para ajudar os agentes econômicos na difícil tarefa de produzir em crise. O líder nacional precisa acenar para a plateia que produz e para os trabalhadores. Pelo menos agora no começo do fim da Pandemia.