Ivan Santos – Jornalista
No passado recente era comum ouvir-se de lideranças políticas e sociais que a educação de qualidade era a mola propulsora do progresso econômico e da melhoria da qualidade de vida humana no País. Este por muito tempo foi um discurso dos políticos da esquerda. Os da direita diziam que na educação era precisa fazer melhor e com maior qualidade.
Em 2019 a direita assumiu o governo no Brasil e prometeu livrar a educação dos males da esquerda e moralizar o setor com práticas modernas. A direita está no poder a mais de três anos e meio, já trocou três vezes os ministros da educação e, ate agora ninguém conhece o plano de modernização da educação nacional.
Hoje são muitos os problemas presentes na educação brasileira, especialmente na educação pública. São muitos os fatores que produzem resultados negativos. Um exemplo: uma criança no sexto ano do ensino fundamental não sabe ler nem escrever. Se aprendeu a ler palavras isoladas não sabe interpretar o significado de uma sentença simples com sujeito, verbo e complemento.
Essa realidade nua e crua é resultado da estrutura educacional nacional com professores que recebem baixos salários e nenhum incentivo para o aperfeiçoamento contínuo. A realidade nas escolas mostra um ambiente atrasado e desconfortável para os estudantes e esta situação se complica com aulas online depois que começou o isolamento social imposto pela pandemia da covid.
O futuro da educação fundamental no Brasil é incerto e não sabido e, a sociedade continua a esperar que o terceiro ministro nomeado pelo atual presidente da República apresente um projeto de ação na educação para preparar os jovens do País para o mundo tecnológico que está a chegar depois da Pandemia. Em educação de qualidade o Brasil vai crescer como rabo de cavalo: pra baixo.